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Objetivos de política macroeconômica

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Por:   •  17/9/2014  •  Artigo  •  991 Palavras (4 Páginas)  •  719 Visualizações

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Macroeconomia

Ramo que estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como renda e produto nacional, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio.

Ela não enfoca os mercados específicos, trata o mercado como um todo, não se preocupando em especificar produtos individualmente, bem como diferenciar a qualificação e outros itens no mercado de trabalho, por exemplo.

Esse enfoque não distingue as diferenças pontuais e comportamentais. Por outro lado, essa abordagem global, permite uma maior compreensão das interações mais relevantes da economia entre os mercados de bens e serviços, mercado monetário, financeiro e cambial, servindo como instrumento para a política e programação econômica.

O que muda entre a Microeconomia e a Macroeconomia é apenas o enfoque. Estudam o mesmo mercado, porém enquanto na Microeconomia consideram-se constantes os preços dos outros setores, na Macroeconomia estuda-se o nível geral de preços, ignorando-se as mudanças de preços relativos dos bens dos diferentes setores.

A teoria macroeconômica preocupa-se mais com os aspectos à curto prazo, questões conjunturais, como desemprego e inflação; já as teorias de desenvolvimento e crescimento incorporam questões estruturais, que envolvem políticas cujos efeitos demandam um tempo maior para apresentarem resultados, por exigirem mudanças profundas na estrutura econômica e institucional do país.

São objetivos da política macroeconômica:

_ Alto nível de emprego – iniciou-se com o pensamento liberal (mercado sem interferências do Estado, auto-regulável). Com o surgimento de novos fatores devido à evolução da economia mundial (sindicato de trabalhadores, grupos econômicos, desenvolvimento do mercado de capitais, entre outros), criaram-se as bases da moderna teoria macroeconômica e da intervenção do Estado na economia de mercado. A partir de Keynes surge a dúvida que perdura até hoje: qual deve ser o grau de intervenção do Estado na economia?

_ Distribuição equitativa de renda – Entre 1967 e 1973 houve no Brasil uma política que privilegiava o crescimento para depois pensar na distribuição. Isso aumentou a desigualdade social, o que gerou muitas críticas. Com os sucessivos planos econômicos, o que se viu foi uma diminuição dessa disparidade.

Há de se dizer que mesmo naquele período a renda média do brasileiro aumentou (renda per capita), mas a renda das classes mais altas subiu mais que a renda das classes mais baixas.

São necessárias políticas que favoreçam o desenvolvimento e diminuam essa diferença na distribuição de rendas.

_ Estabilidade de preços – A inflação (aumento contínuo e generalizado dos preços de mercado) é uma das conseqüências da má distribuição de renda. Um pouco de inflação é aceitável e até natural em uma sociedade dinâmica, em desenvolvimento. O Estado deve manter políticas econômicas que tenham por objetivo a estabilidade do nível geral de preços, para um crescimento contínuo e sustentável, com justa distribuição de renda.

_ Crescimento econômico – há uma relação entre mão de obra ociosa e a quantidade que se pode produzir com a tecnologia e recursos disponíveis; políticas econômicas de curto prazo estimulam a atividade produtiva; porém, a longo prazo será necessário um aumento nos recursos disponíveis, ou avanço tecnológico, novos métodos organizacionais e qualificação da mão de obra.

Crescimento econômico refere-se ao aumento da renda nacional per capita (disponibilizar mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional).

Instrumentos de política Macroeconômica

Envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva e as ofertas agregadas, com o objetivo de permitir que a economia opere a pleno emprego, baixa inflação, justa distribuição de renda e crescimento contínuo e sustentável.

Os principais instrumentos utilizados para esse fim são:

_ Política fiscal: Instrumento que o governo utiliza para arrecadar tributos (política tributária) e controlar suas despesas (política de gastos).

_ Política monetária: atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos existentes na economia. Para isso utiliza-se de emissões, reservas compulsórias, compra e venda de títulos públicos, redescontos e regulamentação

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