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Inovação Tecnológica na Indústria Brasileira no passado Recente

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Por:   •  15/5/2013  •  Tese  •  2.746 Palavras (11 Páginas)  •  523 Visualizações

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Inovação Tecnológica na Indústria Brasileira no passado Recente

Na década de 1990 a dinâmica da economia brasileira sofreu alterações decorrentes não somente de uma política de estabilização, que garantiu a redução do processo inflacionário, mas também de mudanças no âmbito das empresas que se alinharam a um novo padrão tecnológico e organizacional predominante nos países capitalistas avançados.A industrialização brasileira apresentou, historicamente, diferenciais que distanciaram o seu parque industrial das demais economias latino-americanas,todas integrantes da denominada periferia do mundo desenvolvido capitalista. O avanço do desenvolvimento capitalista brasileiro, contudo, ocorreu paralelamente com a emergência de pressões inflacionárias, agravamento das contas externas e deterioração das finanças públicas que se manifestaram, de forma contundente, nos anos de 1980.

No prenúncio dos anos de 1990, a nova proposta de desenvolvimento econômico, alicerçado na abertura econômica, entre outros aspectos, e a política de estabilização, a partir de julho de 1994, propiciaram o alinhamento da economia brasileira a um novo contexto do desenvolvimento capitalista mundial em que palavras como globalização e neoliberalismo tornaram-se representativas do somatório de transformações e representações hegemônicas no período.

A abertura econômica é entendida aqui como a redução dos impostos incidentes sobre os bens importados, bem como a eliminação dos obstáculos, existentes nos regulamentos, leis, controles, normas, que impediam a livre movimentação das mercadorias e capitais estrangeiros. Esse processo ocorreu no Brasil ao longo da década de 1990 e representou o alinhamento do país à onda de expansão do comércio e de capitais liderados pelas empresas dos países desenvolvidos. O movimento de expansão, chamado de globalização, foi possível com as transformações tecnológicas. A análise da produtividade média do trabalhador brasileiro ao longo das últimas quatro décadas indica a existência de dois períodos com tendências marcadamente diferentes. Durante as décadas de 1960 e 1970, a produtividade média do brasileiro cresceu de maneira sistemática, chegando, no fim deste período, a um valor que era o dobro daquele vigente em seu início. A partir de1980 a tendência de crescimento foi interrompida e a produtividade praticamente não cresceu nos 22 anos subsequentes. No período em que a produtividade brasileira ficou aproximadamente estagnada, a produtividade de muitos de seus concorrentes continuou evoluindo. A produtividade do trabalhador da economia industrial líder, os Estados Unidos, por exemplo, cresceu 40%. Com isto, a produtividade mediado brasileiro, que chegou a representar cerca de 35% da produtividade do norte-americano no ano de 1980, passou a corresponder a apenas 24% no ano de 2002. O nível de produtividade relativa do brasileiro regrediu para padrões similares àqueles que existiram no início dos anos 1960 (gráfico 1).

Coréia e Taiwan, os dois casos de maior sucesso no processo de industrialização recente do sudeste asiático, apesar de terem partido de situação relativa muito pior do que a brasileira, mantiveram uma trajetória de crescimento sustentado da produtividade do trabalho ao longo de todo o período e reduziram progressiva e significativamente sua distância da produtividade norte-americana, atingindo, respectivamente, 56% e 67%daquela. Isso é uma indicação clara do sucesso do progressivo processo de emparelhamento dessas economias.

Saúde no Brasil: Algumas Questões sobre o Sistema Único de Saúde (SUS)

Os serviços de saúde no Brasil são organizados no SUS, oriundo e representante do processo de redemocratização do estado brasileiro na década de oitenta. O processo de construção do SUS, regulamentado pela Constituição de 1988, que no capítulo VIII da Ordem Social e na seção II referente a saúde define no artigo 196 que: “ A saúde é direito de todos e dever do estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”, é fruto de sucessivas mudanças na política de saúde, iniciado ainda na década de setenta e acelerado na década seguinte, mais especificamente a partir de 1983, quando da criação das AIS (Ações Integradas de Saúde) um projeto interministerial (Previdência, Saúde e Educação), visando um novo modelo assistencial que incorporava o setor público, procurando integrar ações curativas-preventivas e educativas, reunindo-se ao processo de crise econômica e redemocratização do estado, culmina na promulgação da Constituição Cidadã de 1988.Os serviços de saúde no Brasil, acompanharam o desenvolvimento do industrialismo mundial, e os processos de trabalho interferiam diretamente nas forças políticas e de poder que atuavam nesses serviços. Por décadas a saúde era atrelada ao serviço previdenciário, desde o Estado Novo, onde trabalhadores urbanos tinham acesso aos serviços, a universalização estava longe de ser uma realidade. Segundo Grisotti, 2006, a crise da política assistencial vigente até então esboçada no final da década de 1970, aprofunda-se no início da década de 1980. Essa crise estaria associada à crise da Previdência Social e do modelo de desenvolvimento adotado no país

O Brasil e seus vizinhos na América do Sul

Do ponto de vista da construção do ambiente institucional de integração regional, a América do Sul conta atualmente com dois grandes Tratados Multilaterais. O mais importante é o MERCOSUL, que atualmente abrange cinco países (a maioria deles situada no chamado Cone Sul) e no âmbito do qual têm sido acordados e postos em operação os principais mecanismos que regulam a configuração de um amplo e diversificado conjunto de relações de cooperação, cujos impactos tendem a se projetar para os demais países vizinhos do Bloco Regional.

O segundo é a OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), mais antigo, e que reúne os países da Cuenca Amazónica – Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela - que tem passado por um processo de fortalecimento na sua estrutura institucional, e que tem como objetivo principal a articulação de políticas e ações comuns em torno das questões ambientais e outras correlatas para a Amazônia, tais como a defesa da soberania, a proteção dos ecossistemas e o uso sustentável dos seus recursos naturais em geral. Além deles, dezenas de antigos e novos acordos multilaterais

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