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Backhouse Roger História da Economia Mundial

Por:   •  30/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.571 Palavras (15 Páginas)  •  129 Visualizações

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FIEP – CAPÍTULO 7 (BACKHOUSE) – TEXTO RESENHA 3

 Da filosofia moral à economia política

• A Riqueza das Nações (Smith)  tentativa de encontrar uma nova forma de organização da sociedade, uma vez que a igreja não era mais capaz de fazê-lo efetivamente.

• Economia de Smith  Resposta a Mandeville, Hobbes, aos fisiocratas e aos mercantilistas. Passou a ter um caráter “científico” após a sua morte, pessoas passaram a recorrer aos seus estudos como meio de explicar fenômenos sem recorrer a divindades.

• Contexto de produção de Smith  Relação Grã-Bretanha x Colônias norte-americanas, restrições comerciais (devido a monopólios instaurados), intervencionismo no mercado de alimentos para lutar contra a fome.

• 1780 – 1790  “The Labouring Poor”: pessoas que mesmo tendo trabalho e capacidade física, não conseguiam alcançar condições de vida dignas

• Speenhamland System  Pagamento de subsídios associados ao preço do pão para homens que ganhavam salários baixos. Financiados pela tributação local, geraram controvérsias.

• Revolução Francesa (1789)  Afetou o pensamento econômico, uma vez que “despertou o espírito do republicanismo” e trouxe preocupação para as classes dominantes na Grã-/Bretanha devido à agitação popular (principalmente após a guerra em 1793).

• Crise financeira de 1797  Suspensão da conversibilidade de libras esterlinas em ouro, Grã-Bretanha permaneceu apenas com papel moeda até 1819. Quinze anos depois, o banco da Inglaterra passou a emitir mais moeda e inflacionou a economia (nível de preços subiu).

• Energia a vapor  Já se espalhava e a mecanização transformava rapidamente a indústria de tecidos de lã, favorecendo também o crescimento da indústria de algodão.

• Thomas Robert Malthus  Figura chave na transição da filosofia moral de Hume e Smith para economia política clássica. Em “Ensaio sobre o Princípio da população”, Malthus rebatia argumentos dos radicais que acreditavam que a propriedade privada era o centro dos males sociais. Ele afirmou que a propriedade privada era fundamental, que medidas assistencialistas não melhorariam as condições dos pobres a menos que os outros passassem a consumir menos – uma vez que dar dinheiro aos pobres não afetaria a quantidade de recursos disponíveis. Ainda segundo Thomas Malthus, a ampliação do auxílio aos pobres aumentaria a dependência deles em relação ao Estado, o que poderia ser preocupante no futuro.

• Poor Laws  Conjunto de leis “discordantes, inconvenientes, inconsistentes com a constituição, contraditórias às ideias de liberdade e que aumentavam a dificuldade daqueles que se esforçavam para se sustentar sem ajuda” às quais os pobres estavam sujeitos.

• Malthus ficou conhecido pela teoria de que a população viria a suplantar os recursos disponíveis, uma vez que, caso não fosse controlada, cresceria em progressão geométrica, enquanto a oferta de alimentos só poderia crescer em progressão aritmética. A população seria contida por dois tipos de controle:

• Preventivos – diminuíam a taxa de natalidade

• Positivos – aumentavam a taxa de mortalidade

Os controles se enquadrariam em duas categorias: Miséria (guerras, fome) e Vício (guerra, infanticídio, prostituição, contracepção). Na segunda edição de seu trabalho, Malthus adicionou uma terceira categoria, a de contenção moral - por não crer na bondade da natureza humana e acreditar que os homens precisavam de orientação moral (que ele queria proporcionar).

 Resumo Malthus

Contra os utópicos no que se referia às leis da sociedade Garantia da propriedade privada e instituição do casamento Socialismo seria um erro pois violava leis naturais Cristianismo era consistente com o iluminismo (o primeiro seria uma forma mais elevada do segundo) Crença na razão – dizia aplicar os princípios newtonianos na política

• Os críticos ao posicionamento de Malthus afirmavam que sua perspectiva era extremamente materialista, espiritualmente empobrecida (“moderna economia política”, “a ciência sombria”) – economista passou a denominar alguém de coração duro.

• A riqueza das nações oferecia pouca orientação em relação às dores da guerra. Malthus reorientou a economia política para responder a esse problema e ajudou a assentar os alicerces da economia política clássica – apesar de associar a economia política à ciência da moral e da política.

 O utilitarismo e os radicais filosóficos

• Jeremy Bentham  Influenciou os economistas clássicos. Seu utilitarismo surgiu da tradição da lei natural, embora ele rejeitasse essa ideia. Segundo ele, códigos morais não refletiam leis naturais, mas surgiam para servir às necessidades da sociedade.

• Leis civis  Necessárias para oferecer regras pelas quais a conduta se regeria, deviam se basear em códigos morais – poderiam ficar obsoletas (bem como os códigos morais) e precisariam ser mudadas.

• Regras morais, leis civis e ações do governo deveriam ser julgadas pelo princípio da utilidade – Maximização da felicidade dos indivíduos da sociedade.

• Premissas do utilitarismo de Bentham:

1. O interesse da sociedade de a soma dos interesses dos membros da sociedade;

2. Cada homem é o melhor juiz dos seus interesses;

3. A capacidade de felicidade de cada homem é tão grande quanto a de qualquer outro.

• Utilitarismo  Filosofia igualitária e ao mesmo tempo individualista, não reduzia a atividade política a uma regra. Segundo Bentham, a utilidade possuía diferentes dimensões que deveriam ser equilibradas (intensidade, duração, certeza e proximidade). Base dos radicais filosóficos para critica as instituições da sociedade da época e defender políticas transformadoras.

• James Mill, David Ricardo e John Stuart Mill  Radicais filosóficos, liberais, não acreditavam que a economia seria uma ciência moral. A economia para eles era política, mas deveria ser uma disciplina rigorosa que oferecesse conclusões certeiras – disciplina mais abstrata e menos indutiva, pelas mãos de Ricardo.

 A Economia Ricardiana

• Resposta à situação na Grã-Bretanha durante as Guerras Napoleônicas: Alta nos preços dos grãos (trigo) e ampliação da margem de cultivo com o crescimento drástico das rendas fundiárias.

• Ricardo

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