Trabalho variação de preço

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Docente: Dr. Norberto Martins Vieira

Discente: Layon Bernardes de Araújo

Disciplina: Introdução a Economia

Atividade: Trabalho de atualização de preço de produto de acordo com IPCA

GLP RESIDENCIAL NO RECORTE 2009/2019

Esse trabalho refere-se à atualização de preço do GLP RESIDENCIAL tendo como ano base de cálculo 2009 comparado ao ano de 2019. GLP RESIDENCIAL é o popular gás de cozinha, um produto que está presente na casa da maioria dos brasileiros, e tem um impacto considerável na renda do consumidor típico. O GLP varia de preço para cada unidade federativa brasileira, por isso neste trabalho utiliza-se a média nacional.

O IPCA será utilizado como forma de calcular a atualização de preço do GLP em 2009/2019, pois é um índice considerado o termômetro oficial da inflação no país, e tem como principal objetivo, acompanhar a atualização de preços dos produtos no mercado voltados para o consumidor final.

Segundo dados da ANP (AGENCIA NACIONAL DO PETROLEO), o GLP de uso residencial de 13kg - em abril de 2009 - custava na média nacional R$34,82 - em abril de 2019 - o mesmo GLP tinha o valor de R$69,06 também utilizando-se da média do Brasil. Se utilizarmos o cálculo do IPCA acumulado em 10 anos, o aumento deste índice foi de 76,7933%. Considerando o aumento do IPCA a unidade de gás de cozinha deveria custar R$61,56 em abril de 2019. Reflete assim o aumento que sobrepõem o índice do IPCA para o gás de uso residencial neste recorte de tempo.

O gráfico abaixo mostra, o aumento real do botijão de 13Kg, e como seria esse aumento de acordo com o IPCA.

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Pode-se analisar o mesmo produto e o mesmo período, tendo como base o ano de 2009/2019, comparado ao poder de compra referente ao salário mínimo, que em 2009 era de R$465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais), com o qual o consumidor conseguiria comprar a quantidade de 13,35 unidades de gás de cozinha. Já em 2019 com o salário mínimo em R$998,00 (novecentos e noventa e oito reais) o consumidor conseguiria comprar 14,45 unidades de gás de cozinha. Utilizando-se dos valores médios citadas anteriormente para o período referente.

Dessa forma podemos analisar que o salário no mesmo período teve um aumento um pouco maior que 114%. Assim, pode-se concluir que apesar do aumento de preço do gás de cozinha ir além do índice do IPCA no período estudado, o consumidor consegue comprar mais deste produto hoje, comparado a 2009, devido ao aumento superior do valor do salário mínimo.

O gráfico a seguir mostra o aumento real do salário mínimo, e como este ficaria caso tivesse seu reajuste de acordo com o IPCA.

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O gás de cozinha tem apresentado um aumento considerável nos últimos anos, isso se deve a alguns fatores que serão comentados, como por exemplo. Entre os anos de 2011 e 2015, na tentativa de segurar o aumento da inflação, o reajuste era feito de forma defasada em relação aos reajustes de preções internacionais, como mostra o primeiro gráfico, essa ação causou um prejuízo bilionário ao caixa da Petrobras. Só em 2016, na gestão de Pedro Parente, no governo Temer, a estatal passou a adotar uma política de atrelamento internacional dos preços de derivados de petróleo. Por conta dessa política adotada o preço do botijão, precisa seguir o câmbio internacional, ou seja, se o Real desvaloriza em relação ao Dólar, ou Euro. Por exemplo: o preço do botijão fica mais caro para o consumidor brasileiro.

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