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PERGUNTAS E RESPOSTAS DE ECONOMIA

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Por:   •  10/9/2013  •  Tese  •  2.593 Palavras (11 Páginas)  •  2.577 Visualizações

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PERGUNTAS E RESPOSTAS DE ECONOMIA

1) Os problemas económicos fundamentais originaram-se a partir da escassez de recursos de produção. (o que, quanto como e para quem produzir). Comente.

R: Dada à escassez de recursos de produção, a sociedade terá de escolher, quais produtos que serão produzidos e as respectivas quantidades a serem fabricados. Terá de escolher ainda, quais os recursos a ser utilizados para a produção de bens e serviços. A concorrência diária decide como vão ser produzidos os bens e serviços. Os produtos escolhem o menor custo de produção possível.

2) Defina economia.

R: É a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.

3) Defina todos os factores de produção.

R: Em qualquer sociedade, os recursos ou factores de produção são escassos, contudo, as necessidades humanas são ilimitadas, e sempre se renovam. Isso obriga a sociedade a escolher entre alternativas de produção e de distribuição dos resultados da actividade produtiva aos vários grupos da sociedade. O stock de recursos produtivos ou factores de produção são os recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, a teoria, as reservas naturais e a tecnologia.

4) Compare o princípio Keynesiano da procura agregada com o princípio clássico.

R: O princípio Keynesiano foi encontrado por via prática, uma vez que a teoria que desenvolveu foi experimentada, causando impacto, como a Teoria Geral do Emprego, dos Juros, e da Moeda que rapidamente recuperou vários países que estava em crise de desemprego. As estratégias criadas e contidas no princípio clássico eram muito demoradas, muito teóricas, pouco práticas, fazendo com que essas dificuldades deixassem os países atingir a crises profundas.

5) Fale sobre Adam Smith.

R: Na sua visão harmoniosa do mundo real, Smith acreditava que se devia deixar actuar a livre concorrência, uma "mão invisível" levaria a sociedade a perfeição. Colocar todos os agentes na procura do máximo lucro, acaba por impulsionar o bem-estar de toda comunidade. É como se uma mão invisível orientasse todas as necessidades económicas, sem a actuação do Estado. A sua ideia era clara. A produtividade decorre da divisão de trabalho, e essa por sua vez decorre da tendência inspirada da troca, que é estimulada pelo alargamento do mercado.

6) Qual o significado da riqueza de uma nação para os mercantilistas, fisiocratas e clássicos?

R: Os mercantilistas tinham como significado de riqueza a acumulação de metais preciosos, que segundo eles manteriam o Estado poderoso e sempre na resolução dos assuntos económicos.

Os fisiocratas por sua vez pensavam que a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza, em actividades económicas como a lavoura, a pesca e a extracção de minérios. Os clássicos na ideia do livre iniciativa, a riqueza estavam no trabalho do homem onde os factores decisivos para o aumento da produção são a divisão do trabalho, e os trabalhadores deveriam especializar-se em determinas tarefas.

7) Explique a oferta. Use gráfico.

R: É tudo que os produtores desejam num determinado período de tempo.

8) Explique a procura. Use gráfico.

R: É tudo que os consumidores desejam consumir num determinado período de tempo.

9) Explique a lei da oferta e da procura. Use gráfico.

R: Ocorre quando existe uma interacção entre a procura e a oferta, ou seja preço da oferta = preço da procura e quantidade a tendência de equilíbrio. -D – M –D ($ mercadoria $) é a expressão do movimento do capital. Isto é, compra versus venda. O dinheiro é empregue como meio de realização de uma compra com a finalidade de realizar uma venda, ou seja, funciona como capital

PERGUNTAS E RESPOSTAS DE ECONOMIA II

1) Defina medida de valor

Medidas de valor é a função do dinheiro que serve para comparar (ou medir) o valor das mercadorias entre si, tomando por base o preço de cada mercadoria em relação à mercadoria padrão (equivalente geral), que passou a ser o próprio dinheiro.

2) Defina meio de troca

Meio de troca (meio circulante) é a função utilizada no intercâmbio de mercadorias, serviços e mesmo na aquisição de divisas.

3) Defina trabalho abstracto

Trabalho abstracto é o trabalho visto sem as suas especificidades, considerado como dispêndio da força de trabalho em geral gasto na produção de um bem. Cria o valor da mercadoria.

4) Defina trabalho concreto

Trabalho concreto cria os valores de uso. É o trabalho considerado na sua modalidade específica (sapateiro, alfaiate, etc.)

Para iniciar a produção, o capitalista investe parte do seu capital na construção de edifícios e instalações fabris, na compra de máquinas e equipamentos, combustível, matéria-prima, etc. Essa parte do capital não altera o seu valor durante o processo produtivo e é denominado por capital constante.

5) Defina preço

O preço é determinado pela quantidade de trabalho incorporado na mercadoria, isto é pelo tempo de trabalho socialmente necessário gasto na produção. O fluxo de capital de um sector da economia para outro, conduz a um nivelamento das diferentes taxas de lucro intersectorial produzindo uma taxa média de lucro. O lucro médio é o lucro igual produzido por capitais iguais nos diferentes sectores da economia.

A composição do capital de acordo com o valor é determinada pela proporção em que o capital está dividido em constante e variável, denominada de composição orgânica

1. Defina produto, input e função de produção.

Produto é aquilo que foi produzido, ou seja, o resultado de uma produção.

Input é de expressão inglesa e designa todas as despesas e investimentos que contribuem para a obtenção de determinado resultado, mercadoria ou produto até ao acabamento ou consumo final.

Em resumo, o (input) é tudo aquilo que entra, produto (output) é tudo aquilo que sai.

Função da produção é a relação que mostra a quantidade física obtida do produto a partir da quantidade física utilizada dos factores de produção em determinado período de tempo.

2. Explique o significado da lei dos rendimentos decrescentes.

Essa lei eleva a quantidade do factor variável, porém mantêm fixa a quantidade dos outros factores de produção. No início, aumentará as taxas crescentes, mais tarde após uma quantidade considerável do factor ser utilizada, as taxas continuarão a crescer, porém de forma decrescente (com acréscimos cada vez menores). Continuando o aumento da utilização do factor variável, a produção total chegará a um mínimo para depois decrescer.

A causa geradora dos rendimentos decrescentes na economia de escala vem do facto de o poder de decisão e capacidade administrativa e de gestão serem “indivisíveis e incapazes de aumentar”, ou seja, pode ocorrer uma descentralização nas decisões que faça com que o aumento da produção realizado não compense o investimento na ampliação da empresa.

3. Defina produto total, produtividade marginal e produtividade média. Mostre as principais relações entre esses conceitos.

Produto total é a quantidade do produto que se obtém da utilização do factor variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais factores;

Produtividade marginal é a relação entre variações do produto total e da quantidade utilizada no factor. O produto total varia quando ocorre variação no factor de produção.

Produtividade média é o resultado que se tem da divisão da quantidade total de produção pela quantidade que se utilizou ou seja, a produtividade média da mão-de-obra e a do capital.

1. Conceptualize e aponte as principais diferenças entre os fins da Macroeconomia e da Microeconomia.

A diferença é primordialmente uma questão de afectação, de finalidade. A macroeconomia trata o mercado de bens e serviços como um todo assim como o mercado de trabalho. A microeconomia leva em consideração o comportamento das unidades económicas individuais e de mercados específicos. Ao estudar a determinação dos preços de uma indústria por exemplo, a microeconomia considera constantes os preços das outras indústrias (hipótese de coeteris paribus), e a macroeconomia estuda o nível geral dos preços e ignora as mudanças de preços relativos dos bens das diferentes indústrias.

2. As políticas de estabilização da inflação não são compatíveis com a melhoria no grau de distribuição do rendimento. Concorda? Justifique a sua resposta.

Não. A inflação acarreta distorções principalmente sobre a distribuição do rendimento, portanto, as políticas de estabilização da inflação trariam consequentemente uma melhor distribuição do rendimento.

3. Resuma os instrumentos de política económica.

Política fiscal: Refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para arrecadar tributos – impostos, taxas etc. (política tributaria) e controlar as suas despesas (política de despesas).

Política monetária: Refere-se à actuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos.

Política cambial: Refere-se à actuação do governo sobre a taxa de câmbio, o governo por meio do Banco Central (actualmente é da competência do Banco Central Europeu – BCE) pode fixar uma taxa de câmbio ou permitir que esta seja flexível e determinada pelo mercado de divisas.

Política comercial: Refere-se aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou ao estimulo ou não incentivo às importações, ou seja, diz respeito a incentivos fiscais as exportações e ao controle das importações. A política comercial no âmbito do mercado interno é da competência da União Europeia

Política de rendimentos: Diz respeito a intervenção do governo na formação do rendimento, na forma de salários, alugueres, arrendamentos com o controle e congelamento de preços.

4. Diferencie os métodos de análise de equilíbrio parcial e equilíbrio geral.

A abordagem do equilíbrio parcial analisa um mercado sem levar em consideração os efeitos que este pode ocasionar sobre as demais ofertas na economia. Admite-se que os demais mercados afectam o mercado analisado, não sendo o contrário verdadeiro. Na abordagem do equilíbrio geral acredita-se que tudo está dependente de tudo, daí que para determinar como são formados os preços dos bens deve-se em primeiro lugar discriminar todos os bens produzidos pela economia e todos os tipos de input utilizados, e também considerar que nas procuras e ofertas de cada um dos bens, todos os preços dos demais bens são importantes.

5. Qual a principal crítica ao método de acumulação, utilizado na teoria macroeconómica.

A teoria macroeconómica esquece as características individuais de cada produto, bem como o de cada tipo de trabalho.

6. Resuma os quatro mercados que constituem a estrutura de analise macroeconómica e quais as variáveis determinadas em cada uma deles.

No mercado de bens e serviços efectua-se a acumulação de todos os bens produzidos pela economia durante certo período de tempo e define-se o chamado produto nacional, que representa a soma de todos os bens produzidos pela economia. O preço desse produto é chamado de nível geral de preços.

No mercado de trabalho determina-se como a taxa salarial e o nível de emprego são estabelecidos. Esse mercado representa a soma de todos os tipos de trabalho existentes na economia.

No mercado monetário as trocas são realizadas utilizando-se um elemento comum, que é a moeda, a qual tem uma importância fundamental na determinação dos preços e quantidades produzidas.

O mercado de títulos é um mercado idealizado no qual os superavitários (nível de rendimento superior às suas despesas) emprestam aos deficitários (nível de despesas superior ao do rendimento). Existe uma serie de títulos que têm essa função (acções), mas a Macroeconomia acumula todos esses títulos e define um titulo e procura-se determinar o preço e quantidade de títulos.

O Mercado de divisas ou de moeda estrangeira trata da oferta de divisas dependentes das exportações e da entrada de capitais financeiros e da procura por divisas, determinadas pelo volume de importações e pelas saídas de capital estrangeiro. A Variável desse mercado é a taxa de câmbio.

7. O que é Curva de Phillips?

É uma curva de oferta agregada, positivamente inclinada, onde se relacionava a inflação com a taxa de desemprego. Caso a taxa de desemprego fosse mais elevada, indicaria maior excesso de oferta e não existiria assim, pressão para que a taxa de crescimento dos salários nominais fosse mais baixa. Essa taxa menor corresponderia a uma taxa de inflação menor. Conforme a taxa de inflação fosse maior, os salários reais seriam menores, e assim, as empresas teriam incentivo a contratar mais mão-de-obra. Tem-se assim o trade-off entre inflação e desemprego (quanto maior for o desemprego, menor a inflação/ menor o desemprego, maior a taxa de inflação).

8. Sintetize os pensamentos básicos das escolas neoclássicas e keynesiana.

Os neoclássicos acreditavam que as economias de mercado poderiam gerar equilíbrios de pleno emprego. Os economistas neoclássicos acreditavam que a inflação era essencialmente um fenómeno monetário, a inflação portanto, passaria necessariamente por um controle mais efectivo da reserva de moeda. Acreditavam também que a curto prazo, os produtos e empregos poderiam ser estimulados por políticas de procura agregada, ou seja, acreditavam na curva de Phillips pelo menos a curto prazo. Porem, a longo prazo predominava a noção de que os níveis de emprego e produto dependiam das condições de produtividade e da disponibilidade dos factores de produção.

Os keynesianos procuravam mostrar que a principal característica das economias capitalistas era a incapacidade de alcançar o nível do pleno emprego em face das falhas estruturais presentes no sistema de mercado. As políticas monetárias e fiscal afectariam o produto e o emprego de forma rápida, mas sem efeitos muito significativos sobre a inflação. Para reduzir as taxas de inflação não bastaria reduzir a procura agregada, mas dever-se-ia unir algumas políticas de rendimento.

9. Sintetize os pensamentos básicos dos novos clássicos, novos neoclássicos e novos keynesianos.

Os novos clássicos inicialmente acreditavam que não havia mecanismos por meio dos quais o governo poderia aumentar ou diminuir o nível de emprego, relativamente ao seu equilíbrio a longo prazo. Acreditavam que a partir do momento em que os agentes percebiam o modelo estrutural que determinava as variáveis, em média, as expectativas não conteriam erros sistemáticos e assim o nível de emprego não se alteraria nem a curto prazo. É a versão mais radical, uma vez, com esse pensamento os indivíduos sempre optimizariam, e os mercados sempre entrariam em equilíbrio.

Os novos neoclássicos ao levantarem a questão da formação das expectativas, voltaram a questionar a estabilidade dessas variáveis agregadas e especificamente a noção de agentes representativos. Era imprescindível procurar dar à macroeconomia os fundamentos microeconómicos, ou seja, as variáveis agregadas deveriam estar bem fundamentadas no comportamento dos agentes individuais.

Os novos Keynesianos tentavam explicar porque existem certos preços rígidos na economia que fomentam o desequilíbrio nalguns mercados, principalmente no mercado de trabalho. Procurava-se analisar falhas na movimentação dos preços e salários, procurando evitar um equilíbrio entre procura e a oferta.

10. Sintetize os objectivos de política económica.

R: Os objectivos da política macroeconómica são, sinteticamente o nível de emprego, a estabilidade de preços, distribuição do rendimento socialmente justo, crescimento económico etc. As questões relativas ao emprego e à inflação são consideradas conjunturais, de curto prazo. É a preocupação central das políticas de estabilização.

11. Políticas de estabilização da inflação não são compatíveis com a melhoria no grau de distribuição do rendimento. Concorda? Justifique sua resposta. (mesma pergunta com diferente resposta)

R: Sim, já que a inflação é um aumento contínuo e generalizado no nível geral preços e, por isso, acarreta distorções, principalmente na distribuição do rendimento. É aceitável dizer que um pouco de inflação seja necessária para os ajustes de uma sociedade em crescimento, contudo, a experiência mostra o contrário.

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