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Projectos e Relatório Cientifico

Por:   •  12/8/2019  •  Relatório de pesquisa  •  6.039 Palavras (25 Páginas)  •  108 Visualizações

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

DIVISÃO DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO: Economia Agrária

Cadeira: Projectos e Relatório Cientifico

Nível 3

Tema: Determinantes da produção Agrícola no Distrito de Chókwé

Discente: Lélio da Serafina Mathe Docente: dr. Moisés Nhanombe

Lionde, Outubro de 2018 

Índice

1 Resumo 3

2 CAPITULO I 4

2.1.1 ANTECEDENTES 4

3 CAPITULO II 5

3.1.1 INTRODUÇÃO 5

3.1.2 Contextualização 5

3.1.3 Problema 6

3.1.4 Justificativa 7

3.1.5 Objectivos do Estudo 8

4 CAPITULO III 9

4.1.1 REVISÃO DA LITERATURA 9

4.1.1.1 Definição de conceitos importantes 9

4.1.2 Produtividade 9

4.1.3 Breve resumo das teorias de crescimento económico 9

4.1.4 Factores Determinantes da Produção Agrícola 11

5 CAPÍTULO IV 17

5.1.1 METODOLOGIA 17

Tamanho da Amostra 17

Métodos de colecta de dados 18

Especificação do Modelo Empírico 18

6 Discussão de Resultados 21

7 Conclusão 24

8 Anexos 25

Resumo

O sector agrário tem sido importante para o crescimento económico em Moçambique, representando em média perto de ¼ do PIB. Este sector é composto, quase na totalidade, por pequenas e médias explorações, ou seja pela agricultura familiar. Segundo os dados do Trabalho de Inquérito Agrícola (TIA, 1996/97, 2002/03 e 2008/09), nas zonas rurais vivem actualmente perto de 70% da população moçambicana, cuja principal fonte de rendimento é a agricultura (cerca de 80% das famílias rurais têm o seu rendimento directamente ligado à produção agrícola e uma parte significativa dos remanescentes 20% provêm de actividades não agrícolas, mas com fortes ligações com as actividades agrícolas locais) (TIA, 1996/97, 2002/03 e 2008/09).

CAPITULO I

ANTECEDENTES

O distrito do Chókwé possui quase 40% do total da área de regadios de Moçambique. Em relação à Província de Gaza, está localizada neste distrito 70% da área total e 90% da sua área operacional. Todo o distrito de Chókwé é uma planície com menos de 100 metros de altitude e composta por aluviões ao longo do rio Limpopo, são solos aluvionares, onde ocorrem solos hidromórficos orgânicos também conhecidos como Machongos. Trata-se de terras húmidas, baixas e depressões permanente ou sazonalmente húmidas, evidenciando condições de grande valor agrícola e elevada aptidão para a irrigação.

A pesar do seu vasto potencial agrícola para produção, Chókwé tem apresentado nesses últimos anos um decréscimo na produção de algumas culturas, causados por situações adversas, como as calamidades naturais (inundações, no perímetro do regadio, e seca, nas zonas de sequeiro), a diminuição das áreas de cultivo, a preparação tardia das terras para o cultivo, o excesso de chuvas no período de colheita, a praga de pássaro, a deficiência na disponibilidade de sementes com qualidade e poder germinativo, a retirada do financiamento que a MIA vinha concedendo aos produtores de arroz, entre outros factores.

CAPITULO II

INTRODUÇÃO

Contextualização

Longo período e políticas de colonização, a guerra civil e as estratégias de crescimento económico ditaram a trajectória do desenvolvimento agrário. Historicamente, Moçambique possui dois pólos de desenvolvimento, (Regiões menos urbanizadas e a Região mais urbanizada). Os portugueses alojaram-se na sua maioria no sul, tornando esta região a mais urbanizada do país. As regiões centro e norte, que possuem maior potencial agrícola, permaneceram menos urbanizados. No período colonial, a exportação agrícola era feita maioritariamente dos portos da região norte, deixando poucos incentivos para o desenvolvimento de infra-estruturas ligando o sul ao resto do país. O final da guerra civil que culminou com o acordo geral da paz em 1992 criou novas oportunidades para o crescimento económico e a transformação do sector produtivo rural.

No período entre 1993 e 2008, Moçambique registou uma taxa de crescimento médio anual do PIB de 8.2%, o que corresponde a uma das mais elevadas taxas de crescimento em África (INE, 2010). Como é de esperar pela elevada proporção da população que o sector emprega, a economia moçambicana está estreitamente ligada ao desempenho da agricultura. Mas como a agricultura moçambicana é maioritariamente de sequeiro, a economia está estreitamente ligada as condições climáticas de cada campanha agrícola.

Actualmente, a agricultura em Moçambique é considerada principal fonte de rendimento da população activa e contribui cerca de 25% no Produto Interno Bruto (INE 2010).

A maior parte da população rural vive da agricultura em pequenas explorações, pelo que o baixo nível de desenvolvimento da agricultura e uma das principais causas da pobreza em Moçambique e que pesquisas da economia rural indicam que o conjunto da população de pequenos produtores é heterogéneo, o rendimento familiar das populações rurais é geralmente baixo e distribuído

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