Sistema Agroenergético

Fundação Getúlio Vargas

CEAG

Novos Modelos de Empresas

Sistema Agropecuário

Agroenergia

Carolina Grawingholt - 220338

Luiz Carlos Monteiro Júnior - 300541

Campinas, 2010

1. Índice

1. Índice 1

2. Introdução 2

2.1 Visão do Setor de Agronegócio 2

3. Agroenergia 3

3.1 Sistema Agroenergético 3

3.2 COSAN 3

4. Análise da Matriz Impacto X Grau de Incerteza 5

5. Análise Swot 7

6. Matriz Impacto X Desempenho 8

7. Ações propostas 10

8. Resultados Esperados 10

2. Introdução

2.1 Visão do Setor de Agronegócio

O setor do agronegócio é composto por diversos tipos de culturas, extrativismos, produções e criações, as quais sofrem regulamentação de órgãos como Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Os principais pontos de incerteza neste setor estão ligados: à política internacional, sofremos impactos de subsídios agrícolas concedidos por outros países e retaliações comerciais neste tipo de produto, mesmo que de forma oculta;

Ao ambiente físico, onde a expansão de produções para novas áreas esta cada vez mais restrita devido à necessidade de preservação ambiental, impactando no tipo de produção desenvolvido no país, essencialmente latifundiária, com uso de tecnologia obsoleta, baixa produtividade e mão-de-obra barata. Fator importante para a denominação da criação de boi no país como “boi verde”;

À concorrência, relacionada com a facilidade de entrada de novos players, principalmente devido ao tipo de produção desenvolvido em alguns setores.

Em relação ao ambiente tecnológico, apesar do uso de tecnologias obsoletas, o governo brasileiro, através de órgãos competentes, possui planos e prazos de desenvolvimento e implementação de novas tecnologias de produção, colheita e desenvolvimento genético de animais e cultivares, determinando um grau de incerteza intermediário.

No ambiente social, podemos observar pressões para a otimização do uso da terra, preservação, aproveitamento e diminuição dos resíduos dos processos de todos os setores não apenas do agro negócio.

Com relação a clientela, os consumidores são muito sensiveis aos preços, portanto os clientes podem migrar para outros fornecedores ou mesmo pela procura de bens substitutos.

Por ofertar produtos de primeira necessidade, o ambiente econômico causa impacto neste setor porém com menor intensidade.

O ambiente físico para este setor é incerto, apesar de existirem muitas terras disponíveis para plantio, existe muita pressão sobre o desmatamento, sobre plantio de culturas para produção de combustíveis e não para a alimentação.

Com relação ao ambiente jurídico a empresa deverá estar atenta ao mercado e suas leis para evitar processos que possam prejudicar a imagem da empresa.

A política internacional influência o ambiente interno quando outros países impõem restrições as importações, prejudicando a importação dos produtos podemdo ocasionar em prejuízos e perda da produção.

3. Agroenergia

3.1 Sistema Agroenergético

O Brasil é o maior produtor mundial de etanol, utilizando a cana-de-açúcar como matéria prima. Na safra 05/06 colheu 387 milhões de toneladas de cana, da qual metade foi destinada para a produção de álcool (16,1 bilhões de litros). Nos últimos anos, o país apresentou crescimento na produção de cana, avançando em áreas de outras culturas importantes (laranja, soja, milho) e, principalmente, sobre as áreas de pecuária extensiva. A produção e o consumo de etanol também apresentaram tendência de crescimento, sobretudo a partir de 2001, com o aumento da porcentagem de mistura do álcool na gasolina para 25% e das vendas crescentes de veículos flexíveis, que atingiram 866 mil em 2005.

Atualmente, são 70 mil agricultores em todo o Brasil e 393 usinas, distribuídas, principalmente,nas regiões Centro-Sul (responsável por 92% da produção de etanol) e Norte-Nordeste (com os 8% restantes). A região Centro-Sul, que tem São Paulo como maior Estado produtor, é a que apresenta as maiores produtividades agrícola e industrial e os menores custos de produção e de logística, pois está mais próxima do mercado consumidor, dos centros de pesquisa e da indústria de máquinas e equipamentos para o setor. Já as usinas e destilarias da região Norte-Nordeste, que exportam a maior parte da produção, têm encontrado dificuldades em se adaptar às novas condições técnicas impostas pela desregulamentação do setor, apresentando custos de produção mais elevados, embora contando com subsídios do governo para a comercialização do produto.

No caso do biodiesel, trata-se de um agroenergético ainda em estágio embrionário no Brasil, do qual apenas quatro unidades industriais estavam em funcionamento em 2005, produzindo 736 mil litros a partir da mamona e da palma (dendê). Vários estudos de viabilidade técnica estão em andamento no país, a fim de descobrir quais são as oleaginosas mais eficientes para a produção em larga escala. No caso do dendê, o plantio dessa palmácea já se faz em escala industrial no Brasil desde os anos 1970. Estima-se que, quando a lei federal exigindo 2% de mistura de biodiesel no óleo de petróleo começar

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