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A avaliação da compreensão do estudo da economia e seu impacto na vida das pessoas

Relatório de pesquisa: A avaliação da compreensão do estudo da economia e seu impacto na vida das pessoas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/10/2013  •  Relatório de pesquisa  •  8.185 Palavras (33 Páginas)  •  571 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho de Economia tem como principal objetivo avaliar a compreensão do estudo da economia e seus impactos na vida das pessoas, tendo finalidade acadêmica. Mostrando que a política monetária, quando conduzida por meio de uma regra de manipulação da taxa de juros voltada exclusivamente para controlar a inflação, embora consiga atingir tal objetivo, apresenta um resultado pior se comparada a uma política monetária que seja implementada, também, para atingir uma meta para o nível do produto

A questão sob a distribuição de renda constitui-se em um dos temas mais controversos do ponto de vista da teoria econômica e das ações práticas do governo. Através do Plano Real, o Brasil pode estabilizar significativamente a inflação e possibilitou uma maior distribuição de renda para os brasileiros.

O MERCADO DE CALÇADOS

O Brasil é um dos mais destacados fabricantes de manufaturados de couro, tendo ainda importante participação na linha de calçados femininos que aliam qualidade a preços competitivos. O produto é exportado para o exterior que vem crescendo anualmente para mais de uma centena de países, confirmando a capacitação para atuar no comercio internacional.

A concentração das empresas de grande porte está localizada no estado do Rio Grande Do Sul, mas a produção brasileira de calçados está sendo distribuída por outros pólos, localizados na região do sudeste e nordeste do pais, sendo destacado no interior de São Paulo, Paraíba, Ceara e Bahia. Há também crescimento na produção no estado de Santa Catarina e em Minas Gerais (Nova Serrana).

A indústria calçadista brasileira desempenha importante papel na economia brasileira no que se refere à empregabilidade. De sete milhões de pessoas ocupadas assalariadas na indústria de transformação no Brasil em 2007, a indústria calçadista é responsável por mais de 300 mil empregos, o que significa 4,3% do total da indústria de transformação. O Rio Grande do Sul responsável por 37% do total de pessoas ocupadas assalariadas na fabricação de calçados, seguido de Ceará e São Paulo com 17% cada, Bahia 9% e Minas Gerais 8%.

No inicio da década de 90, o Brasil despontava com 78 países que realizava negócios comercializando seus produtos. Em 2000 esse numero já aumentava para 99 países de destinos (crescimento de 27% em relação a 1990) e em 2007 para 146 países. Outra observação é o preço médio desde 2004 resultando na sustentação do valor exportado enquanto as exportações em volume tem um resultado negativo de 22% entre 2004 e 2008.

Outra observação é o aumento do preço médio desde 2004 resultando na sustentação do valor exportado enquanto as exportações em volume têm um resultado negativo de 22% entre 2004 e 2008. O valor exportado de 2004 para 2008 é de US$ 1,8 para US$ 1,9 bilhão ante uma redução de 212,5 para 165,8 milhões de pares exportados neste período.

O crescimento gradual do preço médio, reflete as estratégias atuais das empresas calçadistas brasileiras que focam na diversificação de mercados e na diferenciação de seus produtos agregando valor ao mesmo.

Os EUA, principal importador e consumidor mundial de calçados, que já na década de 1990 foram os responsáveis por mais de 70% das exportações brasileiras de calçados, reduziram ano a ano sua parcela de compra do Brasil. Enquanto ao longo de 1990 a média de volume importado nos EUA de calçado brasileiro foi por volta de 100 milhões de pares, em 2008 esse volume reduziu aos 38 milhões de pares, representando 22,7% das exportações de calçados em volume, a menor quantidade registrada desde o início das exportações brasileiras;

Já o Reino Unido mantém uma relação contrária de crescimento e expansão das importações de calçados brasileiros. Mesmo sendo responsável por somente 6,2% das exportações brasileiras em volume e 13,5% em faturamento, nos últimos anos registraram-se números positivos das exportações brasileiras para este destino.

Além dos principais compradores (EUA e Reino Unido) é importante observar que a América Latina, representada por Argentina e Venezuela, se encontra no grupo dos cinco principais compradores de calçados brasileiros que demonstram crescimento nos últimos dois anos. Acompanhado destes vem a Itália, mercado tradicional e exigente na produção de calçados.

 Pesquisa realizada em 2013:

Em uma pesquisa realizada anualmente pelo Núcleo de Inteligência do Mercado do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), estima que o consumo aparente nacional (resultado da soma da produção com as importações, menos as exportações), tende a crescer 8,9% em 2013, em valores nominais (sem descontar a inflação).

Os importados devem reduzir sua participação sobre o consumo aparente para 4,4%, em volume de pares, e as exportações devem representar 12,8% da produção, quando considerados todos os grupos de calçados produzidos e consumidos no país. Se desconsiderada a categoria de plásticos e borracha, composta basicamente por chinelos e sandálias, para a qual quase não há importações, a participação dos importados nas demais categorias (sapatos, tênis, botas de couro, etc.), cresce para 7,3% do volume total em pares consumidos no país.

Seguem os dados da pesquisa:

Em média, o brasileiro consome 4,1 pares de calçados por ano, o equivalente a R$ 117,28 ou US$ 60,00 em valores de fábrica, sem o mark-up do varejo (valores de referência para o ano de 2012). Em quatro anos, este crescimento foi de 11% em número de pares por habitante no país, mesmo com um crescimento populacional superior a 6% no período. Dentre as principais categorias estudadas, os calçados de couro são os que apresentaram o maior crescimento no período, com uma evolução de 20% no número de pares per capita.

O estudo de 2013 revela que nos últimos quatro anos a participação relativa das lojas de rede especializadas na distribuição de calçados foi o canal que mais cresceu, aumentando sua participação relativa de 34,1% para 39,6%, entre 2008 e 2012. O que equivale a um crescimento de 23% no período, em volume de pares e consolidando a sua posição como principal canal de venda do produto.

As lojas independentes de calçados (lojas tradicionais, multimarcas, não organizadas em rede), cresceram 15,5% em pares, no período e também aumentaram sua participação relativa, enquanto que os demais canais de venda (ex: lojas de departamento, lojas de vestuário, hipermercados,

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