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As variáveis macroeconômicas

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Por:   •  24/9/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.825 Palavras (8 Páginas)  •  340 Visualizações

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Etapa 4

Passo 1

Introdução

Uma vasta literatura recente, tanto internacional quanto nacional, realiza testes. Empíricos a fim de monitorar a dinâmica interdependente entre variáveis macroeconômicas relevantes – tais como produção, inflação, expectativas de inflação, taxa real de câmbio e taxas de juros – para a tomada de decisão dos Bancos Centrais e para a formação de expectativas dos agentes econômicos. Essa literatura parte da ideia de que as variáveis macroeconômicas possuem relações de causalidade dinâmicas, auto - regressivas e estocásticas.

Taxas de câmbio

Uma grande mudança na organização das finanças internacionais ocorreu nos últimos anos do século XX, sendo que os economistas ainda estão debatendo suas implicações. Ao final da Segunda Guerra Mundial, os países que formalizaram o Acordo de Bretton Woods concordaram em manter cada uma de suas moedas com taxas de câmbio fixas em relação ao dólar americano, e o governo dos Estados Unidos passou a comprar ouro a uma taxa fixa de $35 por onça. Para manter esses compromissos, a maioria dos países signatários manteve um controle estrito sobre suas reservas de moeda estrangeira e sobre suas negociações com ativos financeiros internacionais.

No entanto, em 1971, o governo dos Estados Unidos anunciou que iria suspender a conversibilidade do dólar, e se seguiu uma progressiva transição para o atual regime de câmbio flutuante, no qual a maioria dos governos não mais tentaria controlar suas taxas de cambio ou impor controles sobre o acesso a moedas estrangeiras ou acesso aos mercados financeiros internacionais. O comportamento do sistema financeiro internacional foi transformado. As taxas de câmbio tornaram-se muito voláteis e houve uma extensa série de crises financeiras. Um estudou estimou que no final do século XX houve 122 crises bancárias em 93 países, e outro que contou 26 crises bancárias, 86 crises monetárias e 27 crises mistas - muitas vezes mais que no período logo após o pós-guerra.

O resultado não foi o esperado. Milton Friedman alegou que se houvesse qualquer instabilidade, isto seria consequência principalmente da instabilidade macroeconômica, mas uma análise empírica feita em 1999 não encontrou nenhuma conexão aparente. Os economistas começaram a imaginar se as vantagens esperadas dos mercados financeiros livres da intervenção governamental estavam de fato sendo percebidas.

A teoria neoclássica levou-os a esperar que o capital fluísse das economias desenvolvidas ricas em capital para os países em desenvolvimento pobres em capital - porque os retornos do capital lá deveriam sem maiores. Fluxos de capital financeiro tenderiam a aumentar o nível de investimento nos países em desenvolvimento ao reduzir seus custos de capital, e o investimento direto de capital físico as considerações teóricas sozinhas não consegui em determinar o balanço entre esses benefícios e os custos da volatilidade, e a questão teve de ser tratada com a análise empírica.

Um artigo do Fundo Monetário Internacional de 2006 oferece um sumário da evidência empírica. Os autores encontraram pequenas evidências tanto que existem benefícios na liberalização dos movimentos de capital, como das alegações de que ela é responsável pela onda de crises financeiras. Eles sugerem que benefício tende a promover a especialização e a transferência de habilidades e tecnologias. No entanto, os líquidos podem ser alcançados pelos países que são capazes de cumprir as condições de competência financeira, mas que para os outros, os benefícios provavelmente podem ser retardados, e a vulnerabilidade a interrupções de fluxos de capital provavelmente aumentaria.

Conclusão o processo de globalização tem, sem dúvida alguma, levado a um sistema mais complexo de interdependências entre economias nacionais. Entretanto esse sistema complexo de interdependências continua significativamente assimétrico, de tal forma que se pode falar de "vulnerabilidade unilateral" por parte da grande maioria de países do Mundo que têm uma capacidade mínima de repercussão em escala mundial. Isto é, um país que tem vulnerabilidade unilateral é muito sensível frente a eventos externos e sofre de forma significativa as consequências de mudanças no cenário internacional, enquanto os eventos domésticos desse país têm impacto nulo ou quase nulo sobre o sistema econômico mundial. De um modo geral, os países em desenvolvimento têm como atributo a vulnerabilidade externa unilateral, que, de fato, tem sido parte integrante do processo histórico desses países; inclusive, daqueles que se livraram formalmente, há mais de um século, de laços coloniais.

A análise da globalização financeira e da volatilidade do sistema financeiro internacional procurou mostrar quão limitadas ou até mesmo inócuas são as visões liberal, diplomática, financeira, bancária, tributária e keynesiana.

De fato, para o enfrentamento efetivo do problema da vulnerabilidade externa dos países, decorrente da volatilidade do sistema financeiro internacional no contexto da globalização financeira, parece que só resta o enfoque Estado nacional, principalmente para os países em desenvolvimento.

No âmbito do Estado nacional, a ideia centrai é, então, colocar restrições, principalmente com relação aos fluxos de investimento de portfólio, que envolvam um horizonte de curto prazo ou sejam de natureza especulativa. Essa visão propõe, ainda, um baixo grau de liberalização cambial, portanto, um controle efetivo e limitações restritas quanto ao funcionamento do mercado cambial no que se refere não só à conta de capital como às transações internacionais de serviços.

É necessário ressaltar que esse enfoque deve ser adotado preventivamente, de preferência em momentos de excesso de liquidez internacional e como parte de uma estratégia de inserção internacional ativa. O desafio é evitar o comportamento passivo e reativo, quando da ocorrência de crises cambiais ou no momento de turbulências no sistema financeiro internacional. Neste último caso, o que se constata com frequência é o comportamento típico de um governo irresponsável, que se deixa capturar pelas situações periódicas de excesso de liquidez no mercado financeiro internacional, de um governo medíocre, porque é incapaz de uma estratégia ativa de inserção internacional, e de um governo incompetente, porque acaba pagando um preço elevado de ajuste frente à vulnerabilidade externa, que poderia ter sido reduzida significativamente se medidas de política nacional tivessem sido adotadas.

Passo 2

A

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