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A Politica Platão

Por:   •  24/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  153 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

CIÊNCIAS ECONÔMICAS        2020/2

DISCENTE: ALESSANDRA OLIVEIRA RODRIGUES DA PAZ

        Resenha crítica sobre o livro “A república”, Platão.

        A edição em português utilizada é uma tradução de Maria Helena da Rocha Pereira, sendo a 9ª edição da Fundação Calouste Gulbenkian, que foi traduzida do texto grego a partir da edição de J. Burnet, Platonis Opera, T. IV, Oxonii e typographeo Clarendoniano, 1949.

        O livro de “A república” são divididos entre 10 capítulos, onde cada capítulo foi publicado separadamente, e no final da obra, a junção resultou nesse livro. A pergunta principal do livro é sobre “O que seria a justiça?” e é apresentada em forma de diálogo entre Sócrates e seus amigos. Após um debate no que definiria a justiça, Sócrates e seus dois amigos idealizam uma cidade perfeita, onde a justiça existe e todos agem de forma justa a partir de suas regras estabelecidas e suas exigências pautadas.

A república perfeita de Sócrates

        A partir do livro II, Sócrates, Adimanto e Glauco começam a idealizar uma cidade, começando-a do zero. Eles decidem separar a república em três grupos sociais, sendo essas: A classe dos Guerreiros, a classe dos Produtores e a classe dos Filósofos.

        Para a classe dos guerreiros, debatem como seria baseada a educação dos guerreiros, para que sejam incorruptíveis e a protejam da melhor maneira possível. Estudam como a forma de educar pode influenciar na postura do guerreiro e como a ginástica é também um ponto importante para manter o corpo saudável.

        Para a classe dos produtores, o mercado dos agricultores e artesãos seria mantido com a divisão do trabalho, de forma pura, esperando que cada cidadão cumpra com seu dever, que seria se aprimorar na sua única tarefa, aquela que ele é mais apto por natureza.

        Para a classe dos filósofos, entramos em um outro assunto muito conhecido de Platão, sobre o “rei filósofo”, onde uma república só seria justa se fosse governada por sábios, que não desejam o poder e nem riqueza, que governem por dever e sem interferência da vida pessoal, em particular a família. E quanto a um governante, ele deve possuir estas qualidades, e que apenas os filósofos possuem a habilidade de governar de forma virtuosa, de forma justa e apenas por prazer, não remuneração.

As repúblicas reais

        As repúblicas reais são as formas de governo que existem e que Sócrates cita ao decorrer do seu diálogo, sendo elas: a monarquia (que inclui a oligarquia e a aristocracia e a timocracia), e a democracia (que a partir dela, pode-se existir um governo tirano).

        A monarquia quando o governo comandando apenas por uma pessoa, sendo na maioria dos casos, um rei, é chamado de oligarquia, um governo para poucos, onde só os ricos participam e os pobres não. Já uma monarquia onde a autoridade é compartilhada por vários homens, é chamada de aristocracia, onde um grupo de pessoas são mantidas no poder pela riqueza e pelo privilégio e não por ligação consanguíneo. Também existe a timocracia, definida por Platão como uma transição da aristocracia para a oligarquia, que começa a existir quando uma pessoa que possui os privilégios de um aristocrata, passa a perder seu poder e seus bens, passa a querer o poder por ambição e toma o trono e passa a governa para ele mesmo com seus próprios interesses.

        E um governo democrático, é quando a maioria da população (ricos e pobres), escolhem por aquele que querem que os representem, e represente a vontade do povo. Para Sócrates, a república se torna democrática quando os pobres alcançam o poder dos ricos, e distribuem os cargos e as responsabilidades entre eles.

        Por última a tirania, que é uma forma de governo que surge a partir da democracia, quando um indivíduo assume o poder de forma ilegal para representar a vontade do povo, mas ao invés disso, passa a representar somente suas próprias vontades.

As repúblicas que já existiram no Brasil

        A partir da proclamação da República, que o Brasil a ser considerado uma república em vez de apenas colônia, a primeira forma de república foi oligárquica, onde apenas os ricos estavam no comando, onde os interesses giravam em torna da elite paulista e mineira, que durou de 1889 a 1930.

        Em 1930, começando a Era Vargas, que procedeu de uma forma democrática, a partir de eleições. Em 1937, com muitos anos com Vargas no poder, oposições tentaram tirar ele do poder, e Vargas a partir de um golpe de estado, pôs fim ao período democrático e inaugurou o Estado Novo, o que pode se denominar como uma forma de governo tirânico, que durou até 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial. Voltou a ser um país democrático após conseguir retirar Vargas do poder e começar uma nova eleição.

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