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A questão de um economista

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Por:   •  6/5/2014  •  Resenha  •  508 Palavras (3 Páginas)  •  187 Visualizações

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os executivos da indústria automobilística americana estavam tão sacudidos ao perceber que o Japão havia substituído os EUA como o líder mundial na produção de automóveis que eles começaram a visitar o Japão para saber o que estava acontecendo. -Os visitantes descobriram que a resposta não era política industrial ou subsídios estatais, como eles esperavam, mas inovações nos negócios. Os japoneses tinham inventado um novo sistema de fazer coisas que era rapidamente apelidado de “lean manufacturing” (produção flexível).

Para a The Economist, este relatório argumenta que algo comparável está agora acontecendo no mundo emergente. Países em desenvolvimento estão se tornando hotbeds (canteiros) de inovação de negócio da mesma maneira que o Japão fez dos anos 1950 em diante. Eles estão chegando com novos produtos e serviços que são dramaticamente mais baratos que seus equivalentes ocidentais: caros de US$ 3.000, computadores de US$ 3200 e celulares de US$ 30 que oferecem serviços nacionais por somente dois centavos por minuto. Eles estão reinventando sistemas de produção e distribuição, e eles estão experimentando com modelos de negócios inteiramente novos. Todos os elementos de negócios modernos, da gestão da cadeia de suprimentos ao recrutamento e retenção, estão sendo ajustados ou reinventados em um mercado emergente ou outro.

A pergunta que The Economist se faz é: por que países que eram até recentemente associados com mão de obra barata agora se tornam líderes em inovação? A mais óbvia razão é que as companhias locais estão sonhando cada vez mais sonhos maiores. Levados por uma mistura de ambição e medo – ambição para superar o estágio mundial e medo de competidores mais baratos em, digamos, Vietnã ou Cambodja- eles são inexoravelmente subindo a cadeia de valor. Campeões dos mercados emergentes não somente provaram-se altamente competitivos em seus quintais, eles estão também se globalizando.

O United Nations World Investiment Report calcula que há agora em torno de 21.500 multinacionais baseadas no mundo emergente. As melhores destas, tais como a indiana Bharat Forge, em peças forjadas, a chinesa BYD, em baterias, e a brasileira Embraer em jatos, são tão boas quanto qualquer um no mundo. O número de companhias do Brasil, Índia, China e Rússia na lista da Financial Times 500 mais que quadruplicou entre 2006-2008, de 15 para 562. As vinte top multinacionais do Brasil mais que dobraram seus ativos estrangeiros em um único ano, 2008.

Além destes aspectos, o relatório avança em várias questões relacionadas com inovação, ao ponto de afirmar que até a natureza da inovação está tendo que ser repensada. Termos como frugal innovation, reverse innovation, reverse mergers and acquisitions (M&A), e new business models são tratados como temas em franco desenvolvimento nos países emergentes, provando que estes países têm muito a ensinar ao denominado “mundo emergido” ou “desenvolvido”.

Sendo assim, consideramos que a leitura deste relatório é uma leitura obrigatória para aqueles que desejam saber como os “ocidentais” estão começando a ver os “emergentes”.

Se sua empresa, organização ou instituição deseja saber mais sobre novos modelos de negócios em países emergentes, fique a vontade para nos contatar!

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