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Evolução dos métodos de distribuição, logística e sistemas de controle de qualidade das empresas

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Por:   •  29/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  7.093 Palavras (29 Páginas)  •  338 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 METODOLOGIA Erro! Indicador não definido.

2.1 Índice de Concentração Ck Erro! Indicador não definido.

2.1.1 Índice de Concentração de Herfindahl-Hirschman- H Erro! Indicador não definido.

2.1.1.1 Medida de Volatilidade- I..................................................................................Erro! Indicador não definido.

3 CENÁRIO SUPERMERCADISTA NACIONAL E REGIONAL Erro! Indicador não definido.

3.1 Fusões e Aquisições e Cenário Estadual e da Capital Gaúcha.............................Erro! Indicador não definido.

3.2 Índices de Concentração e Poder de Mercado Erro! Indicador não definido.

4 CONCLUSÃO 21

REFERÊNCIAS 23

1 INTRODUÇÃO

Nas últimas duas décadas, o comércio varejista teve uma evolução significativa que foi proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico, com ênfase à informática, que propiciou a geração de técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais mais intensivos em conhecimento e informação. Estes fatores aliados ao processo de globalização e aberturas de mercados contribuíram na redução de espaços econômicos regionais ou locais privilegiados. Verificou-se, ainda, neste setor, a evolução nas técnicas de distribuição, o sistema de logística e de controle de qualidade da empresas, cujo objetivo maior é satisfazer às necessidades crescentes dos consumidores.

Conforme Tigre (2005) as “tecnologias da informação e comunicação têm um papel central neste processo, pois constituem não apenas uma nova indústria, mas o núcleo dinâmico de uma revolução tecnológica”.

Atribui-se ao comércio varejista uma função relevante em relação aos sistemas produtivos, uma vez que exerce forte influência sobre as preferências dos consumidores, tornando-se dessa forma uma atividade fundamental nas cadeias agroalimentares.

Juntamente com as transformações que tem ocorrido na economia brasileira, o setor varejista, principalmente o supermercadista, também está vivendo um momento de reestruturação, buscando eficiente operacionalização e competitividade. Assim torna-se imperativo que as empresas se ajustem à nova realidade, para tornarem-se mais eficientes, eficazes, enfim, mais competitivas. Para tanto, recorrem a mudanças nas áreas financeira, operacional e mercadológica: implementam medidas como troca de controle acionário, fechamento de lojas menos rentáveis, reformas para modernizar as lojas existentes, profissionalização dos administradores nas lojas que têm gerência basicamente familiar, capitalização das empresas, maior utilização de automação comercial, uso intensivo da informática, utilização de instrumentos de planejamento, racionalização de operações, programas de redução de custos, eficiência do sistema logístico, diferenciação de produtos e serviços.

A estabilização da moeda, proporcionada pelo Plano Real, possibilitou, por um lado, um substancial incremento no faturamento das empresas do setor de supermercados e, por outro impôs a necessidade de implementar mudanças no posicionamento estratégico das empresas. Além do mais, a estabilização também propiciou o acesso ao mercado de consumo de um público de baixa renda, aumentando ainda mais o potencial deste mercado.

O Plano Real propiciou que redes estrangeiras investissem ou reinvestissem no Brasil. No trabalho de Aguiar e Amim (2005) os autores apontaram que após a implantação do Plano Real houve um aumento na entrada de redes supermercadistas estrangeiras no país, evidenciando um aumento de concentração de mercado neste setor. Aguiar e Silva (2002), apontaram um aumento expressivo nos processos de fusões dentro do setor de supermercados em meados da década de noventa, principalmente, com ascensão das redes estrangeiras Carrefour (francesa), Wal Mart (norte-americana), Sonae (portuguesa) e Royal Ahold (holandesa).

A entrada de redes estrangeiras trouxe modificações profundas no market-share do setor supermercadista brasileiro, uma vez que as gigantes varejistas estrangeiras realizam maciços investimento no País, através de abertura de novas lojas, aquisições e fusões.

O Estado do Rio Grande do Sul se constituiu num pólo de atração destes investimentos, que gerou modificações estruturais neste setor. Ressalta-se que somente a rede holandesa não atua no Estado do Rio Grande do Sul, as demais redes apresentam-se expressivamente atuantes em Porto Alegre e no Estado.

Objetiva-se neste estudo apontar as principais modificações estruturais ocorridas no setor de supermercados do Estado do Rio Grande do Sul, evidenciando a conduta e desempenho das empresas, e, calcular o grau de concentração deste setor.

Neste trabalho estarão sendo apresentados indicadores de participações de mercado de redes estrangeiras e nacionais, bem como uma descrição de como se processaram as mudanças estruturais no setor supermercadista porto-alegrense e gaúcho.

O texto está organizado em mais cinco seções, sendo que na seguinte será apresentada a metodologia utilizada no trabalho. Na terceira parte será abordada a descrição do setor supermercadista nacional e brasileiro, enfatizando-se as transformações relevantes corridas neste segmento de mercado. Já na quarta seção, resgata-se os processos de fusões e aquisições ocorridos no Estado do Rio Grande do Sul, que repercutiram sobre o market-share das empresas do setor, bem como no poder de mercado. Os resultados dos cálculos dos índices de concentração do setor varejista serão expostos na quinta seção, seguidos das considerações finais do trabalho.

2 METODOLOGIA

O trabalho tem caráter descritivo, apontando as principais modificações estruturais do setor supermercadista de Porto Alegre, bem como as mudanças relevantes ocorridas no setor, desde o Plano Real.

O estudo do setor supermercadista gaúcho foi encaminhado dentro do paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho (E-C-D) empregado na literatura de economia industrial, que pode determinar o poder de mercado das empresas que nele operam. Considerando este paradigma, são analisadas

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