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Panorama financeiro atual da economia brasileira

Por:   •  23/8/2019  •  Resenha  •  1.236 Palavras (5 Páginas)  •  186 Visualizações

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Panorama financeiro atual da Economia Brasileira

O cenário econômico do país vem demonstrando uma melhora gradativa. Avaliando o resultado do PIB, identificamos um crescimento com relação ao resultado do ultimo trimestre de 2018 com relação ao resultado do mesmo período do ano de 2017. O setor de serviço teve grande destaque no resultado do PIB, bem como o bom resultado do consumo das famílias, que obteve expansão em comparação ao ano anterior.

De acordo com o relatório de inflação, divulgado em Março de 2019 pelo Banco Central, a economia segue apresentando baixos índices na utilização das indústrias e alta taxa de desemprego. Com relação ao cenário internacional, afirmam que houve um recuo nas taxas de juros de grandes economias mundiais, porém o risco inerente a uma desaceleração da economia global é mais elevado.

Quanto às taxas de juros, de acordo com o relatório, após reunião do COPOM foi definido a manutenção da taxa básica de 6,50% a.a. a fim de refletir o cenário básico e balanceado para a prospecção da inflação referente ao ano de 2019 com peso crescente para 2020.

Neste capitulo no relatório de inflação, é apresentado à avaliação do cenário externo e interno, avaliando as projeções para o país nos próximos trimestres, principais economias mundiais e influencias sobre a economia brasileira.

De acordo com indicadores apresentados no relatório, há uma movimentação moderada na atividade econômica global associada ao recuo na projeção do crescimento das principais economias mundial. Esta moderação se dá pela perspectiva controlada da inflação mesmo com as altas pressões nos mercados de trabalho.

O Banco Central dos Estados Unidos sinalizou cautela na movimentação adicional nas taxas de juros, alegando que alguns riscos negativos têm aumentado, possibilitando a desaceleração global (China e Europa), por conta do impacto nos estímulos fiscais e eventuais repercussões nas condições financeiras. Assim como o Banco Central dos Estados Unidos, o Banco Central Europeu postergou o aumento das taxas de juros para o ano de 2019 devido a queda nos preços de commodities e a projeção de atividades mais fracas, contribuindo para uma maior flexibilidade dos bancos centrais relacionadas à politica monetária.

No relatório, é exposta a melhora no comportamento do mercado internacional através dos preços dos ativos após a volatilidade do mercado, apresentada no final de 2018. Porém, por conta das mudanças nas perspectivas monetárias das economias avanças e desaceleração do crescimento global, os riscos relacionados às condições financeiras globais aumenta.

O PIB dos Estados Unidos cresceu 2,6% no ultimo trimestre de 2018 e seu mercado de trabalho mantem o ritmo de geração de emprego e elevação baixa na taxa de crescimento salarial, enquanto que os preços ao consumidor mantem-se estável. A União Europeia não teve um bom desempenho, embora tenha apresentado um crescimento de 0,22% superior ao ano anterior 0,15%. O preço ao consumidor tem desacelerado, por conta da queda dos preços do petróleo.

O governo chinês tem incentivado cada vez mais a demanda interna, focando no consumo privado. A economia da China cresceu 6,4% em 2018 e para este ano, o governo prevê como meta um crescimento de 6,0% e 6,5%.

No Japão, o PIB cresceu 1,4% após a grande contração do terceiro trimestre por conta de eventos climáticos. O resultado foi apresentado por conta da contribuição do setor externo, principalmente pela redução nas exportações para a Ásia.

De acordo com as informações apresentadas no relatório, à desaceleração global está bem evidente com relação aos dados fracos e as expectativas das atividades nas maiores economias globais. Dessa forma, com o resultado baixo, os Bancos Centrais optaram por reavaliar os ajustes nas taxas de juros, alongando o processo de normalização monetária.

De acordo com o relatório, os indicadores demonstram que a economia do país tem se mostrado em gradual recuperação. O PIB teve um crescimento de 0,1% no ultimo trimestre de 2018 com relação ao mesmo período de 2017, acumulando alta de 1,1%, mesma variação do ano anterior.

O setor de serviços foi o destaque no resultado do PIB de 2018, tendo 1,3%, tendo a maior contribuição para a expansão do produto no período. O setor de agropecuária manteve-se estável comparado ao ano anterior e as indústrias cresceram 0,6%.

O consumo das famílias apresentou maior contribuição para a recuperação da economia, impulsionado pelo aumento salarial, baixa inflação e expansão de crédito.

O bom desempenho do setor de indústrias não indica uma retomada no ritmo de crescimento da atividade, demonstra o relatório de inflação. A produção de indústrias extrativas cresceu 1,7% e as de transformação 1,3% no período, refletindo contratação de 18 atividades do segmento. Os empresários retomaram sua confiança no setor e seguem a trajetória recuperação.

O mercado de trabalho tem demonstrado recuperação

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