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Estudo de caso: O controle no transporte coletivo

Abstract: Estudo de caso: O controle no transporte coletivo. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/9/2013  •  Abstract  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  775 Visualizações

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Estudo de caso: O controle no transporte coletivo

A Empresa que contratou o serviço da consultoria era responsável pelo transporte coletivo dos funcionários de uma grande empresa com mais de 5000 funcionários. A entrada e saída dos funcionários aconteciam de 30 em 30 minutos. O transporte era realizado por 20 micro-ônibus e 50 ônibus. O itinerário era grande. A empresa possui funcionários que residem em 5 cidades vizinhas a sede da empresa, além de distribuir e coletar funcionários em todos os bairros da cidade. O serviço de transporte era realizado durante as 24 horas do dia, sendo que em horários de pico, por volta de 50 veículos estavam na rua realizando os transportes. Para a realização deste serviço existem 120 pessoas envolvidas.

Como o serviço era realizado 24 horas por dia, é necessário a organização do sistema de rodízio de pessoal nos turnos de trabalho, além da distribuição dos horários de refeições e pausas, para que nos horários específicos haja o número suficiente de trabalhadores disponíveis.

O comando de todo este processo era realizado pelo Controlador de Tráfego, que detinha a distribuição dos horários de entrada e saída de cada turno da empresa, a quantidade de pessoas para serem transportadas, por região e cidade, além do controle de toda a frota de ônibus envolvida no transporte dos trabalhadores. O posto de trabalho era constituído de uma escrivaninha comum, onde se acrescentavam diversos acessórios de controle, conforme pode ser visto na Figura 1.

Figura 1 – Posto de trabalho do controlador de tráfego

Fonte: Adaptado de IIda, I., 2005, p. 219

Todo o controle de entrada e saída dos ônibus do pátio da empresa era recebido por 4 telefones, fax e um intercomunicador que trabalhavam independentes. Sobre a escrivaninha do controlador existia uma fita de telégrafo que registrava, minuto a minuto, a posição dos ônibus que estavam em transporte. Ainda havia em frente a mesa 4 pranchetas que continham os horários de cada turno, a quantidade de ônibus necessária para cada região por turno. Abaixo da mesa, tanto do lado esquerdo como do direito estavam os escaninhos que continham todos os detalhes de cada ônibus que estava alocado para a realização dos transportes, informando o tipo de ônibus (micro ou normal), as datas de abastecimento, bem como a quantidade abastecida, se necessário, e a quantidade de litros nos tanques. A alocação dos motoristas era feita e apresentada em tabelas que ficavam sobre a mesa, onde também eram lançados os itinerários para cada motorista, folga, entre outras informações trabalhistas. Ao sair da garagem com o ônibus para o transporte, o motorista levava consigo a planilha correspondente ao seu roteiro, onde registrava o horário de início do serviço e o término das coletas e/ou entregas realizadas no período, e ao retornar a garagem entrega ao controlador que conferia os registros lançados, calculava o saldo de combustível disponível e realocava o ônibus e o motorista para o próximo roteiro. A planilha era colocada no escaninho até a próxima saída do ônibus da garagem.

O trabalho do controlador de tráfego era difícil, pois havia um número limitado de trabalhadores e também de ônibus disponíveis, pois nem todos os dias os 70 ônibus estavam disponíveis para o transporte,

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