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Economia cearense

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Por:   •  28/2/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.864 Palavras (8 Páginas)  •  256 Visualizações

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Etapa 4

ECONOMIA CEARENCE

A economia cearense e de seus municípios citados como Aracati, Apuiarés, Aratuba e Canidé sofrem com a inflação de preço de mercado, em análise de 2004 a 2012, teve o pior resultado apresentado no ano de 2009, ápice da primeira crise, o PIB a preços de mercado estadual alcançou uma taxa de crescimento de apenas, 0,04%, mesmo assim acima da média nacional que registrou uma queda de 0,3% sobre o ano de 2008.

Veja no gráfico:

Taxa de crescimento(%) PIB a preços de mercado-Ceará-2004, 2007e 2008 a 2012.

Fonte: IBGE

Vale ressaltar que, além dos efeitos da crise, 2009 foi um dos anos mais difíceis para a

agropecuária cearense, nas zonas produtoras devido às chuvas. Então acarretou a queda na produção de algumas frutas e de grãos prejudicaram as indústrias de Alimentos e bebidas cearenses, destacando a queda de 11,9% na produção de castanha de caju. A queda na Agropecuária foi de 22,0%. A Indústria também teve papel importante para o pouco crescimento do PIB de 2009, com uma queda de 0,45%, ficando para o setor Serviços a responsabilidade de evitar um declínio na economia cearense, devido à expansão de 2,1%.

Em 2010, após o ápice da crise em 2009, a economia cearense registrou um crescimento em seu Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado, de 8,0%, ficando, mais uma vez, acima da média nacional, que apresentou uma expansão de 7,5%. Foram decisivas para esse resultado as medidas adotadas para combater a crise. Mais uma vez as atividades do Comércio, principalmente o varejista, a Construção civil e as atividades ligadas a Alojamento e alimentação e o turismo, serviram de sustentabilidade para alavancar a economia cearense. Os segmentos da Indústria e Serviços foram os responsáveis pelo crescimento da economia cearense, com taxas de, respectivamente, 11,84% e 6,75%. A taxa de 2010 só não foi maior em virtude do resultado da Agropecuária, que mais uma vez foi negativa, com variação de -8,38% sobre o ano de 2009, decorrente da escassez de chuva nas zonas produtoras.

Nos anos posteriores, 2011 e 2012, a economia cearense caiu seu ritmo de crescimento, em parte, pelo fraco desempenho da economia brasileira, que foi contaminada pela lenta recuperação dos Estados Unidos e pela deflagração da crise dos países europeus. Para atenuar os efeitos negativos dessa crise internacional, o governo brasileiro optou pela continuidade dos incentivos das políticas monetária e fiscal, como redução da taxa de juros Selic e os benefícios fiscais de isenção/redução de IPI direcionados ao Comércio e a Construção civil.

No entanto, esse modelo de políticas começa a perder dinamismo, em função do endividamento das famílias, bem como da baixa expectativa de investimentos do setor privado.

E de acordo, com base as estáticas do (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estáticas, Fortaleza obteve a maior inflação do País de 8,56%. No mesmo período a inflação foi de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulo entre janeiro e junho a alta de preço na capital cearense foi de 3,58% ficando apenas atrás de Recife, que registra alta de 4,11% nos preços neste ano. Com variação mensal, a capital cearense tem a quarta mais baixa taxa de 0,09%. Veja no gráfico abaixo:

INFLAÇÃO EM FORTALEZA

Fonte: IBGE

Fonte: IBGE

Fonte: IBGE

Fonte: IBGE

Números

Inflação mensal: Fortaleza 0,09 e Brasil 0,26

Inflação em 12 meses: Fortaleza 8,56 e Brasil 6,7

Inflação em 2013: Fortaleza 3,58 e Brasil 3,15

• Ações de política monetária - A autoridade monetária brasileira elegeu como instrumento de combate à inflação o controle da taxa de juros.

Apesar da baixa das taxas de juros real e nominal, o Brasil apresenta uma das mais elevadas taxas de juros do mundo. A taxa de empréstimos em termos reais do Brasil em 2010 foi de 30,4%. Veja no gráfico:

Taxas de Juros Nominal (Selic) e Real (Selic%) IPCA%-1995 a 2011

Fonte: IPEA

• Ações de política cambial: taxa de câmbio, não pode ser o principal instrumento para assegurar a competitividade das exportações. A inserção competitiva dos produtos nacionais no mercado internacional depende de modificações estruturais – como o aperfeiçoamento do sistema tributário, as melhorias na infraestrutura, o treinamento e capacitação de mão de obra, etc.

• Ações de política fiscal - A política fiscal envolver operações relacionadas às despesas do Estado e aos recursos necessários para o seu financiamento, e pela influência que tais gastos e receitas exercem sobre a contração ou sobre a expansão da atividade econômica.

• Carga tributária- Com relação à carga tributária, outro importante instrumento de política fiscal. Tendo se que em 2000, a carga tributária total (que inclui as esferas federal, estadual e municipal) e a carga tributária federal correspondiam a 30,13% e 20,25% do PIB. Já em 2011, evoluíram para 35,88% e 23,56%.

Fonte: IPEA

Acontecimentos recentes(2008 a 2011)

Crise da Economia Norte-americana, Crise da Zona do Euro, Crescimento da Participação da Economia Chinesa no Mercado Internacional e a Figuração do Brasil como País Emergente dos BRIC.

• Com a crise da economia norte-americana em 2008, abalou a economia mundial e a economia global trazendo uma grande a crise no setor financeiro, bancário e privado. Provocando riscos sistêmicos, desemprego, aumenta de preço das commodities, bloqueio dos créditos e redução das vendas, dos lucros e dos investimentos. Países como a Grécia, Itália, Espanha, Portugal e Irlanda enfrentaram déficit e endividamento de excessivo, não tendo como aumentar as receitas e diminuir o desemprego.

Otimismo excessivo, crescimento elevado por um longo período, juros baixos

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