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A Origem do Empreendedorismo

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Por:   •  10/4/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  725 Visualizações

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EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo significa criar empresas ou produtos novos, agregar valor, é saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo

Empreendedorismo é “um fator crítico para o desenvolvimento econômico, pois não está restrito apenas à criação de novos negócios, comumente relacionado a pequenas empresas, mas pode e deve ser empregado pelas organizações existentes como forma de sistematizar seus processos internos para a geração das inovações empresariais. Empreendedorismo e inovação estão intimamente ligados e são ingredientes fundamentais para o desenvolvimento econômico”.

Muitas empresas têm procurado se renovar com o objetivo de acompanhar o rápido desenvolvimento tecnológico e a globalização dos mercados, bem como uma maior exigência dos consumidores por produtos e serviços de melhor qualidade e tecnologicamente mais avançados.

O principal ativo das empresas atuais são as pessoas

O empreendedorismo tem sua origem na reflexão de pensadores econômicos do século XVIII e XIX, conhecidos defensores do liberalismo econômico. Esses pensadores econômicos defendiam que a ação da economia era refletida pelas forças livres do mercado e da concorrência. “O empreendedorismo tem sido visto como um engenho que direciona a inovação e promove o desenvolvimento econômico (REYNOLDS,1997; SCHUMPETER, 1934).” Para Cantillon, o emprendedor era aquele que adquiria a matéria-prima por um determinado preço e a revendia a um preço incerto. Ele entendia que, se o empreendedor obtivesse lucro além do esperado, isso ocorrera porque ele teria inovado (Filion,1999).

O trabalho desenvolvido por McClelland (1971) focalizava os gerentes de grandes Empresas, mas não interligava claramente a necessidade de auto realização com a decisão de iniciar um empreendimento e o sucesso desta possível ligação (Filion,1999).

Ainda que a pesquisa não tenha sido capaz de limitar o conjunto de empreendedores e atribuir-lhe características certas, tem propiciado uma série de linhas mestras para futuros empreendedores, auxiliando-os na busca por aperfeiçoar aspectos específicos para obterem sucesso (Filion, 1991).

Características do empreendedor

Um empreendedor é um indivíduo que não espera as coisas acontecerem, mas é uma pessoa pró-ativa, ou seja, faz as coisas acontecerem. Um empreendedor está altamente motivado, tem boas ideias e sabe como implementá-las de forma a alcançar os seus objetivos. Um empreendedor é alguém que não tem medo de iniciar projetos de uma forma arrojada. Por esse motivo, é bastante comum um empreendedor assumir a direção de uma empresa.

O empreendedor é a pessoa que inicia e/ ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente. Essa definição envolve não apenas os fundadores de empresas, mas os membros da segunda ou terceira geração de empresas já existentes de seus fundadores. Mas o espírito empreendedor está também presente em todas as pessoas que – mesmo sem fundarem uma empresa ou iniciarem seus próprios negócios – estão preocupadas e focalizadas em assumir riscos e inovar continuamente.

O espírito empreendedor pode ser identificado por três características básicas:

1 - Necessidade de realização: McClelland, em sua pesquisa, identificou que os empreendedores apresentam elevada necessidade de realização em relação às pessoas da população em geral. O mesmo resultado apareceu entre os executivos que alcançam sucesso nas organizações e corporações. O impulso para a realização reflete-se nas pessoas ambiciosas que iniciam novas empresas e orientam o seu crescimento.

2 - Disposição para assumir riscos: o empreendedor assume vários riscos ao iniciar seu próprio negócio, como por exemplo os riscos financeiros em decorrência do investimento do próprio dinheiro, de abandonar o emprego seguro, riscos familiares ao envolver a família, riscos psicológicos pela possibilidade de fracassar, entre outros. Isso significa que essas pessoas preferem a situações arriscadas até o ponto em que podem exercer determinado controle pessoal sobre o resultado.

3 - Autoconfiança: quem possui autoconfiança sente que pode enfrentar os desafios que existem ao seu redor e tem domínio sobre os problemas que enfrenta. As pesquisas mostram que os empreendedores de sucesso são pessoas independentes que enxergam os problemas inerentes a um novo negócio, mas acreditam em suas habilidades pessoais para superar tais problemas.

Observa-se ainda que o empreendedor pode não ter um novo objetivo ou meta na sua vida. Porém, escapam de algum fator ambiental, segundo Russell Knight, encorajando-os a iniciar novos negócios. Os empreendedores nesta situação são classificados pelo autor como refugiados.

Empreendedores refugiados são aquelas pessoas que por fatores ambientais , ou seja, por questões pessoais, externos ou alheios a sua vontade os encorajam a buscar novos negócios.

Os tipos de refugiados são:

- Estrangeiros: pessoas que escapam das restrições políticas, religiosas ou econômicas de seus países de origem. Em geral, enfrentam discriminações ou desvantagens de cultura, língua e etc. ao buscar emprego. Isso força-os a iniciar um novo negócio.

- Corporativos: são aqueles que fogem do ambiente burocrático das grandes e médias empresas iniciando negócios por conta própria.

- Dos pais: são pessoas que abandonam a família para mostrar para os pais que podem fazer as coisas de maneira independente.

- Do lar: são aqueles que começam o próprio negócio após o crescimento dos filhos ou quando se sentem livres das responsabilidades de casa.

- Feministas: mulheres que sentem discriminações ou restrições em uma empresa e preferem iniciar um negócio que possam dirigir independentemente dos outros.

Além disso, o autor Norman Smith considera que os empreendedores apresentam enorme variação em seus estilos de fazer negócios. Existe de um lado o empreendedor artesão, caracterizado por pessoas que iniciam um negócio basicamente com habilidades técnicas e um pequeno conhecimento da gestão de negócios. Sua formação educacional limita-se ao treinamento técnico e, com isso, tem experiência técnica no trabalho, mas não dispõe de capacidade para se comunicar bem, avaliar o mercado, tomar decisões e gerir o negócio. No outro extremo está o empreendedor oportunista. É aquele que tem educação técnica suplementada

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