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Resumo Livro Conversando Sobre Economia Com Minha Filha

Por:   •  16/9/2021  •  Resenha  •  578 Palavras (3 Páginas)  •  364 Visualizações

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Buscando explicar o porquê de vivermos em um mundo cuja estrutura social parte da

premissa da desigualdade, o autor faz um questionamento: “Por que os aborígenes

australianos não invadiram a Inglaterra?”. Primeiramente, é necessário voltar aos

primórdios, para se entender como certas noções surgiram e consequentemente, como se

deu origem a estrutura socioeconômica que vivenciamos.

Antigamente, nossos antepassados sobreviviam por meio da matéria prima obtida na

natureza (caças de animais, pesca, colheitas de frutas), e pela sua troca. O que, ao se

analisar, já constituía um conceito mais arcaico de mercado e moeda de troca.

Posteriormente, surge a ideia de economia com o início do cultivo. Esse, se fez necessário

uma vez que, em alguns lugares houve um crescimento populacional exacerbado e os

recursos naturais deixaram de ser suficientes. A partir disso, surgem conceitos que se

correlacionam, são eles: linguagem, superávit, escrita, dívida, dinheiro, Estado,

burocracia, exércitos, Clero, tecnologia e guerra bioquímica.

A linguagem foi o primeiro salto para o desenvolvimento humano, seguido da capacidade

de produção agrícola e como consequência, do superávit. Esse, consiste no acúmulo do

que já foi produzido para uso posterior. Em função disso, a escrita aparece como meio de

registro dos grãos, a serem armazenados, pertencentes a cada indivíduo. Posteriormente,

o aumento da produção e comercialização do superávit levou a necessidade de se criar

uma moeda (dinheiro), para que os trabalhadores pudessem cobrar dos senhores de terra

pelos serviços prestados (dívidas). O que implicou na implementação do Estado, uma

instituição capaz de demandar e garantir que tais compromissos fossem honrados,

atribuindo valor ao dinheiro. Entretanto, só existe Estado em meio a uma burocracia que

contenha burocratas (para administrarem os assuntos públicos), policiais (para defender

os direitos de propriedade), governantes (para governar) e um exército organizado (com

intuito de garantir e impor o poder). Historicamente sabe-se que, para que a sociedade

fosse estruturada de tal forma sem que houvessem grandes conflitos, foi preciso que

coexistisse uma ideologia legitimadora, nesse caso, o clero.

O superávit agrícola ainda, impulsionou o desenvolvimento tecnológico. Uma vez que,

para que houvesse o plantio e a colheita se fez preciso a criação de ferramentas, arados,

sistemas de irrigação, etc.; para os soberanos, surgem adornos e joias; para se manter o

poder,

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