Derivativos brasileiros

Derivativos

Os derivativos em julho de 2014, apresentaram um valor em aproximadamente US$213 milhões, sendo US$325,000 milhões de ativos e a saída de US$538 milhões de passivos. Em julho de 2015 os derivativos resultaram em US$1.392 milhões, o qual em comparação com o ano anterior apresentou um valor bem expressivo, sendo US$1.823 bilhões em ativos e a fuga de US$3.214 bilhões em passivos. Em relação aos meses anteriores houve uma queda significativa de US$2.618 bilhões em maio de 2015 para US$982 milhões de passivos em junho de 2015, já em julho de 2015 houve um expressivo aumento para US$3.214 bilhões de passivo, acompanhado por um aumento pouco significativo nos ativos.

Nota-se que há uma expressiva fuga de recursos nos campos de renda fixa e títulos que pode ser devido à incerteza dos cenários político e econômico, como também aumento especulativo em dados momentos da economia. Além de expectativa de aumento na taxa de juros americana. Observa-se também que houve um forte aumento de recursos em ações e derivativos em períodos momentâneos, o que indica que poderá ocorrer também fuga de capital a depender do cenário com maior ou menor insegurança.

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(fonte: Banco Central do Brasil – Elaboração Própria)

Outros investimentos

O grupo de outros investimentos engloba demais categorias em seu contexto, entre elas estão: os créditos comerciais, empréstimos, moeda e depósitos. Observa-se na análise, que o valor total de outros investimentos em julho de 2014 foi de US$5.927 bilhões, desse total US$1.749 bilhões de ativos e US$7.676 bilhões de passivos. Já em julho de 2015, o valor total de outros investimentos foi US$7.982 bilhões, entre eles, US$3.186 bilhões em ativos e US$4.796 bilhões de passivos. Nota-se que de um ano para outro, houve um aumento significativo no total de outros investimentos, esse aumento se deu em função da diminuição da fuga de capital e aumento expressivo nos ativos.

Vale salientar que mês anterior, junho de 2015, o total de ativos e passivos foi bem inferior ao mês seguinte, resultando em US$2.565 bilhões em ativos e US$2.156 de passivos.

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(fonte: BACEN – elaboração própria)

Resultado da conta financeira

O cenário político e econômico brasileiro se encontra em uma crise complicada, O Brasil vive um momento de incerteza política, escândalos de corrupção e um cenário com fortes tendências de recessão econômica. Nota-se que há também os americanos estão retirando suas reservas investidas no Brasil por falta de confiança na economia, o que de fato segura as divisas externas são as taxas de juros atrativas no país.

Em julho de 2014 a conta capital e financeira apresentou um valor aproximado US$9.669,27 bilhões negativos, um ano depois, em julho de 2015 a conta financeira chegou a US$5.696,29 bilhões negativos, quase US$4 bilhões recuperados do ano anterior. Porém em comparação ao mês anterior, junho de 2015, havia apresentado um total de US$2.220 bilhões negativos, um valor muito abaixo do resultado apresentado no ano anterior e subiu fortemente no mês seguinte.

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Segundo o Macrodados, os erros e omissões somados em julho de 2014 foram aproximadamente US$404,61 milhões (negativos). Já em julho de 2015 somaram aproximadamente US$413,26 milhões (positivo).

*RESULTADO GLOBAL ( http://www.bcb.gov.br/?ECOIMPEXT )

Reservas internacionais

O saldo em moeda estrangeira que um país apresenta depositados diretamente no Banco Central do Brasil, é denominado de reservas internacionais. Dependendo do influxo ou refluxo de capitais estrangeiro, caso o fluxo de entrada seja maior que o fluxo de saída desses ativos, haverá um aumento na reserva, logo dependem do Balanço de Pagamentos.

Vale salientar que o aumento do estoque de reservas internacionais é de suma importância para a economia do país, pois quanto maior o estoque de reservas mais protegido o país estará para a exposição a um possível risco cambial e até mesmo garantir solvência para possíveis déficits externos.