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A Política Econômica no Brasil

Por:   •  5/11/2017  •  Artigo  •  3.365 Palavras (14 Páginas)  •  239 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIA

MESTRADO EM GESTÃO EMPRESARIAL.

                THIAGO MAGALHÃES GOMES JUNIOR

A POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL: UMA ANALISE SIMPLIFICADA DA POLÍTICA ECONÔMICA E SEUS REFLEXOS NO CENÁRIO DO GOVERNO BRASILEIRO.

BELÉM - PA.

2016.

UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIA

MESTRADO EM GESTÃO EMPRESARIAL.

THIAGO MAGALHÃES GOMES JUNIOR.

A POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL: UMA ANALISE SIMPLIFICADA DA POLÍTICA ECONÔMICA E SEUS REFLEXOS NO CENÁRIO DO GOVERNO BRASILEIRO.

Artigo cientifico apresentado como requisito avaliativo da disciplina de política econômica, Professor: Antonio Costa.

BELÉM - PA.

2016.


A POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL: UMA ANALISE SIMPLIFICADA DA POLÍTICA ECONÔMICA E SEUS REFLEXOS NO CENÁRIO DO GOVERNO BRASILEIRO.

Thiago Magalhães Gomes Junior.

RESUMO: O Brasil sempre foi um país emergente, tentando evoluir e crescer, contudo, parece ter parado, por meio deste estudo, analisamos as políticas econômicas do governo, mesmo que de forma simplificada, a fim de, demonstrar e explicitar os erros e acertos na economia brasileira.

PALAVRAS-CHAVES: Brasil, política, econômica, governo, analise, simplificada.

ABSTRACT: Brazil has always been an emerging country, trying to evolve and grow, however, it seems to have stopped, through this study, we analyzed the government's economic policies, even in simplified form in order to demonstrate and explain the rights and wrongs the Brazilian economy.

KEYWORDS: Brazil, political, economic, government, analysis, simplified.

1. CONCEITOS BÁSICOS E SIMPLIFICADOS.

Este artigo pretende demonstrar alguns conceitos básicos de economia e política econômica, analisando qual o cenário do Brasil dentro do mundo, seus problemas e acertos, se existem ou não, tomando como base uma analise simplificada da política econômica Brasileira.

Devemos partir de alguns conceitos básicos que norteiam a temática da economia, a qual é divida por muitos doutrinadores como, macroeconomia e microeconomia, sobre este tema, uso aqui a diferenciação feita por Carlos Ilton Cleto e Lucas Dezordi (2002, pg. 16):

Diferenciando microeconomia de macroeconomia, pode-se dizer que a microeconomia preocupa-se com o particular, com o individual, enquanto que a macroeconomia preocupa-se com o todo, com o geral. Uma analogia bastante comum para esta diferenciação é comparar o estudo econômico ao estudo de uma floresta. Diz-se que, ao estudar uma floresta, está sendo realizado um estudo microeconômico a preocupação estiver voltada para as árvores e animais de cada espécie, de forma isolada. Por outro lado, se o estudo é macroeconômico a preocupação estará voltada para a floresta como um todo, e nas várias inter-relações entre os animais e as plantas da floresta.

Feita essa distinção, vamos nos focar na macroeconomia, pois, um governo trabalha com o coletivo, com o aglomerado que chamamos de brasileiros, mesmo necessitando do estudo microeconômico, contudo, é a macroeconomia o foco deste estudo.

Deve-se entender também o que vem a ser a política econômica, pois, é por meio desta que o governo age, criando ou viabilizando estratégias econômicas para que as mesmas interfiram na economia do seu povo. Utilizando-se dos mesmos escritores acima citado, Carlos Ilton Cleto e Lucas Dezordi (2002, pg 16), conceituam as políticas públicas como “os atos adotados pelo governo, no qual são utilizados instrumentos econômicos, para assim, atingir um objetivo macroeconômico”.

Por conseguinte vale também conhecer o conceito de políticas publicas de Adam Smith (1791, p. 138) o qual explicita que:

“A economia política, considerada como um ramo da ciência de um homem de Estado ou de um legislador, se propõe dois objetos distintos: primeiro, prover uma renda abundante ou a subsistência do povo, ou mais apropriadamente, habilitá-lo a prover essa renda ou essa subsistência por ele mesmo; em segundo lugar, prover o Estado ou a sociedade de uma renda suficiente para os serviços públicos. Ela se propõe enriquecer tanto o povo como o soberano”.

Feito este breve intróito para conhecermos o básico do que vem a ser uma política econômica, conceitos esses de forma bem simplificada, visto que, esta temática é alvo de estudo das ciências econômicas, e que tem uma grande, vasta e profunda abordagem, contudo, o que está acima explicitado, é o fundamental para prosseguir este escrito.

2. BREVE ANALISE DO CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO.

As políticas econômicas no Brasil, tomando como ponto de partida o período de 1990, conseguiram iniciar um crescimento na economia Brasileira, estabilizando a inflação, o desemprego e aquecendo o comercio, assim como, houve a modernização das indústrias existentes no país. O governo democrático brasileiro utilizou de meios intensos para a evolução do país.

Porém, durante este período houveram erros na gestão econômica política, tornando as políticas econômicas no Brasil como uma espécie de efeito placebo, pois, aparentava fazer um efeito na economia brasileira, contudo, houve algum erro na gestão econômica, ao analisar macroeconomicamente o país e aplicar e tomar as decisões que tomou.

Presidente após presidente, o Brasil, apresentou baixas e problemas econômicos, melhoras e algum crescimento, sendo um país muito forte e expressivo no cenário econômico, em se tratando de um grande exportador de matéria prima em natura, energia, petróleo e muitos outros itens, existe ainda no Brasil a falta de “know how” para agregar valor a matéria prima, que algo abundante no país, contudo, mal explorada.

 Um dos planos econômicos de maior sucesso foi o dito “plano real”, implementado no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, sobre a temática, Alfredo Saad Filho e Eduardo Maldonado Filho (1998, p.99/100) comentam que:

De fato, o "sucesso do Plano Real" deve-se, por um lado, a uma conjuntura favorável nos mercados financeiros internacionais e, por outro lado, à forte elevação das taxas de juros internas, que atraíram grandes massas de recursos externos, provocando a sobrevalorização cambial. Esta, conjuntamente com a aceleração da abertura comercial, explica não só a estabilidade dos preços, mas também a crise de amplos setores industriais e agrícolas e seus reflexos na perda de postos de trabalho, a precarização dos empregos e a perda de competitividade das empresas nacionais. O problema desse caminho é que não só o custo social é altíssimo, em termos tanto de crescimento econômico quanto em perda da competitividade das exportações e, portanto, desemprego, mas também que ele tende a levar a uma crise do balanço de pagamentos, cujas conseqüências são gravíssimas para asociedade, como bem ilustram a crise asiática atual e a experiência recente do Chile, da Argentina e do México — ver, por exemplo, Gontijo (1995).

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