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Soja e sua importância na Economia

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Por:   •  8/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.349 Palavras (14 Páginas)  •  272 Visualizações

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Soja e sua importância na Economia

O cultivo e comercialização da soja no estado do Mato Grosso do Sul sempre desenvolveu um papel importante na economia do Estado. Nosso estado exportou de Janeiro a Agosto de 2013, 2.093,00 milhões de toneladas de soja em grãos. Seu principal comprador é a China com quase 1.178 milhões de toneladas, o que corresponde a 84,74% do total. Nesse mesmo período a soja sul-mato-grossense foi exportada também para Bangladesh, Taiwan, Coréia do Sul, Espanha, EstadosUnidos, França, Hong Kong, Indonésia, Israel, Japão, Malásia, Holanda, Portugal, Reino Unido, Romênia, Tailândia, Turquia e Vietnã.

A Receita da exportação de soja esse ano teve um crescimento de 72,9% comparando-se aos 8 primeiros meses do ano passado. O faturamento total das exportações de Mato Grosso do Sul nos oito meses de 2013 chegou a R$ 3.713,00 bilhões sendo que a comercialização da soja foi responsável por 29,72% desse montante. A maior parte foi exportada pelo porto de Paranaguá, Paraná; em seguida pelo porto de São Francisco do sul, Santa Catarinae em seguida pelo porto de Santos em São Paulo.

A cultura da soja foi implantada no MS no fim dos anos 60, trazida por pequenos arrendatáriosque vieram os estados do Rio Grande do Sul e Paraná. O grande volume de terras ociosas e a preços baixos, quando comparadas a terras de outros estados atraiu para a região centro-oeste, principalmente para o sul do antigo Mato Grosso, os principais investimentos durante a década de 70. As condições do clima e solo do cerrado brasileiro possibilitaram plenas condições para o desenvolvimento da produção da soja, que vem seguindo a tendência favorável dessa cultura apresentando crescimento da área plantada, produção e produtividade, tudo isso foi possível graças a evolução tecnológica ocorrida nos últimos tempos. Essa modernização do setor, que cada vez mais utiliza máquinas e equipamentos e equipamentos sofisticados e de novos insumos é um dos fatores para que o modo de produção e cultivares desse Estado mantenha um grau de competitividade frente aos concorrentes internacionais. No Mato Grosso do Sul mais de 80% dos municípios produziu soja, destacando-se as cidades de Dourados e Maracaju.

Soja e seus custos de produção

Deve-se considerar que cada propriedade apresenta particularidades quanto à topografia, fertilidade dos solos, tipos de máquinas, área plantada, nível tecnológico e, até mesmo, aspectos administrativos, que a torna diferenciada quanto à estrutura dos custos de produção. As estimativas de custos de produção publicadas pela Embrapa Agropecuária Oeste servem de balizamento para os empresários rurais confrontarem com os custos em suas propriedades. Dessa forma, em alguns casos, os custos poderão ser maiores ou menores, e as diferenças podem recair tanto sobre o custo fixo quanto sobre a variável. Como a produção de cobertura, que indica a quantidade produzida para cobrir todos os custos, pode variar em função de alterações no custo de produção ou no preço do produto, em alguns casos, a produção de soja pode tornar-se mais atrativa. De qualquer modo, recomenda-se ao produtor procurar a assistência técnica visando assegurar eficiência na produção e maior rentabilidade econômica da atividade.As informações de preços de insumos, serviços e máquinas foram coletadas no mês de julho de 2010. Os componentes do custo contidos nas tabelas refletem os sistemas de produção em uso pelos produtores de soja na diferentes regiões de Mato Grossodo Sul.

A Soja na economia do Rio Grande do Sul

A soja se tornou o personagem central da economia gaúcha. Neste ano vem sendo o alimento da recuperação do estado, depois de um 2012 em que fez o Produto Interno Bruto (PIB) murchar 1,8%. O receio de ser abalado por uma seca e a tendência de continuar surfando na orda da soja, o estado se mostrou disposto a aumentar a aposta no grão dourado. Em 2013 67% de toda a área de plantio foi semeada com soja de olho no gigantesco apetite asiático. No próximo ano o cultivo pode chegar a 70% dos terrenos dispostos. A soja movimenta uma ampla cadeia de fornecedores antes do plantio, desde a extração mineral para fazer o aço de plantadeiras até a compra de fertilizantes, armazenagem e compra de produtos para a próxima lavoura. Então os altos e baixos afetam boa parte da economia – explica o economista da Federação da agricultura do estado (Farsul) Antônio da Luz.

No interior, o dinheiro já começa a circular antes da venda do grão: sabendo que a safra será boa, o agricultor compra equipamentos para a colheita, renovam eletrodomésticos e coloca as contas em dia – afirma Vitor Koch, presidente da FCDL. A soja também trás dólares ao Estado como poucos outros setores. Nos primeiros oito meses do ano, respondeu por 60% do aumento das exportações gaúchas em relação ao mesmo período do ano passado, calcula a federação das Indústrias do Estado (FIERGS), conforme a fundação de Economia e Estatística (FEE). O Rio Grande do Sul deverá crescer o dobro do país neste ano em razão das lavouras e devido a esse avanço a importância da soja ainda será maior em cinco ou dez anos. Mas é preciso levar em conta o risco dessa expansão, pois a cultura exige alta concentração de chuva e se isso não ocorre o impacto é grande – afirma Alexandre Eglert Barbosa, economista chefe do Banco Sicredi. No Rio Grande do Sul há mais potencial para ampliar a área plantada do que nos Estados Unidos e Argentina, com a perspectiva de quebra da safra nos EUA, o papel do Brasil no mercado é cada vez mais relevante. É preciso estimular outros setores, como indústria de software e de implementos agrícolas, a desenvolverem mais inovação para o campo tornando o Rio Grande do Sul um exportador também de tecnologia de ponta no agronegócio – afirma Luz.

Soja e Inflação

A Soja aumentou 87%, um dos principais motivos para a alta dos preços da soja deve-se a sua troca, por parte dos agricultores americanos, pela cultura do milho para fabricação do biocombustível. Na última década, os produtores de soja do Brasil conseguiram, em duas safras (2003/04 e 2010/11), uma renda acima do normal com sua atividade. Nas duas, os preços da oleaginosa giraram em torno de R$ 50,00/saco em muitas oportunidades. Todavia, pelos efeitos da inflação, o poder de compra do saco de soja desta última safra é menor do que o da anterior, apesar de nominalmente o preço ser semelhante. E a renda líquida, neste contexto, como teria ficado? Em função de debates existentes de que a renda de 2010/11 teria sido melhor do que a de 2003/04 desenvolvemos um pequeno estudo com base em

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