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O crescimento da Economia em Pernambuco: Perspectiva

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Por:   •  11/11/2014  •  Artigo  •  1.480 Palavras (6 Páginas)  •  402 Visualizações

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“O crescimento da Economia em Pernambuco: Perspectiva”

Pernambuco: Indicadores moderados marcam economia no primeiro trimestre

Por Rafael Dantas

O crescimento do PIB pernambucano de 1,9% no primeiro trimestre do ano, comparado ao mesmo período do ano passado, é similar a média nacional. Só esse fator já representa um cenário econômico um pouco diferente do que o Estado se acostumou nos últimos anos, de estar sempre a frente do desempenho do restante do País. No entanto, ao avaliar alguns indicadores que formam este índice econômico, a Consultoria Econômica Planejamento (Ceplan) já aponta sinais de arrefecimento da dinâmica do Estado.

Quando comparados os desempenhos econômicos do último trimestre de 2012 e o primeiro trimestre de 2013, houve um recuo de 3% do PIB pernambucano. Na mesma análise, o País apresentou um leve avanço de 0,6%.

Apesar do cenário de seca vivido pelo Estado, foi justamente a agropecuária a responsável por segurar o crescimento econômico pernambucano. O setor apresentou um avanço de 33,9%, quando comparado com o primeiro trimestre de 2012. A indústria sinalizou com desempenho praticamente nulo (0,2%) e os serviços patinaram no período (1,4%). Em ambos os casos, o resultados estiveram abaixo da media nacional e regional. No caso da produção da indústria, o pior indicador ficou com a indústria da transformação, que recuou 2,5% no período.

“Esse desempenho da indústria da transformação é um dos sinais do reflexo do desmonte da velha base da indústria sucroalcoleira. Além disso, um dos fatores que desestimularam a indústria no Brasil e em Pernambuco é a queda do consumo das famílias”, afirma o economista e sócio da Ceplan, Valdeci Monteiro.

Até mesmo o comércio, que foi um dos grandes atores do crescimento econômico do Estado e da região Nordeste nos últimos anos também apresentou uma relativa estagnação. A taxa de crescimento no trimestre foi de 5,2%, enquanto que a média nacional foi praticamente a mesma, 5,1%. O desempenho é uma sinalização do teto da política de incentivo ao consumo, do qual o Nordeste foi um dos maiores beneficiados nos últimos anos.

A patinagem econômica também apresentou alguns impactos no cenário do avanço emprego formal em Pernambuco. Mesmo com indicadores ainda reduzidos de desemprego, o Estado apresentou um índice de crescimento do número de empregos formais bem inferior ao ano passado. Enquanto entre os anos de 2011 e 2012, o Estado registrou um avanço de 7,5%, na comparação entre o ano passado e 2013, o avanço foi de apenas 1,5%. Menor que a média do Nordeste (1,6%) e do Brasil (2,3%).

RENDA

Um dos poucos indicadores do período que marcaram de forma mais positiva o balanço foi o crescimento real da renda. Mesmo permanecendo como o pior rendimento por pessoa entre as regiões metropolitanas do País, a RM do Recife apresentou uma variação positiva de 5%, numa comparação entre os meses de janeiro a abril de 2012 e 2013. A média nacional de crescimento da renda real foi de apenas 1,7%. A única região metropolitana onde a renda caiu foi Salvador, que amargou um recuo de 10,3%.

Referências

http://revistaalgomais.com.br/blog/?p=18539

“O crescimento da Economia em Pernambuco: Perspectiva”

Pernambuco: Indicadores moderados marcam economia no primeiro trimestre

Por Rafael Dantas

O crescimento do PIB pernambucano de 1,9% no primeiro trimestre do ano, comparado ao mesmo período do ano passado, é similar a média nacional. Só esse fator já representa um cenário econômico um pouco diferente do que o Estado se acostumou nos últimos anos, de estar sempre a frente do desempenho do restante do País. No entanto, ao avaliar alguns indicadores que formam este índice econômico, a Consultoria Econômica Planejamento (Ceplan) já aponta sinais de arrefecimento da dinâmica do Estado.

Quando comparados os desempenhos econômicos do último trimestre de 2012 e o primeiro trimestre de 2013, houve um recuo de 3% do PIB pernambucano. Na mesma análise, o País apresentou um leve avanço de 0,6%.

Apesar do cenário de seca vivido pelo Estado, foi justamente a agropecuária a responsável por segurar o crescimento econômico pernambucano. O setor apresentou um avanço de 33,9%, quando comparado com o primeiro trimestre de 2012. A indústria sinalizou com desempenho praticamente nulo (0,2%) e os serviços patinaram no período (1,4%). Em ambos os casos, o resultados estiveram abaixo da media nacional e regional. No caso da produção da indústria, o pior indicador ficou com a indústria da transformação, que recuou 2,5% no período.

“Esse desempenho da indústria da transformação é um dos sinais do reflexo do desmonte da velha base da indústria sucroalcoleira. Além disso, um dos fatores que desestimularam a indústria no Brasil e em Pernambuco é a queda do consumo das famílias”, afirma o economista e sócio da Ceplan, Valdeci Monteiro.

Até mesmo o comércio, que foi um dos grandes atores do crescimento econômico do Estado e da região Nordeste nos últimos anos também apresentou uma relativa estagnação. A taxa de crescimento no trimestre foi de 5,2%, enquanto que a média nacional foi praticamente a mesma, 5,1%. O desempenho é uma sinalização do teto da política de incentivo ao consumo, do qual o Nordeste foi um dos maiores beneficiados nos últimos anos.

A patinagem econômica também apresentou alguns impactos no cenário do avanço emprego formal em Pernambuco. Mesmo com indicadores ainda reduzidos de desemprego, o Estado apresentou um índice de crescimento do número de empregos formais bem inferior ao ano passado. Enquanto entre os anos de 2011 e 2012, o Estado registrou um avanço de 7,5%, na comparação entre o ano passado e 2013, o avanço foi de apenas 1,5%. Menor que a média do Nordeste (1,6%) e do Brasil (2,3%).

RENDA

Um dos poucos indicadores do período que marcaram de forma mais positiva o balanço foi o crescimento real da renda. Mesmo permanecendo como o pior rendimento por pessoa entre as regiões metropolitanas do País, a RM do Recife apresentou uma variação positiva de 5%, numa comparação entre os meses de janeiro a abril de 2012 e 2013. A média nacional de crescimento da renda real foi de apenas 1,7%. A única região metropolitana onde a renda caiu foi Salvador, que amargou um recuo de 10,3%.

Referências

http://revistaalgomais.com.br/blog/?p=18539

“O crescimento da Economia em Pernambuco: Perspectiva”

Pernambuco: Indicadores moderados marcam economia no primeiro trimestre

Por Rafael Dantas

O crescimento do PIB pernambucano de 1,9% no primeiro trimestre do ano, comparado ao mesmo período do ano passado, é similar a média nacional. Só esse fator já representa um cenário econômico um pouco diferente do que o Estado se acostumou nos últimos anos, de estar sempre a frente do desempenho do restante do País. No entanto, ao avaliar alguns indicadores que formam este índice econômico, a Consultoria Econômica Planejamento (Ceplan) já aponta sinais de arrefecimento da dinâmica do Estado.

Quando comparados os desempenhos econômicos do último trimestre de 2012 e o primeiro trimestre de 2013, houve um recuo de 3% do PIB pernambucano. Na mesma análise, o País apresentou um leve avanço de 0,6%.

Apesar do cenário de seca vivido pelo Estado, foi justamente a agropecuária a responsável por segurar o crescimento econômico pernambucano. O setor apresentou um avanço de 33,9%, quando comparado com o primeiro trimestre de 2012. A indústria sinalizou com desempenho praticamente nulo (0,2%) e os serviços patinaram no período (1,4%). Em ambos os casos, o resultados estiveram abaixo da media nacional e regional. No caso da produção da indústria, o pior indicador ficou com a indústria da transformação, que recuou 2,5% no período.

“Esse desempenho da indústria da transformação é um dos sinais do reflexo do desmonte da velha base da indústria sucroalcoleira. Além disso, um dos fatores que desestimularam a indústria no Brasil e em Pernambuco é a queda do consumo das famílias”, afirma o economista e sócio da Ceplan, Valdeci Monteiro.

Até mesmo o comércio, que foi um dos grandes atores do crescimento econômico do Estado e da região Nordeste nos últimos anos também apresentou uma relativa estagnação. A taxa de crescimento no trimestre foi de 5,2%, enquanto que a média nacional foi praticamente a mesma, 5,1%. O desempenho é uma sinalização do teto da política de incentivo ao consumo, do qual o Nordeste foi um dos maiores beneficiados nos últimos anos.

A patinagem econômica também apresentou alguns impactos no cenário do avanço emprego formal em Pernambuco. Mesmo com indicadores ainda reduzidos de desemprego, o Estado apresentou um índice de crescimento do número de empregos formais bem inferior ao ano passado. Enquanto entre os anos de 2011 e 2012, o Estado registrou um avanço de 7,5%, na comparação entre o ano passado e 2013, o avanço foi de apenas 1,5%. Menor que a média do Nordeste (1,6%) e do Brasil (2,3%).

RENDA

Um dos poucos indicadores do período que marcaram de forma mais positiva o balanço foi o crescimento real da renda. Mesmo permanecendo como o pior rendimento por pessoa entre as regiões metropolitanas do País, a RM do Recife apresentou uma variação positiva de 5%, numa comparação entre os meses de janeiro a abril de 2012 e 2013. A média nacional de crescimento da renda real foi de apenas 1,7%. A única região metropolitana onde a renda caiu foi Salvador, que amargou um recuo de 10,3%.

Referências

http://revistaalgomais.com.br/blog/?p=18539

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