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A Política Comercial dos Países em Desenvolvimento

Por:   •  25/8/2019  •  Abstract  •  349 Palavras (2 Páginas)  •  270 Visualizações

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Capítulo 10: A Política Comercial dos Países em Desenvolvimento

Segundo os autores, as mesmas ferramentas utilizadas para se analisar a política comercial nos países desenvolvidos podem ser utilizadas para analisar a dos países em desenvolvimento. Sabendo que os países em desenvolvimento, contudo, se preocupam com a promoção da industrialização e o enfrentamento da desigualdade da economia doméstica, a justificativa para a promoção de políticas econômicas governamentais em prol da industrialização vem sendo amplamente justificada pelo argumento da indústria nascente. Tal argumento prevê que os novos setores precisam de proteção temporária contra a concorrência estrangeira sólida. Isso, então, deve ser promovido através da adoção de barreiras à importação e do incentivo à indústria nacional.

Seguindo tal argumento, muitos países em desenvolvimento vêm seguindo políticas de industrialização pela substituição de importações, onde indústrias nacionais nascem e são protegidas da competição internacional através de cotas ou tarifas de importação. Krugman, contudo, afirma que o argumento da indústria nascente só é válido quando usado para justificar uma falha de mercado em prol da intervenção. Há, então, a justificativa da existência de mercados imperfeitos de capitais e a questão da “apropriabilidade” do conhecimento produzido pelas empresas pioneiras.

Os autores afirmam que, apesar da adoção da estratégia por diversos países em desenvolvimento, muitos deles não alcançam níveis desejáveis de aumento de qualidade de vida e de desenvolvimento econômico. Muito disso se daria, então, por conta do foco desses países em reduzir as importações, deixando de lado as tentativas de fomentar as exportações. Assim, Krugman e Obstfeld defendem que o problema da indústria nascente não se restringe à falta de experiência. O autor afirma que, pelo fato de muitos desses países não deterem uma mão de obra qualificada e uma estrutura satisfatória, sua indústria não será eficiente, mesmo havendo políticas protecionistas em vigor.

Desse movo, Paul Krugman e Maurice Obstfeld fazem um breve debate histórico, onde ele aborda o crescimento das economias asiáticas de alto desempenho e afirma que sua industrialização não vem se dando pela substituição de importações ou pelas políticas industriais, mas sim, pelas altas taxas de poupança e pela melhoria acelerada do nível de instrução da mão-de-obra.

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