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Objeto de estudo de ciência econômica

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Por:   •  18/3/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.885 Palavras (16 Páginas)  •  3.412 Visualizações

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Fundamentos de Economia

CONCEITO DE ECONOMIA

Etimologicamente a palavra Economia vem do grego oikos (casa) e nomos (norma, lei). Seria a “administração da casa”, que pode ser generalizada como a “administração da coisa pública”.

Economia pode ser definida como a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas.

Assim, trata-se de uma ciência social, já que objetiva atender às necessidades humanas. Contudo, depende de restrições físicas, provocadas pela escassez de recursos produtivos ou fatores de produção (mão de obra, capital, terra e matérias primas).

Pode-se dizer que o objeto de estudo da ciência econômica é a questão da escassez, ou seja, como “economizar” recursos.

A escassez surge em virtude das necessidades humanas ilimitadas e da restrição física de recursos. Afinal, o crescimento populacional renova as necessidades básicas; contudo o desejo de elevação do padrão de vida (que poderíamos classificar como uma necessidade “social” de melhoria de status) e a evolução tecnológica fazem com que surjam “novas” necessidades (Lap tops, Celulares, TV’s de Plasma e etc.). Nenhum país, mesmo os mais ricos, é auto-suficiente em termos de disponibilidade de recursos produtivos, para satisfazer a todas as necessidades da população.

Se não houvesse a escassez de recursos, ou seja, se todos os bens fossem abundantes, não haveria necessidade de estudarmos questões como inflação, crescimento econômico, desemprego, concentração de renda e etc. Esses problemas provavelmente não existiriam e obviamente a necessidade de se estudar economia.

A LEI DA ESCASSEZ DE RECURSOS

A Economia fundamenta sua existência na escassez de bens e serviços para consumo e uso no sistema produtivo. Se todos os bens fossem livres, o problema econômico fundamental de quanto, como e para quem produzir deixaria de existir. Mas os bens são econômicos, isto é, relativamente raros. Os conceitos de escassez e de abundância diferenciam-se pela intensidade: terras agriculturáveis nos cerrados e minério de ferro em Minas Gerais são recursos abundantes, mas alimentos e produtos siderúrgicos são bens escassos, porque sua obtenção é relativamente dispendiosa.

Os recursos escassos são os insumos, ou fatores de produção utilizados no processo produtivo para obter bens e serviços, destinados à satisfação das necessidades dos consumidores. Os fatores de produção são:

• Recursos Naturais – São os elementos da natureza utilizados pelo se humano com a finalidade de criar bens. Como exemplo temos a terra, a água, os recursos minerais e vegetais, a madeira e etc.

• Trabalho – É a contribuição do ser humano, na produção, em forma de atividade física ou mental.

• Capital – É o conjunto de equipamentos, ferramentas e máquinas, produzidos pelo homem, que não se destinam à satisfação das necessidades através do consumo, mas concorrem para a produção de bens e serviços, aumentando a eficiência do trabalho humano.

Com a combinação dos fatores de produção temos então os bens e serviços dispostos na economia. Vejamos:

Trabalho

Capital

Recursos Naturais

Bens e Serviços

+ + =

Um bem econômico, assim, é o que possui uma raridade relativa e, portanto, um preço. A escassez só existe porque há procura para o bem, que tem uma utilidade suscetível de atender à determinada necessidade dos consumidores. O produto é um bem, porque satisfaz uma necessidade humana. O fumo, embora faça mal à saúde, é considerado um bem econômico, porque satisfaz a necessidade do fumante. A Economia, como Ciência, não entra em considerações éticas ou de juízos de valor; ela não questiona o que é um bem ou um mal para o indivíduo e não determina quais as transações que devem ou não ser efetuadas.

O consumidor é soberano e a ele cabe decidir qual será a composição de sua cesta de consumo, em função de suas preferências, necessidades e a renda de que dispõe. Alguns indivíduos preferem levar uma vida mais simples e gastar com viagens; outros decidem trocar de carro todos os anos. A composição da cesta de consumo dos indivíduos depende também dos gostos e hábitos de consumo, que variam entre regiões e classes sociais. O desenvolvimento dos meios de comunicação, a publicidade, as facilidades de pagamento com o uso do crédito tendem a homogeneizar os hábitos de consumo da população e a criar novas necessidades a serem satisfeitas.

Como as necessidades são ilimitadas, as pessoas precisam estabelecer prioridades de gastos. Todos precisam de habitação, alimentação, vestuário, educação, saúde, lazer. Para ter acesso a esse conjunto de bens, segundo suas necessidades e preferências, elas precisam ter uma renda disponível em quantidades suficientes.

Além disso, o setor produtivo precisa produzir os bens e serviços desejados. Pode ocorrer que não seja possível ofertar algum tipo de produto por falta de matéria-prima no mercado nacional. É possível ofertar determinado produto, importando-se a matéria-prima necessária de outros países. Pode ocorrer, no entanto, que o país não tenha as divisas necessárias para pagar as importações.

Existem necessidades que não podem ser atendidas porque o setor produtivo ainda não sabe como produzir. Exemplo disso são os medicamentos para a cura definitiva do câncer e da Aids. Esse é outro exemplo de que apenas ter poder de compra não é suficiente para que as pessoas possam satisfazer determinadas necessidades. Após Fleming ter descoberto a penicilina, em 1929, o setor farmacêutico pôde produzir um medicamento capaz de curar doenças contagiosas, como a tuberculose.

O acesso a novas tecnologias permite grandes lucros para as empresas e isso as leva a gastar grandes somas de recursos financeiros na P&D de novos produtos e novos processos de produção. Novos produtos podem satisfazer necessidades ainda não satisfeitas, como novos medicamentos para combater o câncer, como atendem a necessidades novas ou de que os consumidores ainda não haviam se dado conta. Como exemplos temos o telefone celular, laptop, televisão a cabo, comunicação via internet etc.

A teoria econômica supõe que as

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