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Análise do consumo e venda de arroz no Brasil

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Por:   •  5/10/2014  •  Artigo  •  2.029 Palavras (9 Páginas)  •  287 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

ATPS – Economia

ATPS apresentada ao professor André Romeu;

Disciplina de Teoria da Contabilidade;

Curso de Administração, 2° semestre.

PELOTAS

2013

ETAPA 01

Introdução:

Depois de realizadas as pesquisas sobre possíveis temas para esta ATPS, o grupo optou por analisar o consumo e venda de Arroz no Brasil e Região sul, principalmente no Rio Grande do Sul, sendo esse um produto básico na alimentação dos brasileiros e de grande produção aqui na nossa região seria de grande fonte de informação para nós o consumo e venda desse cereal.

Uma das mais tradicionais atividades agrícolas da região Sul do Brasil, a orizicultura vive uma de suas fases mais desafiadoras na realidade nacional. Com cadeia produtiva eficiente e competitiva em todos os seus elos passa a mirar agora as alternativas que se delineiam no horizonte em termos de novos produtos, tecnologias e de mercados.

Diante o incremento regular na produção nacional nos últimos anos a cadeia se mobiliza de maneira a encontrar a melhor forma para escoamento e comercialização da safra. O arroz tem aparecido com regularidade e competência na balança comercial com as crescentes exportações, e ainda pode vir a ocupar espaços na geração energética com a transformação de excedentes ou grãos de menor valor comercial em etanol.

Toda essa desenvoltura e flexibilidade revelam o quanto a orizicultura, seja nas lavouras alagadas do sul, seja nas áreas de sequeiro das demais regiões, tornou-se peça-chave do agronegócio brasileiro. Não apenas como alimento essencial na mesa da população, mas igualmente como commodity, estabelecendo negócios dentro e fora do País, o arroz hoje irriga a economia. E ao fazer isso, contribui para o desenvolvimento local, regional, nacional.

O Rio Grande do Sul segue como o maior produtor nacional de arroz. O orizicultor brasileiro é um dos mais eficientes do mundo, usa a alta tecnologia e alcança grandes níveis de produtividade e de qualidade de grãos. Mas perde em competitividade nos mercados interno e externo por aspectos que lhe fogem ao controle, atinentes à macroeconomia ou à política governamental. Essa conjuntura poderá ser alterada neste ano por conta de uma agenda estratégica estabelecida entre os produtores e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O setor acredita que gradualmente o governo atenderá as seguintes demanda: Redução da carga tributária ao longo da cadeia produtiva; estabelecimento de cotas de importação do Mercosul; isenção de taxas e tributos para incentivar as exportações e uma campanha nacional pelo aumento do consumo do arroz e do feijão. “Tais medidas trarão maior estabilidade aos preços para o produtor sem penalizar o consumidor e farão o arroz brasileiro mais competitivo nos mercados externo e interno.” Avalia o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do RS, Renato Rocha.

Referente à pesquisa concluímos que:

O arroz constitui um dos cereais básicos da dieta humana, representando aproximadamente 20% da ingestão mundial de energia e 15% do aporte de proteína (VELOSO;2007). Cultivado e consumido em todos os continentes, o arroz destaca-se pela produção e área de cultivo, desempenhando papel estratégico, tanto no aspecto econômico quanto social (IMPORTÂNCIA ECONÔMICA, AGRICOLA E ALIMENTAR DO ARROZ, 2007).

O consumo médio de arroz no Brasil varia de 74 a 76 Kg/habitante /ano, tomando-se por base, o grão em casca. Atualmente, o consumo esta estagnado, apenas acompanhando o crescimento populacional. O arroz branco “in natura”, que passa por um processo padrão de beneficiamento para a retirada da casca e polimento (brunido), ainda é o principal produto consumido pela população, relativamente à produção do cereal no Brasil. O arroz integral é o menos consumido pela população brasileira devido seu alto preço relativo, reduzida vida- de-prateleira e sabor diferenciado, apesar de ser mais rico em nutrientes. O processo de obtenção deste produto é o mais simples e consiste apenas na retirada da casca. O arroz beneficiado parboilizado é o arroz com casca, submetido ao tratamento hidrotérmico antes das etapas de descascamento e polimento, apresenta aumentos em valor nutritivo, renda e rendimento e conservabilidade de grãos e dos subprodutos em relação ao arroz branco, apresentando cada vez mais importância quantitativa e qualitativa, como processo de beneficiamento de arroz.

Em relação ao tipo de grão preferido no Brasil, o mercado aponta uma migração do consumo do arroz Tipo 2 para o Tipo 1 e para o parboilizado. O arroz Tipo 1 representa, hoje, 70 a 80% do mercado do arroz polido branco. O parboilizado, encontra-se em expansão, representando 20 a 22% ( 1,5 milhões de tonelada) da demanda de arroz beneficiado, que é de 7,2 milhões de toneladas.

O brasileiro destina cerca de 22% do seu orçamento em alimentação, sendo o arroz ainda o principal produto da cesta básica. A partir de 1994 (Plano Real), houve uma melhor distribuição de renda e melhoria do poder aquisitivo da população, levando à retração no consumo de arroz e à diversificação do uso de proteínas animais, massas e produtos elaborados com maior valor agregado.

Diante do exposto, justifica-se a importância deste estudo que teve como objetivo estudar o comportamento do consumidor frente ao consumo de arroz.

O nosso estudo foi realizado através de questionário contendo questões sobre os hábitos de consumo com arroz branco, parboilizado e integral aplicado a 115 pessoas, na nossa cidade natal, Pelotas Rs. Cabe salientar que neste estudo estão dados parciais da pesquisa realizada com cerca de 4000 pessoas e que no questionário constavam dados de identificação, opção de consumo, hábitos e crenças e frequência do consumo de arroz.

As questões eram de múltipla escolha dentre uma escala de 1 a 5 ( Fig.1)

5 4 3 2 1

Consome:

muito todos os dias Consome:

moderadamente (até 3 vezes/semana) Consome:

...

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