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O Capital - Divisão do Trabalho e Manufatura

Por:   •  16/11/2015  •  Resenha  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  3.268 Visualizações

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Texto: “O Capital, Capítulo XII- Divisão do Trabalho e Manufatura”, Marx, Karl.

Nesse capítulo Marx trata da divisão do trabalho dentro da sociedade capitalista, comparando modos de produção e como a divisão do trabalho se dá em manufaturas até seu desenvolvimento para a indústria capitalista.

As manufaturas tem dupla origem: Ela pode partir da combinação de diferentes ofícios que se complementam no processo de produção de uma mercadoria (exemplo da carruagem e do relógio), ou ela parte da combinação de artífices da mesma espécie que decompõe o trabalho de produção de uma mercadoria, dividindo as etapas do trabalho entre os artesãos, de tal forma que cada trabalhador se torna exclusivamente responsável por uma etapa.

A divisão do trabalho aumenta a produtividade na medida em que aumenta a intensidade do trabalho e diminui o dispêndio de força improdutiva do trabalho. O artesão que antes tinha que mudar de ambiente de trabalho pode agora executar tudo num esmo lugar, mas não só isso, ele também não precisa mudar de ferramenta, pois ele executa apenas uma função. Com cada etapa peculiar do trabalho criam-se ferramentas mais peculiares, voltadas para as funções especificas, tendo em vista aumentar a produtividade.

O trabalhador simples e sua ferramenta de trabalho constituem uma parte menor das manufaturas, no conjunto do todo Marx fala sobre dois tipos de manufaturas: a orgânica ou a heterogênea. Para dar um exemplo de manufatura heterogênea Marx usa o exemplo da fabricação do relógio, onde as peças são fabricadas isoladamente e são apenas reunidas na mão do trabalhador que vai uni-las e montar o relógio. Nesse caso são artífices que trabalham em casa para um capitalista.

Nas manufaturas orgânicas o trabalho é divido entre diversos artífices em fases interligadas, é mais ou menos como funciona uma linha de produção nos dias de hoje(só que com máquinas fazendo a maior parte do processo), cada trabalhador faz uma etapa da produção da mercadoria e passa adiante para outro, o tempo de cada etapa é calculado de tal forma que se tenha a menor pausa possível ( se faz isso colocando o maior números de operários nas funções mais demoradas e um número menor nas funções mais rápidas), pois as etapas dependem umas das outras, por exemplo, a fabricação de um produto eletrônico necessita de um empregado que encaixe os componentes para que o trabalhador seguinte possa solda-los e um outro encaixar a placa no circuito que é o produto final. (A manufatura orgânica pode-se desenvolver de tão maneira a criar uma combinação de manufaturas, dentro do mesmo prédio tem-se setores diferentes que cuidam de uma parte do processo de fabricação da mercadoria).

Cada função nesse processo necessita de trabalhadores com qualidades correspondentes as necessidades da função, essas pessoas são agrupadas de acordo com suas habilidades, mas podemos separa-los em dois grupos, o dos trabalhadores qualificados e os trabalhadores não qualificados, daí que se constrói uma hierarquia dentro da manufatura, que vai ser marcada pela diferença entre os salários. No entanto a divisão do trabalho simplifica as tarefas, e consegue diminuir o custo de aprendizagem e abarcar um numero maior de trabalhadores não qualificados, o que o artesanato não conseguia fazer devido a complexidade de seu processo de produção

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