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GESTÃO DE TRANSPORTES E DISTRIBUIÇÃO

Por:   •  20/6/2017  •  Tese  •  10.620 Palavras (43 Páginas)  •  190 Visualizações

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GESTÃO DE TRANSPORTES E DISTRIBUIÇÃO

A crescente internacionalização das economias mundiais e a conformação de um mercado cada vez mais globalizado é um processo irreversível ao qual terão que adaptar-se as empresas que desejem expandir seus negócios ou simplesmente manter suas cotas de mercado a longo prazo.

Com o aumento acelerado da concorrência, não só nacional como internacional, cada vez mais o êxito comercial de uma empresa vai depender de sua habilidade de gerenciar suas redes de comércio, nas quais encontrará clientes extremamente exigentes, não só no que se refere a preço e qualidade, mas também quanto ao serviço logístico incorporado ao produto.

Por outro lado, a diminuição dos estoques aplicada em muitas empresas, decorrente de estratégias como o Just in time, tem permitido significativas reduções de custos, mas isso requer que as entregas sejam de máxima confiança.

Embora o transporte represente cerca de dois terços do custo logístico total, hoje em dia é evidente que nem sempre as opções de menor frete significarão uma economia para a empresa, já que, muitas vezes, implicam altos custos de manter estoques maiores do que o necessário.

Obviamente, cada modal de transporte possui características próprias que determinarão sua adequação a determinados tipos de produtos e/ou situações. Por esse motivo, hoje se fala constantemente de uma maior integração entre os diversos modos de transporte, com aumento da qualidade dos serviços e redução dos custos.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Supply Chain Management (SCM)

O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Supply Chain Management, ou SCM, é um sistema pelo qual organizações e empresas entregam seus produtos e serviços aos seus consumidores, numa rede de organizações interligadas; lida com problemas de planejamento e execução envolvidos no gerenciamento de uma cadeia de suprimentos. O grande objectivo da SCM é a redução de estoques, mas com a garantia de que não faltará nenhum produto quando este for solicitado. O desenvolvimento de técnicas e ferramentas para melhorar a gestão da cadeia de fornecimento contribuem para uma melhor estratégia e prática. A aplicação dessas ferramentas leva a alternativas que permitem tomar melhores decisões.

Os componentes de SCM são:

  • Planejamento de demanda (previsão)
  • Colaboração de demanda (processo de resolução colaborativa para determinar consensos de previsão)
  • Promessa de pedidos (quando alguém promete um produto para um cliente, levando em conta tempo de duração e restrições)
  • Otimização de rede estratégica (quais produtos as plantas e centros de distribuição devem servir ao mercado) - mensal ou anual
  • Produção e planejamento de distribuição (coordenar os planos reais de produção e distribuição para todo o empreendimento) - diário
  • Calendário de produção - para uma locação única, criar um calendário de produção viável. - minuto a minuto
  • Planejamento de redução de custos e gerência de desempenho - diagnóstico do potencial e de indicadores, estratégia e planificação da organização, resolução de problemas em real time, avaliação e relatórios contábeis, avalição e relatórios de qualidade.

Benchmarking

Benchmarking é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante

Market Share

Market Share (termo mais comum no Brasil), ou pela tradução literal do inglês "quota de mercado" ou ainda fatia de mercado, participação no mercado, porção no mercado etc. A expressão tem como tradução participação no mercado e designa a fatia de mercado detida por uma organização. Sua medida quantifica em porcentagem a quantidade do mercado dominado por uma empresa. Divide-se o número total de unidades que a empresa vendeu pelo total de unidades vendidas no segmento em que a empresa atua. O valor pode ser obtido ainda da divisão do valor total em vendas da empresa pelo valor total em vendas do segmento.

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AVALIANDO O DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE

        Não se consegue gerenciar o que não se consegue mensurar. Assim, é fundamental uma avaliação do desempenho dos sistemas de transporte empregados de forma a garantir a qualidade do seu funcionamento.

        

Sistemas de transporte eficazes proporcionam:

- Aumento na competição de mercado (Encoraja concorrência direta e incentiva a concorrência indireta)

- Economias de escala (Maior volume de produção e escolha da localização industrial mais adequada)

- Preços reduzidos (Já que o transporte é um dos componentes de custo que compõe o custo agregado do produto)

As medidas de desempenho tanto podem avaliar os sistemas integralmente como apenas parte deles (um subsistema), uma vez que podem ser estabelecidas para as principais áreas funcionais ou para os processos e as atividades e, além disso, devem sempre estar baseadas na “questão do nível desejado/esperado pelos clientes da organização”.

Quando se fala em transporte, deve-se discutir o desempenho da organização principalmente nos processos que agregam valor de tempo e espaço à produção.

        Um bom sistema de avaliação de desempenho deve responder a três questões básicas:

1.        Por que avaliar?

Discutindo um pouco a primeira questão – Por que avaliar? - tem-se como principal resposta a sobrevivência da organização, que só consegue agir adequadamente se tiver noção do seu desempenho.

Podem ser identificados três objetivos distintos para a criação de uma sistemática de avaliação de desempenho:

- a monitoração de variáveis e a antecipação de ações dentro de uma postura preventiva;

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