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A POLÍTICAS ECONÔMICAS ERA COLLOR (1990 A 1992)

Por:   •  8/11/2017  •  Resenha  •  2.357 Palavras (10 Páginas)  •  226 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

POLÍTICAS ECONÔMICAS ERA COLLOR (1990 A 1992)

GUARAPUAVA

2017

 NERY DE OLIVEIRA JUNIOR

EVERTON KOZIEL TLUSCIK

MATHEUS FELIPE DE OLIVEIRA

POLÍTICAS ECONÔMICAS ERA COLLOR (1990 A 1992)

Trabalho apresentado à disciplina de Economia Monetária do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual do Centro Oeste, como pré-requisito para obtenção de nota parcial referente ao primeiro semestre do ano letivo de 2017.

Profª: Josélia Elvira Teixeira.

GUARAPUAVA

2017

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4

2. DESENVOLVIMENTO        5

2.1. PLANO COLLOR I MARÇO DE 1990        5

2.2. PLANO COLLOR II JANEIRO DE 1991        7

2.3. O INICIO DO FIM        8

2.4. IMPEACHMENT SETEMBRO - 1992        9

2.5. PROJETO COLLOR E A ECONOMIA        10

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO.        11

REFERÊNCIAS.        12


1. INTRODUÇÃO

Este trabalho visa analisar o período econômico da era Collor que foi de 1990 a 1992, um período curto com muitas medidas tomadas, alguns acertos e muitas falhas. Pretende-se mostrar, de forma resumida, como o Plano Collor procurava estabilizar a inflação com medidas econômicas aplicadas neste período evidenciando os efeitos do mesmo e como a economia reagiu.

        


2. DESENVOLVIMENTO

A década de 1980 foi considerada como década perdida devido a grave crise econômica na região da América Latina. Fim da Guerra Fria, choque do petróleo, crise petrolífera, inflação, terremoto 1985, baixa geração de postos de trabalho, hiperinflação e escassez de produtos. Em 1987 Brasil declara moratória: Suspende por tempo indeterminado o pagamento dos juros da dívida externa. (CALOTE)

Em 1989 a inflação chega a 1782% ao ano, como base de comparação, em 2016 a inflação foi de 6,29% ao ano. A inflação é normal no crescimento econômico, muita economista veem uma taxa de inflação pequena mais positiva que uma taxa 0 ou uma deflação.

Porém no Brasil devido à alta inflação ouve o arrocho salarial (quando a mesma quantidade de R$ tem poder aquisitivo menor em um determinado tempo). Em 10 anos o Brasil sofreu com 6 moedas diferentes (1984 a 1994).

Collor assumiu no dia 15 de março de 1990. Foi o 1º Presidente eleito diretamente pelo voto popular em quase 30 anos em uma eleição verdadeiramente democrática, prometia medidas econômicas que seriam tomadas pelo novo governo em virtude da gravidade da situação do país, que se caracterizava por uma inflação extremamente elevada.

2.1. PLANO COLLOR I MARÇO DE 1990

Após quase trinta anos sem eleições diretas para Presidente da República, os brasileiros puderam votar e escolher um, entre os 22 candidatos que faziam oposição ao atual presidente José Sarney. Era novembro de 1989. Após uma campanha agitada, com trocas de acusações e muitas promessas, Fernando Collor de Mello venceu seu principal adversário, Luís Inácio Lula da Silva.

Collor conquistou a simpatia da população, que o elegeu com mais de 42% dos votos válidos. Seu discurso era de modernização e sua própria imagem validou a ideia de renovação. Collor era jovem, bonito e prometia acabar com os chamados “marajás”, funcionários públicos com altos salários, que só oneravam a administração pública.

Sua primeira medida, ao tomar posse no dia 15 de março de 1990, foi anunciar seu pacote de modernização administrativa e revitalização da economia, através do plano Collor I, que previa, entre outras coisas:

  • Volta do Cruzeiro como moeda;
  • Congelamento de preços e salários;
  • Bloqueio de contas correntes e poupanças no prazo de 18 meses;
  • Demissão de funcionários e diminuição de órgãos públicos;

O objetivo deste plano, segundo Collor, era conter a inflação e cortar gastos desnecessários do governo. Porém, estas medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular.

Trabalhadores, empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancárias. O governo chegou a bloquear em moeda nacional o equivalente a oitenta bilhões de dólares.

O governo Collor também deu início às privatizações das estatais e à redução das tarifas alfandegárias. Com produtos importados a preços menores, a indústria nacional percebeu a necessidade de se modernizar e correr atrás do prejuízo.

Seis meses após o primeiro pacote econômico, Collor lançou um segundo plano, o Collor II, que também previa a diminuição da inflação e outros cortes orçamentários. Mas, novamente, não obteve êxito e só fez aumentar o descontentamento da população.

ANOS

%

INFLAÇÃO

DÍVIDA EXTERNA

US$ BILHÕES

%

PIB

1989

1.782,9

99,3

1,9

1990

2.596,0

96,5

-5,1

1991

421,0

93,0

1,0

1992

988,0

110,8

-0,3

1993

2.087,0

114,3

4,4

1994

2.312,0

119,7

5,9

1995

75,0

129,3

4,2

1996

9,0

142,1

2,7

Fonte: Secretaria do Tesouro NacionaL

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