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Principais questões econômicas

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Por:   •  4/5/2014  •  Artigo  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  177 Visualizações

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Para podermos falar nas quatro questões chaves da economia, primeiramente temos que evidenciar os fatores de produção envolvidos. São os três fundamentais: Terra que representa os recursos naturais; Trabalho representado pelos recursos humanos, tanto físicos como intelectuais; e Capital que compreende os recursos materiais e imateriais (estruturas e dinheiro em si). Com isso, podem-se enumerar as questões chaves da economia. São elas: a eficiência produtiva, a eficácia alocativa, a justiça distributiva e o ordenamento institucional.

A eficácia produtiva é a primeira questão a ser abordada, pois a produção é peça econômica fundamental e que dela geram os frutos básicos de toda a economia. Para garantir uma eficiência produtiva deve-se aproveitar ao máximo os recursos existentes com o melhor padrão de desempenho possível. Precisa-se então, combinar todos os agentes econômicos envolvidos, pois nenhum deles consegue produzir a totalidade de bens e serviços de que necessita. Combinando os agentes econômicos e os recursos escassos, mas existentes, e reduzindo as ineficiências, aplicando o pleno emprego dos recursos com o máximo de aproveitamento do potencial possível, consegue-se a eficácia produtiva. À medida que toda a capacidade ociosa começa a entrar em pleno emprego e que a produção é levada ao máximo, chega-se na fronteira de produção, onde há um limite de produção. Não se pode produzir mais do que o limite dessa fronteira, pois não há mais recursos disponíveis. Para expandir essa fronteira necessita-se de mais recursos naturais, humanos e capitais.

Ao alcançar o limite de um dos meios de produção, chega-se no que é chamado de lei dos rendimentos decrescentes. Essa lei demonstra que quando mais se quer produzir, mais recursos devem ser utilizados, mas no momento em que um dos recursos torna-se limitado; sendo eles a mão de obra, o capital ou os recursos naturais; a curva de possibilidade de produção começa a diminuir com o tempo, fazendo com que o aumento na capacidade de produção torne-se decrescente ou até mesmo nula. Há uma estagnação no crescimento da produção ao ponto que não tem por onde mais aumentar o rendimento.

A eficiência produtiva leva a eficácia alocativa, onde sabendo que os recursos são limitados e que é impossível produzir todos os bens e serviços necessários para a sociedade, deve-se fazer uma escolha otimizada da utilização do capital. Levam-se em conta as escolhas hierárquicas e também as politicas, para poder ver se os recursos e o capital vão render mais, e com essa renda, aplicar nas necessidades especiais da sociedade. Por causa dessas escolhas, podem-se aparecer círculos viciosos ou virtuosos em virtude dos atuais dilemas da economia (defesa ou bem estar, consumo ou investimento).

Após a produção e a alocação de recursos, precisa-se da justiça distributiva para, como o próprio nome diz, distribuir a renda adquirida. Parte-se do pressuposto de que deve tratar desigualmente os desiguais, e assim, ser justo com todos. Por ser um problema complexo da sociedade onde cada indivíduo é um universo único, passaram a serem definidas duas formas de igualdade, a formal e a material. A igualdade formal afirma que todos são iguais perante a lei e que qualquer tratamento diferenciado deve estar registrado na lei, é uma igualdade abstrata. Já a igualdade material é em relação à distribuição de riquezas e para que essas riquezas sejam distribuídas de acordo com a necessidade das pessoas envolvidas na sociedade, como exemplo, ela afirma que essas riquezas

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