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Teoria do Valor

Por:   •  28/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.258 Palavras (10 Páginas)  •  269 Visualizações

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TEORIA DO VALOR

Márcia Kirchner1

RESUMO

Este paper é resultado de uma pesquisa que teve como objeto de estudo as Escolas Econômicas e a Teoria de Valor que surgiu a partir delas.

Discutindo a partir de quatro eixos de análise econômica.

1 INTRODUÇÃO

Esse paper é constituído a partir de uma pesquisa um estudo feito de vários textos de livros e da internet. O objetivo é apresentar as escolas e como é a Teoria do Valor em cada uma delas.

O paper se divide em quatro títulos, Marxista, Teoria Clássica, Teoria Neoclássica ou Marginalista e a Teoria do Valor.

2 TEORIA DO VALOR

Percebemos a teoria do valor presente em algumas correntes econômicas. Essa teoria indica o que é riqueza, como mensurar ela.

Marx diz que o criador de valor e riqueza é o trabalhador, ele o coloca em um patamar mais elevado do que as outras teorias.

Ele ainda diz que o capitalista explora o trabalhador, se beneficia com isso e que o trabalhador é “algo” de suma importância. Mas apesar de sua teoria ele não apresenta nenhuma solução para este problema e ainda afirma que deve ser um problema oriundo do próprio sistema capitalista, e que, portanto a mudança na produção, no sistema deve ser a solução.

Já os neoclássicos mudaram o conceito de valor com a Teoria da Utilidade Marginal, o valor das coisas era traçado por modelos matemáticos.

1 Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis na Faculdade Ação – Rio do Sul - SC

Portanto, o valor da mercadoria se origina a partir do quanto aquilo possui de utilidade para o comprador e o valor dele não é proveniente do trabalho usado para produzi ló.

. As esferas sociais e políticas são afetadas por essas teorias econômicas. Pois dizer que o trabalho compõe o valor de uma mercadoria, eleva a suma importância do trabalhador, pois esse trabalho gera a riqueza que é tão explorada pelos capitalistas. O que é bem diferente da marginalista que diz que esse fator não é de tanta importância assim.

Em última instância, percebemos que valor como utilidade se assemelha com a ideia de preço, o que elimina a dificuldade da teoria marxista. A dificuldade surge na confusão entre preço e valor, mas valor, dirá Say, é a medida de utilidade de uma mercadoria que é expressa em preço. Mas o dinheiro também é uma mercadoria, se o preço de um bem é forçado para cima não significa que a utilidade da mercadoria aumentou, mas que o valor do dinheiro diminuiu.

Para Smith inicialmente as civilizações se dividiam em quatro ordens de desenvolvimento: o comércio, a agricultura, o pastoreio e a caça. Cada uma dessas ordens tinha um método de distribuição e produção diferentes, dando propensão para intercambiar, permutar ou trocar. Assim permitindo que o grau de divisão do trabalho.

Adam Smith considerava que para a mercadoria ou produto ter valor ela precisava ser a soma de três componentes: o salário, os aluguéis e os lucros. Portanto a valorização da mercadoria estava diretamente ligada ao trabalho, e pela soma dos três componentes citados a cima sua teoria acabou ficando conhecida como a Teoria da Soma.

O ponto de partida para Smith era que o trabalho humano era o pré-requisito para que a mercadoria possui-se valor.

Ele também estabeleceu uma diferença entre o preço natural e o preço de mercado que era o qual era o preço real da mercadoria, e era determinado pela oferta e procura. Já o preço natural era aquele que teria apenas o suficiente para dar lucro, era o preço de equilíbrio.

Para Karl Marx: ”O valor como tal não tem outro material que não seja o próprio trabalho”.

Karl apontava que a quantidade de trabalho gasto para produção de tal mercadoria era o que determinava seu valor. Defendia que o trabalhador era quem criava o valor e consequentemente toda a riqueza.

O valor de uso quer seja do ponto de vista subjetivo, da usefulness [utilidade] do produto, ou do ponto de vista objetivo, da sua utility [possibilidade de utilização] – o valor de uso então aparece aqui somente como condição material pré-existente do valor, que provisoriamente se situa completamente fora da determinação da forma econômica.   O valor como tal não tem outro material que não seja o próprio trabalho.

Um exemplo que pode ser citado é a razão porque um diamante é mais valioso que um copo de água (mesmo que o copo de água tenha mais utilidade) é porque dá, em média, mais trabalho encontrar e extrair um diamante do que um copo de água.

A Economia Clássica tem com ideia central a concorrência. Mesmo que todos ajam em proveito próprio, objetivos próprios, onde existe a concorrência o mercado funciona bem, mas, há um mecanismo chamado de Mão Invisível que ordena o mercado. Portanto além de manter a lei e a ordem o Governo por essa razão onde a economia não existe ou tem condições ruins ele interfere.

O equilíbrio entre a oferta e a procura é o preço, o preço do trabalho.

O Liberalismo e o individualismo dos clássicos estavam associados ao bem comum: os homens, maximização da satisfação pessoal com o mínimo de esforço assim então contribuindo para a obtenção de um bem social. A harmonização entre isso, segundo Adam Smith era chamada de a mão invisível. O individualismo, o egoísmo individual motiva a busca pela riqueza, gerando novos e aumentando a arrecadação de impostos.

O fundamento do pensamento clássico baseia-se no individualismo, na liberdade e racionalidade dos agentes econômicos, com mínima presença do governo.

Adam Smith baseando na Revolução Industrial estabeleceu bases para economia moderna. Enquanto os mercantilistas, por exemplo, consideravam minérios como riqueza, Smith considerava como riqueza o trabalho produtivo. Empregando o capital o trabalho torna-se ainda mais produtivo, quanto maior a produtividade incrementa-se o valor total do produto por unidade de tempo. A expansão das áreas de mercados, as trocas aumentam as demandas, isso aumenta a produção tendo um menor custo mediante ao capital aplicado e o emprego de trabalho.

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