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Economia nas obras de Karl Marx

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Por:   •  24/10/2014  •  Artigo  •  290 Palavras (2 Páginas)  •  380 Visualizações

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Karl Marx reconhece o trabalho como atividade fundamental do ser humano, segundo Marx o trabalho não significa apenas produção da vida material, é o meio pelo qual a sociedade determina sua identidade, se desenvolve socialmente, tornando-se um ser social e assim constitui o processo de formação da sociedade.

Ao contrário a teoria de Marx, no trabalho escravo a produção é o objetivo principal e não as pessoas. Os patrões visam economizar tempo, aumentar a produção e o lucro, e exploram o trabalho escravo, pagando salários miseráveis, obrigando os trabalhadores a viver em condições precárias em troca de trabalho. Exigem que as pessoas (homens, mulheres e em muitos casos crianças), exerçam as suas atividades com carga horária excessiva, sem registro em carteira, com salários abaixo do mínimo legal e ainda sofrem descontos de custos de alimentação, moradias entre outros.

Marx idealizava uma sociedade com distribuição de renda justa e equilibrada. Para ele, o capitalismo não passava de injustiça social, fortalecendo e enriquecendo os proprietários por meio da mais-valia, sendo que os trabalhadores são privados dos meios de produção que são necessários para a sua prórpia sobrevivência e, obrigados a trabalhar em benefício dos proprietários. A mais-valia é constituída pela diferença entre o preço pelo qual o patrão compra a força de trabalho e o preço pelo qual ele vende o resultado, ou seja, quanto menor o preço pago ao operário e quanto maior a duração da jornada de trabalho, maior será o lucro do patrão,

Este tipo de trabalho é caracterizado por Karl Marx como alienado, ou seja, quanto mais o trabalhador produz, menos custa para a economia e consequentemente se desvaloriza, e o trabalho se torna alheio ao trabalhador que por sua vez passa a ser uma mercadoria do capitalismo.

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