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O Desenvolvimento e Sustentabilidade

Por:   •  6/4/2021  •  Resenha  •  650 Palavras (3 Páginas)  •  206 Visualizações

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Resenha Sobre livros de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Aluna: Amanda Júlia Dias Santos

FARLEY, Joshua, DALY, Herman. Economia Ecológica - Princípios e Aplicações. Economia e Política. Lisboa. Instituto Piaget. 2004. (Partes I, Capítulo 1 p.29-42, capítulo 2, p.43-66, capítulo 3, p.82-88.

CAVALCANTI, Clóvis. Concepções da economia ecológica: suas relações com a economia dominante e a economia ambiental. Estudos Avançados 24 (68), 2010, p. 53-67.

ABRAMOVAY, Ricardo. Muito além da economia verde. São Paulo. 2012. (Apresentação: Colocar a economia a serviço do desenvolvimento, p. 15) (Capítulo 2. O mito do imaterial: economia verde não é o mesmo que crescimento verde, p. 77)

Todas as leituras realizadas nesse primeiro momento, serviram para nos embasar acerca da importância de discutir economia e ecologia, visando o desenvolvimento sustentável, e refletir sobre os processos de produção e consumo que acontecem no mercado econômico, que visam, em sua maioria apenas o crescimento. Sempre questionando: Quanto pode ser extraído e quanto pode ser devolvido ao meio ambiente por meio do processo econômico?

Na primeira leitura, durante os 3 primeiros capítulos do livro Economia Ecológica, Farley e Daly trazem conceitos econômicos e alertam a importância de estudar economia, uma vez que os processos sociais e ambientais estão interligados ao eixo econômico, sendo muitas vezes resultado, sofrendo consequências de decisões tomadas no mercado.

A economia neoclássica, surge como uma nova forma de interpretação da economia clássica. Na escola clássica os interesses são egoístas e racionais, guiados pela mão invisível do mercado, para gerar o máximo de bem-estar econômico para a sociedade. Na escola neoclássica, ocorre o abandono total da teoria do valor trabalho, pela teoria do valor utilidade. Ou seja, o valor das mercadorias seria dado não pelo número de horas de trabalho necessárias, mas pela utilidade que cada produto traz para seus consumidores. Logo, há uma mudança de enfoque na produção, onde os clássicos enfatizavam o consumo e a troca. Já os neoclássicos substituem a economia política, pela teoria econômica. Além disso, não tratam mais de classes sociais, e sim de agentes econômicos. Onde esses agentes, irão vender sua mão de obra, sua força de trabalho.

Todas essas mudanças refletiram em uma sociedade que agora se preocupa com seus processos produtivos e os impactos que causam ao meio ambiente. Passaram a buscar novas fontes energéticas, utilizar de forma mais consciente os recursos naturais e com isso, pensar em formas de minimizar os danos já existentes.

Abramovay aponta, no mito do imaterial, que o crescimento da produção de bens e serviços se distancia cada vez mais do bem-estar humano. E Clóvis, em suas “concepções” diz que se o desenvolvimento não for sustentável, ou seja, insustentável, não será desenvolvimento. Será um processo fadado ao fracasso, uma vez que não alia o meio ambiente ao modelo econômico. Ambos tratam da questão ecológica sob um viés interdisciplinar, trazendo discussões importantes na construção do pensamento econômico-ecológico.

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