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O Impacto dos juros no crescimento do pib

Por:   •  30/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.963 Palavras (16 Páginas)  •  323 Visualizações

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Universidade Federal de Pernambuco[pic 1][pic 2]

Centro Acadêmico do Agreste

Curso de Ciências Econômicas

Disciplina: Técnicas de Pesquisa em Economia

Professora: Sonia Rebouças da Silva Melo

Antonio Carlos da Silva

O Impacto da Taxa Selic no Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro

Caruaru

2018

O Impacto da Taxa Selic no Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro

        

Antonio Carlos da Silva

Projeto do Trabalho de Conclusão do Curso apresentada à Universidade Federal de Pernambuco como requisito para a disciplina de Técnicas de Pesquisa em Economia da Graduação em Ciências Econômicas.

        

Caruaru

2018


LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Sistema Financeiro Nacional                                                                 10

Gráfico 2: Evolução da Taxa de Juros                                                                   12  

Gráfico 3: Evolução do PIB Brasileiro                                                                    12


1.           INTRODUÇÃO        2

1.1.    Objetivos        4

1.1.1. Objetivo geral        4

1.1.2. Objetivos específicos                                                                                       4                    

2.           REFERENCIAL TEÓRICO                                                                                 5    

2.1.    Abordagem Macroeconômica                                                                         5                

2.2.    Sistema Financeiro Nacional                                                                          6                    

2.3     Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) e o Crédito         8                          

3.           METODOLOGIA                                                                                               10

3.1.    Modelo Econométrico                                                                                    10              

4.          CRONOGRAMA DE ATIVIDADES                                                                   11    

REFERÊNCIAS.                                                                                                         12

1 INTRODUÇÃO                                                                                                                                                                                                              

A economia brasileira tem passado por transformações importantes nas últimas décadas, houve a estabilização dos preços, reformas em setores estratégicos da economia com a abertura comercial, reformas nos sistemas financeiros, administrativos, públicos e previdenciário. As políticas macroeconômicas adotadas têm como objetivo o combate à inflação, utilizando as metas inflacionárias, através da política de taxas de juros, para combatê-las. As taxas de juros tem poder sobre todas as decisões da economia. Tendo impacto sobre as decisões de investimento, consumo e poupança. No Brasil as recessões tem altos índices de desemprego, queda no ritmo de crescimento do produto interno bruto, e comportamento instável das taxas de juros.

O desafio da economia brasileira tem sido o de promover um crescimento econômico que seja caracterizado por altas e sustentáveis taxas de crescimento do produto interno bruto. Isso decorre do fato de o Brasil mostrar taxas de crescimento do PIB bastante reduzido ou até mesmo negativo nos últimos anos, mesmo quando comparadas as taxas de outros países da América Latina, que no geral mostram taxas de crescimento bastante reduzidas. Se os juros e spreads da economia brasileira estiverem mais próximos aos dos padrões internacionais de custo de capital, isso pode acabar levando a um crescimento sustentável e continuado. Havendo também um desenvolvimento da indústria e do aumento de crédito, aumentando a oferta no mercado. Com mais dinheiro no mercado o consumo, aumentará, haverá geração de empregos, e por consequência, o aumento do produto interno bruto.

Em dezembro do ano passado, na última reunião de 2017 do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC), a expectativa era de que a taxa básica de juros, a Selic, pudesse chegar ao menor nível da história, sendo reduzida de 7,5% ao ano para 7% ao ano. Mas os consumidores e empresas ainda não teriam o que comemorar com as reduções da Selic. Isso porque a diferença entre a taxa Selic e os juros cobrados nos empréstimos aos consumidores ainda era bastante grande.

“Só teremos uma queda efetiva e mais acentuada para os consumidores e empresas quando tivemos um ambiente de redução da inadimplência e uma melhora do quadro de desemprego, que reduz o risco. As taxas de juros ficarão por um tempo em patamares elevados”. (OLIVEIRA, 2017)

A queda dos juros foi dado, a taxa básica de juros, a Selic, foi diminuída fazendo com que os bancos aos poucos baixassem os juros, ainda que estando em níveis alto, e mesmo com os bancos privados demorando um pouco mais para aderir. Com a taxa de juros alta, o consumo das famílias diminui na medida que aumenta o preço das compras de bens a prazos maiores. Isso acaba levando a uma diminuição das vendas das empresas, que com lucros menores, reduzem o investimento e a oferta de trabalho. Assim, com o crescimento da população economicamente ativa, tem-se o aumento do desemprego, com reflexos negativos na economia. O aumento na taxa de juros, leva também ao encarecimento do crédito direto ao consumidor e das empresas, contribuindo para o aumento da inadimplência.

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