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O DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Por:   •  10/11/2021  •  Ensaio  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  82 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

RESUMO – CAPÍTULO  2 – HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL – SAES & SAES

ALUNO: Pedro Henrique Moreira Berto

DATA: 20/09

  A crise do sec XIV não se deve apenas a peste negra, mas reflete também a

incapacidade de atender a toda demanda da época, gerando pressão sobre os recursos

disponíveis, principalmente novas terras

A crise do sec XIV não se deve apenas a peste negra, mas reflete também a

incapacidade de atender a toda demanda da época, gerando pressão sobre os recursos

disponíveis, principalmente novas terras

    Não só a peste negra contribuiu com a crise do século XIV. Na verdade, o próprio sistema feudal em si já demonstrava sinais de crise, pois, haviam muitas pessoas para poucas terras e poucos alimentos.

  Com o declínio populacional, houve consequências pesadas para o sistema, pois, com a adjacente redução da mão de obra, os senhores feudais pressionaram muito os trabalhadores restantes, o que justificou uma série de revoltas servis. No entanto, mesmo com esses problemas, no geral, a classe trabalhadora se saiu melhor do que antes, visto que seu estilo de vida melhorou bastante graças à redução dos preços dos grãos (que, por sua vez, favoreceu atividades comerciais e artesanais) e dos maiores salários advindos de barganhas e revoltas.

  Após o fim da crise, houve aumento da procura de áreas fora da Europa, categorizando uma expansão comercial e marítima.

  • A CIDADE MEDIEVAL: A ORGANIZAÇÃO DO COMÉRCIO E DO ARTESANATO

  Após o renascimento do comércio na Europa Ocidental a partir de 1100, antigas cidades do Império Romano foram aproveitadas, e outras, foram criadas, a partir da associação de comerciantes aos territórios próximos aos castelos feudais ou mesmo com os próprios senhores oferecendo vantagens para se estabelecerem ali. Mesmo continuando sob jurisdição de um senhor feudal, não mais havia submissão à condição de servidão entre os populares.

  Nesse momento da história, as primeiras rotas comerciais começaram a se estabelecer. Veneza mantinha relações comerciais com o Império Bizantino, e os escandinavos fizeram uma ponte entre Europa Ocidental e a Rússia. Essas foram as rotas fundamentais para o desenvolvimento do renascimento comercial da época.

  As Cruzadas tiveram papel muito importante no processo. A Itália se beneficiou com a presença cristã que, apesar de efêmera, foi essencial para que relações pudessem ser sedimentadas com o oriente, sem necessidade de intermediação. Houve uma rota do comércio que ligava o norte da Itália até Flandres, assim havia feiras ao longo da rota para despachar as mercadorias.

  Mesmo estabelecidos em terras feudais, comerciantes conseguiram autonomia por meio de compra de cartas de franquia. As corporações de ofício passaram a governar, então, a atividade econômica artesanal nas cidades, tentando impedir a concorrência entre os produtores e estabelecendo monopólios e restrições, a fim de manterem controle sobre o volume de produção e vendas. Cada ofício tinha um único mestre, com seus companheiros e aprendizes. O mestre era o único autorizado a manter uma oficina na cidade. Os aprendizes eram filhos ou familiares do mestre que estavam ali para aprender e futuramente ocupar seu espaço, porém, se não qualificado para mestre, era considerado como companheiro, que trabalhava em troca de remuneração. Comerciantes estrangeiros tinham limitações quanto à entrada e permanência nas cidades, pois o governo desejava proteger seu próprio comércio.

  A prosperidade e a riqueza ostentadas por algumas cidades italianas (atestam a importância do comércio. Grandes fortunas foram acumuladas nas atividades comerciais e financeiras. No entanto, o principal ramo desse comércio – a importação de produtos de luxo do Oriente – se defrontava com as limitações impostas pelos povos que ocupavam as rotas terrestres até a Índia e a China.

  • EXPANSÃO MARÍTIMA, COMERCIAL E COLONIAL

  A crise do séc. XIV assolou a Europa com fomes, guerras, despovoamento, revoltas, etc. Sendo assim, houveram estímulos para o desenvolvimento de centros comerciais.

  A partir do séc. XV, visou-se uma expansão marítima, a fim de busca por ouro, especiarias, matérias-primas, combustíveis e alimentos.

  Portugal foi pioneiro nessa expansão: havia fome, os nobres estavam muito afetados com a crise, os comerciantes desejavam ampliar o comércio e a coroa queria mais terras. Com isso, os portugueses se estabeleceram na Índia e se tornaram monopolistas no comércio de especiarias, com lucros altíssimos. No mesmo período, chegaram à América do Sul, e estabeleceram colônia no Brasil, onde foi necessário a constituição de sistemas de produção, pois, até então, não haviam descoberto produtos de alto valor comercial. Estabeleceram produção de açúcar nas ilhas do Atlântico. Houve também uso de mão de obra escrava, proveniente de povos africanos. A Espanha seguiu os passos de Portugal na exploração das Américas. Eles se apropriaram dos tesouros dos nativos, exploraram minas.

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