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O Socialismo Marxista

Por:   •  26/2/2016  •  Resenha  •  1.623 Palavras (7 Páginas)  •  648 Visualizações

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O socialismo marxista;

O socialismo científico, idealizado por Karl Marx, ia contra todas as teorias socialistas anteriores. Marx tentava mostrar que o capitalismo tinha contradições internas, e que estas levariam ao seu eventual fim. Segundo ele, uma revolução social, do proletário ante o capitalista, era inevitável, portanto ele defendia a ideia de que esta revolução deveria ser antecipada.

Influencias:

Marx tem uma grande quantidade de intelectuais que o influenciaram em sua obra e seu ideal social. Porém os que mais se destacaram foram: David Ricardo, os primeiros socialistas, o biólogo Darwin, Hegel e Feuerbach.

Para realizar seu trabalho, Marx teve que estudar os Clássicos, incluindo Smith e Ricardo. E o que mais o intrigou foi o segundo com sua teoria do valor do trabalho; porém, Marx acreditava que tal teoria tinha falhas, e por isso elaborou sua própria envolvendo implicações revolucionárias.

Com os socialistas anteriores, ele partilhava da mesma indignação contra o capitalismo contemporâneo, da critica a economia clássica e, também, da visão de socialismo futuro. Mas para ele, o socialismo não seria possível até o momento em que as condições da classe trabalhadora se deteriorassem a ponto de uma rebelião aberta ser necessária. Ele, na verdade, tentava explicar essa eventual ruína do capitalismo.

Charles Darwin influenciou Marx com sua obra mor, A Origem das Espécies. Nele, Marx viu semelhanças com suas teorias sobre a economia política e o considerou o conceito de seleção natural como base científica para a luta de classes. Para ele, as relações organizacionais na economia, assim como os organismo biológicos atuais, eram consequências de mudanças anteriores e antecediam as alterações que ainda estariam por vir.

A dialética de Hegel também foi extremamente importante para Marx, o conflito de ideias formulado pelo filósofo ajudou Marx a formular sua própria teoria sobre o Materialismo histórico. Marx inseriu o materialismo de Feuerbach na dialética de Hegel, indo contra o conceito de materialismo do segundo para enfim formular sua teoria de materialismo.

A teoria da História

Aqui, Marx combina combina a dialética de Hegel com o materialismo para afirmar que em todos os períodos da história ocorre o conflito de uma tese com uma antítese, formando assim uma síntese, que por sua vez vai vir a ser uma nova tese. É basicamente um ciclo vicioso de ideias. No caso da história, as forças de produção produzem um conjunto de relações de produção que os suportam. Porém, as forças materiais de produção estão em constante mudança; elas, as forças, entram em contraste com relações matérias, que são estáticas e reforçadas pelas superestruturas, que mantém o status quo. Por tanto, as forças estáticas de produção entram em conflito com as forças dinâmicas revolucionando o sistema, formando novas relações de produção, para assim então ocorrer o desenvolvimento das forças de produção.

Este processo dialético, Marx o aplicou desde o início da história, no modo de produção primitivo. Foi confrontando ideias, desenvolvendo os seis estágios da história e como este processo consiste num constante conflito de ideias que sempre resultara em novas ideias, a história deveria manter este processo até o momento em que o Estado ruísse e o comunismo prevalecesse.

A lei do movimento da sociedade capitalista;

Marx, com a teoria da história, não tentou esboçar de maneira alguma uma visão do socialismo; ele, na verdade, procurou analisar as forças variáveis de produção em uma sociedade capitalista. Para isso ele utilizou de seis conceitos importantes, que se inter-relacionassem entre si, para construir sua teoria sobre o capitalismo.

Na teoria do Valor do trabalho, Marx explica que o tempo de trabalho, definirá o valor das mercadorias, produtos e serviços. Ele explica que, se por exemplo, um sapato leva um tempo x para ser fabricado, esse tempo x determinará o seu preço, independente da capacidade do trabalhador – se for incompetente e tempo de fabricação dobrar, ou se for competente e o tempo x reduzir. O valor do sapato será medido por x de horas de fabricação.

Na teoria da exploração, Marx busca explicar como o capitalista obtém o lucro, já que no primeiro volume do Capital, ele afirma que todas as mercadorias são vendidas a seus respectivos valores.  

O capitalista, ao vender suas mercadorias no seu valor, não obterá lucro. Então para que isso ocorra, ele deverá obter o lucro de uma mercadoria que possa criar mais valor do que o seu próprio: a força de trabalho.

Através da força de trabalho, o capitalista estará extraindo a mais-valia do trabalhador, que ocorre quando o tempo de trabalho do proletário é maior do que sua própria remuneração, ou seja, ele produz mais e ganha menos. Sendo assim, o capitalista poderá vender suas mercadorias a seus respectivos valores e ainda obter lucro – que este vira da exploração do trabalhador.

Com o acumulo de capital, marx afirma que a taxa de lucro, através da exploração da mais-valia, tenderá a cair se o empresário deixa de investir em mão de obra pra investir, por exemplo, em máquinas mecanizadas que reduzirão a mão de obra.

Marx afirma também no primeiro volume do capital que a crise é um problema intrínseco no capitalismo, e que a cada que se passa, vai ficando cada vez mais grave. Ele utiliza-se da circulação de renda pra explicar como se é gerada uma crise, ele afirma, que sem uma venda não há uma compra, por isso esse fluxo deve ocorrer constantemente, pois se o intervalo entre essas duas atividade se tornar muito grande, sua singularidade ira se manifestar em forma de crise.

Uma consequência dessas crises é a concentração de riqueza de determinada economia que tende a ser centralizada cada vez mais, ou seja, cada vez menos pessoas irão obter maior renda. É a máxima de que se um ganha, alguém tem que perder.

Por fim, a Lei do Movimento do capitalismo de marx, culmina, por consequência da concentração de riqueza nas mãos dos capitalistas e o empobrecimento da maioria trabalhadora, no conflito de classe. Como já foi visto na pratica, os trabalhadores derrubam os capitalistas e estabelecem uma ditadura do proletariado, a propriedade privada passa a ser propriedade estatal, põe-se um fim na exploração, e finalmente o trabalhadores tornam-se proprietários do capital.

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