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Arbitrária

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Por:   •  3/7/2014  •  Tese  •  533 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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6- Porque o signo é:

Arbitrário: o signo é arbitrário pelo fato de possuir significantes diferentes para um só significado: MANDIOCA, AIPIM,MACAXEIRA.

Mutável:

Imutável: O signo é imutável pois ele é imposto por uma comunidade linguística, o signo não é livre. As pessoas de uma comunidade não são consultadas, o significante que é escolhido pela língua não pode ser substituído por qualquer outro. O indivíduo sozinho não pode modificar o signo. A imutabilidade não está ligada exclusivamente pelo fato de ser produto de forças sociais, mas sim por pois ela é a herança de várias gerações, e exige muito esforço para ser aprendida.

7- Sintetize a teoria de valor:

A teoria postula que os signos linguísticos estão numa relação diferencial e negativa entre si dentro do sistema de língua, pois um signo só adquire valor na medida em que não é um outro signo qualquer: um signo é aquilo que os outros signos não são.

8- O que são relações:

Sintagmáticas: O sintagma, definido por Saussure como “a combinação de formas mínimas numa unidade linguística superior”, surge a partir da linearidade do signo, ou seja, ele exclui a possibilidade de pronunciar dois elementos ao mesmo tempo, pois um termo só passa a ter valor a partir do momento em que ele se contrasta com outro elemento.

Paradigmaticas: Já o paradigma é, como o próprio autor define, um "banco de reservas" da língua, fazendo com que suas unidades se oponham, pois uma exclui a outra.

9- Como a língua funciona nos eixos metafórico e metonímico?

utiliza a metáfora e a metonímia, figuras de estilo de linguagem presentes na retórica clássica, atribuindo-lhes um novo enfoque. Considerando-as como constitutivas do movimento linguístico e como possível explicação para as afasias. Por outro lado, Saussure, também pertencente ao estruturalismo europeu, apesar de não falar em metáfora e metonímia, como analisadas por Jakobson, trata dos movimentos do signo dentro do sistema, de forma semelhante aos processos metafóricos e metonímicos, estudados por Jakobson. Assim, anteriormente a Jakobson, a idéia subjacente a metáfora e a metonímia para explicar o funcionamento da língua foi estudada por Saussure, através das relações associativas e sintagmáticas. O que pode ser observado no próprio CLG, no qual de acordo com as idéias de Saussure (1995), os eixos dessas relações correspondem às duas formas de atividade mental humana, as quais são indispensáveis ao funcionamento da língua.

As relações associativas, também conhecidas como paradigmáticas, associam-se na memória e ocorrem fora do discurso, formando grupos dentro dos quais prevalecem relações muito diversas. Essas relações unem termos ausentes na cadeia discursiva, sendo conhecidas como “relações in absentia” (SAUSSURE, 1995). As relações sintagmáticas resultam do encadeamento de termos no discurso e estão baseadas no caráter linear da língua, que exclui a possibilidade de pronunciar dois termos simultaneamente, os mesmos encontram-se alinhados um após o outro na cadeia da fala. Esse tipo de relação se estabelece entre dois ou mais termos presentes no discurso, por isso são denominadas de “relações in praesentia” (SAUSSURE, 1995).

Assim partindo da idéia de Saussure a respeito das relações associativas e

sintagmáticas, Jakobson reinterpreta e renomeia essas relações a partir das figuras de linguagem existentes na retórica clássica, metáfora e metonímia respectivamente, daí o surgimento dos termos: processos metafóricos e metonímicos.

Segundo Jakobson (1985), o

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