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CONTROLE COMERCIAL

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Por:   •  11/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.281 Palavras (14 Páginas)  •  168 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CONTABILIDADE COMERCIAL

Ibaiti

2013

CONTABILIDADE COMERCIAL

Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, interdisciplinar.

Ibaiti

2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 1

2 PRINCIPIOS DA CONTABILIDADE 2

2.1 Princípio da Entidade 2

2.2 Princípio da Continuidade 2

2.3 Princípio da Competência 3

3 Regimes De Apuração 3

3.1 Regime De Caixa 4

3.2 Regime De Competência Contábil 4

4 Métodos de Avaliação de Estoques 5

4.1 Peps.......................................................................................................................5

4.2 Ueps.......................................................................................................................6

5 Custo Médio Ponderado 8

6 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS 9

7 Reconhecimento da receita 9

8 Deduções da Receita 9

9 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇOES NA COMPRA E NA VENDA ( PIS, COFINS E ICMS) 10

10 Operações Financeiras 10

11 Capitalização Composta 11

12 Taxas Equivalentes 12

13 Demonstrações Contábeis 12

14 CONCLUSÃO 13

15 Referência 14

1 INTRODUÇÃO

A contabilidade é uma matéria fácil de ser entendida e manejada se estudada gradativamente, obedecendo à seqüência lógica que a disciplina exige.contudo, esse estudo gradativo deve abranger principalmente a parte básica da matéria,pois, uma vez compreendido com bastante precisão o mecanismo do débito e do crédito, o estudante terá condições de assimilar facilmente qualquer assunto contábil. A contabilidade é uma matéria fácil de ser entendida e manejada se estudada gradativamente, obedecendo à seqüência lógica que a disciplina exige.contudo, esse estudo gradativo deve abranger principalmente a parte básica da matéria, pois, uma vez compreendido com bastante precisão o mecanismo do débito e do crédito, o estudante terá condições de assimilar facilmente qualquer assunto contábil.

2 PRINCIPIOS DA CONTABILIDADE

A Contabilidade “é a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial” – Hilário Franco, Contabilidade Geral, Editora Atlas.A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoas tinham de controlar aquilo que possuíam, gastavam ou deviam. Sempre procurando encontrar uma maneira simples de aumentar suas posses. Logo com as primeiras administrações, surge a necessidade de controlo, que seria totalmente impossível sem a aplicação dos registros.O Objetivo da Contabilidade é prestar informações relacionadas ao patrimônio de uma pessoa física ou jurídica para tomada de decisões.

Os princípios contábeis permitem aos usuários fixar padrões de comparação e de credibilidade em função do reconhecimento dos critérios adotados para a elaboração das demonstrações financeiras, aumentam a utilidade dos dados fornecidos e facilitam a adequada interpretação entre empresas do mesmo setor.

2.1 PRINCÍPIO DA ENTIDADE

Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciar um patrimônio particular de uma pessoa física,independentemente dos patrimônios das pessoas jurídicas individuais, do conjunto de pessoas jurídicas, sem considerar se a finalidade é ou não a obtenção de lucro. O patrimônio de uma pessoa física não se confunde, nem se mistura com o patrimônio da pessoa jurídica em que fizer parte. Na prática, como exemplo: despesas particulares de pessoas físicas (administradores, funcionários e terceiros) não devem ser consideradas como despesas da empresa; bens particulares de administradores não devem ser confundidos ou registrados na empresa.

2.2 PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

A continuidade ou não de uma Entidade (empresa), bem como a sua vida estabelecida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das variações patrimoniais. Essa continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor e o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da sociedade tem prazo determinado, previsto ou previsível.

Todas as vezes que forem apresentadas as Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, DRE, etc) e, nessa data, ser conhecido um fato relevante que irá influenciar na continuidade normal da empresa, esse fato deverá ser divulgado através de Nota Explicativa A aplicação desse princípio está intimamente ligada à correta aplicação do Princípio da Competência, pois se relaciona diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

2.3 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem. Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. A competência é o Princípio que estabelece quando um determinado componente deixa de integrar o patrimônio, para transformar-se em elemento modificador do Patrimônio Líquido. Da confrontação entre o valor final dos aumentos do Patrimônio Liquido - usualmente denominados "receitas" - e das suas diminuições - normalmente chamadas de "despesas" ou "custos", emerge o conceito de "resultado do período": positivos, se as receitas forem maiores do que as despesas; ou negativo, quando ocorrer o contrário.

3 REGIMES DE APURAÇÃO

Os regimes de apuração na contabilidade são regime de caixa e de competência.

Regime de caixa implica em uma forma simplificada da contabilidade, o qual ira reconhecer uma despesa ou receita quando efetivamente houver a entrada de valores (encaixe) ou saída de valores. Já no regime de competência é exigido pela legislação fiscal, neste regime as receitas e as despesas são reconhecidas pela contabilidade independente se deu pagamento (desencaixe).

As demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência.

3.1 REGIME DE CAIXA

Sob o regime de caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente.

Este método é freqüentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizados os recursos, e para manter o controle orçamentário da citada atividade. Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime de caixa, para fins tributários. Porém, de modo algum o regime de competência pode ser substituído pelo regime de caixa numa entidade empresarial, pois se estaria violando um princípio contábil.

Exemplo:

A empresa Línea Comercio de Moveis Ltda vendeu 30 mesas de modelo Mesa executiva Job 9000 que custou R$ 500,00 cada e esta quantia foi paga para a loja em vezes sem juros de R$ 2.500,00. Sendo assim o lançamento refere-se a um regime de caixa.

3.2 REGIME DE COMPETÊNCIA CONTÁBIL

O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras. O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem. Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.

Isto permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram entregues ou executados (ou recebidos). É apresentada assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gerá-las.

Exemplo:

A Empresa Comercial Línea Comercia de Moveis Ltda, produz e comercializa diretamente ao comercio varejista, cadeiras presidente executiva 2000, efetuou uma venda no dia 01/01/2013 de 5 cadeiras no Valor de R$ 2000,00 houve recebimento no ato de R$ 500,00 e o restante mediante uma duplicata a receber para 30 dias do restante.

4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

O método de avaliação escolhido afetará o total do lucro a ser reportado para um determinado período contábil. Permanecendo inalterados outros fatores, quanto maior for o estoque final avaliado, maior será o lucro reportado, ou menor será o Prejuízo. Quanto menor o estoque final, menor será o lucro reportado, ou maior será o prejuízo.Considerando que vários fatores podem fazer variar o preço de aquisição dos materiais entre duas ou mais compras (inflação, custo do transporte, procura de mercado, outro fornecedor, etc.), surge o problema de selecionar o método que se deve adotar para avaliar os estoques. Os métodos mais comuns são:

4.1 PEPS

Sigla traduzida para o vernáculo, o primeiro que entra é o primeiro que sai – FIFO first in, first out. À medida que ocorrem as vendas, ocorre às baixas no estoque a partir das primeiras unidades compradas, o que equivaleria ao raciocínio de que vendemos/compramos primeiro as primeiras unidades compradas/produzidas. Justificando, a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de produção o ou a ser vendida. Entretanto, não é objeto do o procedimento em si, e sim o conceito do resultado (lucro).

Exemplo:

FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE

EMPRESA: Comercial Linea Ltda

MERCADORIA: Cadeiras Presidente

MÉTODO: PEPS

ENTRADAS SAÍDAS SALDO

DIA HISTÓRICO QNT. UNIT. TOTAL QNT. UNIT. TOTAL QNT. UNIT, TOTAL

05/jan MESAS 10 200.00 2.000,00 10 200,00 2.000,00

10/jan MESAS 30 250,00 7.500,00 40 250,00 9.500,00

18/han MESAS 8 200,00 1.600,00

32 9.900,00

4.2 UEPS

Traduzida da sigla LIFO – last in, first out, é um método de avaliar estoque muito discutido. O custo do estoque é determinado como se as unidades mais recente adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas) (primeiro a sair). Supõe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo destas unidades. Segue-se que,de acordo com o método UEPS, o custo dos itens vendidos/saídos tende a refletir o custo dos itens mais recentemente comprados (comprados ou produzidos, e assim, os preços mais recentes). Também permite reduzir os lucros líquidos relatados por uma importância que, se colocada à disposição dos acionistas, poderia prejudicar as operações futuras da empresa.

Exemplo:

FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE

EMPRESA: Comercial Línea Ltda

MERCADORIA: Cadeiras Presidente

MÉTODO: Ueps

ENTRADAS SAÍDAS SALDO

DIA HISTÓRICO QNT. UNIT. TOTAL QNT. UNIT. TOTAL QNT. UNIT, TOTAL

02/jan Cadeiras 50 100,00 5.000,00

10/jan Cadeiras 30 200.00 6.000,00 80 11.000,00

21/jan 20 200,00 4.000,00

31/jan 60 7.000,00

5 CUSTO MÉDIO PONDERADO

Este método, também chamado de método da média ponderada ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos.

O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo Fisco e usado amplamente. Por esse critério, os estoques são avaliados pelo custo médio de aquisição, apurado a cada entrada de mercadorias, ponderado pelas quantidades adquiridas e pelas anteriormente existentes.

Exemplo:

FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE

EMPRESA: Comercial Línea Ltda

MERCADORIA: Cadeiras Presidente

MÉTODO: Custo Médio Ponderado

ENTRADAS SAÍDAS SALDO

DIA HISTÓRICO QNT. UNIT. TOTAL QNT. UNIT. TOTAL QNT. UNIT, TOTAL

02/jan cadeiras 50 100,00 5.000,00

10/jan cadeiras 30 200.00 6.000,00 80 11.000,00

21/jan 10 137,50 1.375,00

70 9.625,00

6 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS

Ponto fundamental numa empresa comercial, as operações com mercadorias representam o núcleo da atividade comercial. O sucesso de uma empresa depende em muito de um bom sistema de apuração de resultados em operações com mercadorias, bem como dos controles físicos paralelos.

As operações de compra e venda de mercadorias por empresa industrias, comerciais e de serviços de forma especial, trata-se de empresas comercias um vez que os custos de um produto em uma industria e em empresas prestadoras de serviços são similares e tratados na contabilidade de custos, uma ramos especial de contabilidade.

As questões mais relevantes para o entendimento do reflexo das operações com mercadorias no patrimônio e resultado da empresa são:

O reconhecimento da receita em uma venda (o que pode ser considerado como receita).

As deduções (reduções) da receita da venda de mercadorias ou serviços. Impostos e contribuições sobre as vendas entre outros.

7 RECONHECIMENTO DA RECEITA

Nem toda entrada ou promessa de entrada de recursos em uma empresa é receita. Quando uma empresa contrata um empréstimo ou quando um sócio integraliza capital, entram recursos, mas estes não constituem uma receita. Receito é o ingresso bruto de benefícios econômico durante o período proveniente das atividades ordinárias da entidade que resultam no aumento do seu patrimônio liquido, exceto as contribuições dos proprietários.

8 DEDUÇÕES DA RECEITA

A receita formal de uma empresa chamada de receita bruta é obtida totalizando os valores que constam nas notas fiscais de vendas. A partir dela existem valores que devem ser deduzindo.

Na maioria das situações, os tributos são cobrados pela empresa aos seus clientes, mas estes valores têm que ser repassados ao fisco, portanto deve ser deduzidos da receita, assim como todo e qualquer desconto comercial concedido no ato da emissão da nota fiscal, devolução de mercadoria ou serviços feitos pelo cliente.

9 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇOES NA COMPRA E NA VENDA ( PIS, COFINS E ICMS)

De maneira geral, uma empresa comercial, quando adquire um item para revender gasta em impostos e contribuições que estão embutidos no preço e são direitos recuperáveis. Na venda, os impostos cobrados ao cliente não fazem parte da receita efetiva da empresa, pois ela tem que repassá-los ao fisco municipal, estadual e federal. Este mecanismo de credito de imposto também existe para a pessoa física. Ao adquirir uma mercadoria em um estabelecimento parte do imposto inerente á operação é creditado em favor da pessoa física.

O valor a ser considerado como custo da mercadoria estocada é o valor gasto, deduzidos os impostos recuperáveis na compra. O valor da receita liquida é o valor da venda (receita bruta) deduzido o imposto embutido no preço cobrado

Ao cliente (imposto sobre venda).

10 OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Há anos as pessoas começaram a estabelecer relações de troca, surgindo assim o efeito inflacionário. Com a invenção do dinheiro, este efeito se tornou mais facilmente por haver um parâmetro universal de referência, e daí para frente à inflação nunca mais abandonou as sociedades, sejam elas capitalistas ou socialistas. A inflação, embora seja malvista por todos, desempenha um papel importante por estimular a produtividade, porque sem ela as pessoas ganhariam dinheiro e o deixaria guardado. Graças à inflação, se você ganhar dinheiro e o deixar guardado, ele conservará seu valor nominal, mas perderá progressivamente seu poder de compra, e, no caso do Brasil, em menos de 5 anos você terá apenas metade do que havia guardado. Diante deste fato, ou a pessoa aplica o dinheiro em algum empreendimento e contribui para o crescimento do país, ou tem prejuízo.Ao deparar com este problema, a maioria das pessoas costuma investir na poupança, isto porque a poupança é o investimento mais famoso, mais acessível e mais prático. Mas a poupança rende apenas 0,8% ao mês, enquanto a inflação nos últimos anos esteve perto de 1,5% ao mês. Isso significa que investir em poupança não resolve nada; apenas atenua a gravidade do problema. Os investimentos em fundos de renda fixa ou renda variável, assim como investimento em metais receosos (ouro, platina etc.) e moedas estrangeiras (dólar, euro, libra, iene etc.) também não são satisfatórios, embora sejam menos ruins do que a poupança. Isso deixa como única alternativa o investimento em ações. Aplicar em ações consiste basicamente em aplicar seu dinheiro em alguns empreendimentos e ficar movimentando estrategicamente este dinheiro de um empreendimento para outro. Sendo assim, quem tem habilidade notável para investir, pode ganhar a vida com isso.

11 CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA

No regime de capitalização composta, os juros produzidos num período serão acrescidos ao valor aplicado e no próximo período também produzirão juros, formando o chamado “juros sobre juros”. A capitalização composta caracteriza-se por uma função exponencial, em que o capital cresce de forma geométrica. O intervalo após o qual os juros serão acrescidos ao capital é denominado “período de capitalização”; logo, se a capitalização for mensal, significa que a cada mês os juros são incorporados ao capital para formar nova base de cálculo do período seguinte. É fundamental, portanto, que em regime de capitalização composta se utilize a chamada “taxa equivalente”, devendo sempre a taxa estar expressa para o período de capitalização, sendo que o “n” (número de períodos) represente sempre o número de períodos de capitalização

Em economia inflacionária ou em economia de juros elevados, é recomendada a aplicação de capitalização composta, pois a aplicação de capitalização simples poderá produzir distorções significativas principalmente em aplicações de médio e longo prazo, e em economia com altos índices de inflação produz distorções mesmo em aplicações de curto prazo.

12 TAXAS EQUIVALENTES

Duas taxas são consideradas equivalentes, a juros compostos, se aplicadas sobre um mesmo capital, por um período equivalente de tempo, gerando montantes iguais. (SHINODA, 1998)

No sistema de capitalização composta, ao contrario do que acontece no sistema de capitalização simples, duas taxas equivalentes não são necessariamente proporcionais entre si.

Daí a necessidade de obtermos uma relação que nos permita calcular a taxa equivalente, num certo período de tempo, a uma dada taxa de juro composto.

13 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis são o principal subsídio de análise da situação econômico-financeira de uma empresa. São as principais fontes de informação para que investidores, acionistas, administradores tomem decisões sobre a empresa, sejam elas de cunho de investimentos ou de melhora de operação organizacional.

O Balanço Patrimonial tem como objetivo expressar os elementos financeiros e patrimoniais de uma empresa, através da apresentação ordenada das aplicações.

De recursos (denominados de Ativos) e das origens desses recursos (é o chamado Passivo, que é composto de Capitais de Terceiros e de Capitais Próprios). A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) evidencia o Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício, pormenorizando a composição da receita conquistada pela empresa, através da dedução de despesas, impostos, custos e margens de lucro. A análise por meio de Índices Financeiros envolve os métodos de cálculo e a sua interpretação, para avaliar o desempenho e a situação da empresa. São colhidos das Demonstrações Contábeis já mencionadas. A eficiência da análise depende de que forma é feita a comparação.

14 CONCLUSÃO

A contabilidade, como fonte de informações e como agregadora de valor, pode determinar o sucesso ou o fracasso das empresas. As informações contidas nos Balanços Patrimoniais, nas Demonstrações de Resultado do Exercício, nas Demonstrações de Lucros ou Prejuízos Acumulados, nas Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, das Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos e suas Notas Explicativas são elaboradas para determinar as diretrizes que serão seguidas para aperfeiçoar os resultados das empresas. Portanto, a Contabilidade, acompanhada das Demonstrações Contábeis, é, sem dúvida, uma ferramenta gerencial extremamente útil para todas as empresas. Pelo exposto, nota-se a importância das Demonstrações Contábeis na análise econômico-financeira para melhor tomar decisões de investimento. É importante para o Administrador conhecer esta pratica, por ser o principal Agente decisório de investimentos.

15 REFERÊNCIA

PROENÇA, Fabio Rogério

Contabilidade Intermediaria: Ciências Contábeis III / Fabio Rogério Proença. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

ROHLOFF, Débora Bohrer

Matemática Financeira Il: Ciências Contábeis / Débora Bohrer Rohloff. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

COSTA, Jose Manoel da

Contabilidade Introdutória: Ciências Contábeis II / Jose Manoel da Costa. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

COSTA, Jose Manoel da

Contabilidade Empresarial: Ciências Contábeis IV / Jose Manoel da Costa, Daniel Ramos Nogueira. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009

http://www.portaldecontabilidade.com.br/ Acessado em 21/04/2013

http://www.receita.fazenda.gov.br/ Acessado em 03/04/2013

http://www.asscontcontabilidade.com.br/ Acessado em 30/04/2013

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