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A INFLUENCIA DOS ECONOMISTAS LIBERAIS NA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  27/9/2013  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  7.310 Visualizações

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A INFLUÊNCIA DOS ECONOMISTAS LIBERAIS NA ADMINISTRAÇÃO

"Pessoas do mesmo ofício raramente se encontram, mesmo que em alegria ou diversão, mas se tiver lugar, a conversa acaba na conspiração contra o público ou em qualquer artifício para subir os preços."

Adam Smith em Riqueza das nações

Antes do falado Liberalismo, na idade média feudal, a sociedade se compunha basicamente de três classes sociais: A nobreza proprietária da terra, os servos da gleba, a ela submetidos e os artesãos urbanos organizados em corporações. As responsabilidades públicas se dividiam entre os nobres e a igreja. A partir do século XIII, no entanto, o desenvolvimento da atividade comercial das cidades e o aparecimento do capitalismo mercantilista representaram o início de uma transformação radical das cidades européias. A burguesia, concentrada nas cidades, foi a principal protagonista desse processo histórico. Apesar da importância econômica que conquistavam, os burgueses continuavam excluídos do poder políticos. Um movimento crítico da sociedade surgiu então, contrário à ordem feudal e aos estados centralizadores. Assim se gerou, num processo que durou séculos, um movimento filosófico, político e econômico que afirmou a liberdade total do indivíduo e propugnou a limitação radical dos poderes do Estado. As características fundamentais desse movimento, além da restrição das atribuições do Estado, foram à defesa da livre concorrência na área econômica e a definição dos direitos fundamentais do indivíduo, entre os quais a liberdade de idéias e de crenças e a sua livre expressão. O movimento, que adquiriria sua mais acabada expressão no liberalismo, converteu-se na ideologia em que a burguesia se apoiou para assumir o controle do Estado a partir das últimas décadas do século XVIII, e depois impregnou profundamente os princípios políticos das sociedades modernas.

Durante toda a história, a administração teve um início muito lento. Seu desenvolvimento chegou no auge somente a partir do século XX. Uma das razões é que hoje em dia a sociedade está cheia de organizações, na qual a maior parte das obrigações sociais é confiada a organizações que necessitam ser administradas pra se mostrarem eficientes e eficazes. Antes do século XIX, as organizações eram poucas e pequenas. Mesmo que o trabalho sempre tenha existido na história da humanidade, as organizações e sua administração tiveram início a pouco tempo.Desde o século XVIII, surgiram várias teorias econômicas voltadas para a explicação dos fenômenos empresariais e baseadas na experiência cotidiana e nas tradições do comércio da época. Os economistas liberais conseguiram a aceitação de suas teorias no final do século XVIII. A reação para o liberalismo ascende com a ocorrência da Revolução francesa. As idéias liberais surgem a partir do direito natural: a ordem natural é a ordem mais perfeita. Os bens naturais, sociais e econômicos são inalienáveis, possuem caráter eterno e deve existir uma harmonia preestabelecida em toda coletividade do indivíduo. Segundo o liberalismo, a vida econômica deve afastar-se da influência estatal, pois o trabalho segue os princípios econômicos e a mão-de-obra está sujeita às mesmas leis da economia que regem o mercado de matérias-primas ou o comércio internacional. Assim, os operários estão à disposição dos patrões, que são proprietários dos meios de produção. A livre concorrência é o postulado principal do liberalismo econômico.

As idéias básicas dos economistas clássicos liberais constituem o início do pensamento administrativo dos nossos dias. o fundador da economia clássica, que tem como sua principal idéia a competição, é Adam Smith. Para Adam, ao contrário dos mercantilistas, não havia necessidade de o Estado intervir na economia, pois ela era guiada por uma "mão invisível", isto é pelas leis naturais do mercado. Essas leis eram a livre concorrência e a competição entre os produtores as quais determinavam os preços das mercadorias e eliminavam os fracos e ineficientes. assim, o próprio mercado regulamentava a economia, trazendo a harmonia social, sem a necessidade da intervenção da autoridade pública. Smith ensinava que a produção nacional podia crescer através da divisão do trabalho, criando especializações capazes de aumentar a produtividade e fazer baixar o preço das mercadorias. Na opinião de Smith, se o trabalho determinava a prosperidade nacional e o valor das mercadorias, ele não se realizava sem o trabalhador e este não vivia sem o salário. Como os trabalhadores buscavam ganhar o máximo possível e os empregadores a pagar o mínimo possível, o salário estava condicionado à procura e à oferta de mão-de-obra. Os patrões levavam vantagem, mas nunca deveriam pagar menos do que fosse necessário para o trabalhador se manter. "Nenhuma sociedade pode florescer e ser feliz, sendo a maior parte dos seus membros pobre e miserável." Em seu livro, que foi publicado em 1776, que foi considerada a mais importante obra de economia do século XVIII, Smith defendeu as leis de mercado, o fim das restrições às importações e dos gastos governamentais improdutivos.O papel econômico do governo, além de garantir a lei e a ordem é de intervir na economia quando o mercado não existir ou quando deixar de trabalhar em condições satisfatórias, ou seja, quando não ocorrer competição livre.

O liberalismo econômico corresponde ao período de

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