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Análise critica energia

Por:   •  5/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.042 Palavras (5 Páginas)  •  763 Visualizações

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No século XIX, o físico Edmund Bequerel descobriu a energia solar quando fazia experimentos com eletrodos. Ao realizar experiências eletroquímicas Bequerel verificou que a exposição à luz de eletrodos de platina ou de prata dava origem ao efeito fotovoltaico. Os avanços nesse novo campo de pesquisa consolidaram a energia solar como uma possibilidade real na geração de energia limpa, contrariando a ideia inicial de que a energia proveniente do sol seria uma tecnologia de um futuro longínquo, de escala restrita ao uso em laboratórios.

Em 1954 foi produzida a primeira célula fotovoltaica de silício nos Estados Unidos da América, onde foi iniciada a produção de elementos solares fotovoltaicos para aplicação espacial. Desde de 1970 a energia está na pauta dos governos do Hemisfério Norte. Em 1980, quando a produção de energia fotovoltaica não passava de 20MW por ano, Israel foi o primeiro país a receber politicas públicas referentes à energia solar. Em 1994, foi realizada a Primeira Conferencia Mundial fotovoltaica no Hawai. O século XX terminou com aproximadamente 1000MW em sistemas instalados no mundo. As vantagens econômicas têm se tornado bastante atraente nos últimos anos, pois se observa uma queda significativa no preço dos equipamentos. Isso resultou na instalação de, aproximadamente, 39.700 MW em sistemas solares no mundo em 2011. Entretanto, As barreiras tecnológicas e de mercado ainda necessitam do apoio politico para deixarem de existir e efetivar os ganhos econômicos e ambientais. No Brasil esse apoio tem chegado aos poucos. Desde 2012, por exemplo, os brasileiros podem gerar energia solar em suas casas e receber descontos na conta de luz. Isso devido a resolução 482 da Aneel.

Segundo Schumpeter, o sucesso de novos produtos lançados no mercado por empresários inovadores são rapidamente copiados por outros empreendedores. Isso acaba fomentando a economia gerando mais investimento que acarreta em novos empregos e, consequentemente, prosperidade.

Dessa forma, as inovações são difundidas. Posteriormente essa difusão ocasionará uma redução dos lucros e, portanto, uma redução dos gastos das empresas que realizará redução no seu quadro de funcionários, aumentando o número de desempregados. Por fim, o resultado será uma recessão. Essa alternância entre recessão e prosperidade está estritamente ligada a dois fatores: surgimento de inovações e condições necessárias a sua difusão. Esse movimento da economia capitalista foi descrito por karl marx como: "turbilhão de permanente desintegração e mudança, de luta e contradição". Nesse modo de pensar economia e tecnologia um novo ciclo de crescimento só é possível graças à “destruição criadora” que possibilita o desmanche das antigas estruturas. “Deixamos de usar lamparinas. Agora, temos energia elétrica constantemente, podemos usar geladeira 24 horas por dia e não dependemos mais do diesel para ter luz. Antes da usina solar, tínhamos um combustível caro, poluente e escasso, por isso não tínhamos energia o tempo todo” , José Roque de Jesus, morador de Sobrado, no Amazonas, responsável local pela mini-usina solar instalada na comunidade. (©Greenpeace/Rogério Reis/Tyba)

Podemos colocar o desenvolvimento da energia solar como uma “destruição criadora” que pode descentralizar a produção e o consumo de energia no mundo. Inovações como a apresentada na notícia, que serviu de contexto para o problema dessa análise, reduzem o custo da produção de uma energia inovadora, uma energia limpa cuja utilização gera mais emprego.

O desenvolvimento das células fotovoltaicas é típico do nosso atual ciclo de Kondratiev: a era da microeletrônica. Essa inovação pode apresentar um alcance bastante amplo e promover mudanças que atingem toda a economia, desde mudanças técnicas e organizacionais, mudando produtos e processos, criando novas indústrias e estabelecendo um novo regime dominante por várias décadas. Tal afirmação pode ser baseada no fato de:

1) A energia solar apresentar custos baixos à medida que se desenvolve, com potencial de reduzi-los ainda mais. Inicialmente, logo após sua descoberta, a energia fotovoltaica jamais seria de uso abrangente.

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