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Vitaminas

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Por:   •  11/4/2014  •  Seminário  •  3.280 Palavras (14 Páginas)  •  542 Visualizações

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VITAMINAS

As vitaminas são compostos orgânicos essenciais para reações metabólicas específicas que não podem ser sintetizados pelas células dos tecidos humanos a partir de simples metabólitos. Muitas agem como coenzimas ou como partes de enzimas responsáveis por promover reações químicas essenciais. A vitamina A e a niacina podem ser formadas no organismo se seus precursores forem fornecidos. A vitamina K, a biotina, a folacina e a vitamina B12 são produzidas por microorganismos no trato intestinal. A vitamina D é sintetizada a partir de um precursor do colesterol na pele sob exposição à luz solar.

O termo vitamina foi criado em 1912 por Casimir Funk para designar os fatores alimentares acessórios necessários à vida. A teoria original de que estas substâncias fossem minas vitais foi desacreditada, mas a designação, exceto a terminação "e", permanece.

Devido ao fato da existência de muitas vitaminas terem sido reconhecidas antes que sua natureza química fosse identificada, foram designadas por letras e algumas nomenclaturas descritivas de suas funções. Usualmente, os nomes corretos derivam da estrutura química; entretanto, a terminologia alfabética, mais familiar e freqüentemente mais conveniente continua sendo amplamente usada.

As vitaminas são usualmente classificadas em dois grupos, com base em sua solubilidade, o que para alguns graus determina sua estabilidade, ocorrência em alimentos, distribuição nos fluidos corpóreos e sua capacidade de armazenamentos nos tecidos.De acordo com sua solubilidade, as vitaminas classificam-se em: lipossolúveis (solúveis em lipídios ou solventes de lipídios) e hidrossolúveis (solúveis em água).

Vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K.

Vitaminas hidrossolúveis: Vitaminas do complexo B (B1, B2, B6, B12) e vitamina C.

DOSES ADEQUADAS DE VITAMINAS

A Medicina Ortomolecular preconiza o uso de doses mais adequadas de vitaminas por entender que as recomendações de dosagem feitas desde as primeiras décadas do século XX, baseava-se na indicação de vitaminas necessárias para pessoas com uma alimentação saudável e correta em termos vitamínicos e sem nenhum problema de saúde (atualmente vivemos uma situação totalmente diferente ao início do século passado). Hoje sabemos que pessoas em situação especial, como os atletas e praticantes de exercícios, necessitam maiores doses de vitaminas, assim como fumantes e pessoas que vivam em situações de estresse ou com excesso de trabalho.

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS

Cada uma das vitaminas lipossolúveis, A,D,E e K, tem um papel fisiológico separado e distinto. Na maior parte, são absorvidas com outros lipídeos, e uma absorção eficiente requer a presença de bile e suco pancreático. São transportadas para o fígado através da linfa como uma parte de lipoproteínas e são estocadas em vários tecidos corpóreos. Normalmente, não são excretadas na urina.

Vitamina A (retinol)

Apresenta-se em 2 formas, o Retinol, encontrado em produtos animais e o betacaroteno, encontrada em frutas e vegetais de cores fortes e que o nosso fígado converte em vitamina A quando precisa. Foi durante muitos anos chamada de vitamina "milagrosa" por seu efeito sobre o sistema imune e sua importância no crescimento. O betacaroteno é um anti-oxidante, ou seja, combate os Radicais Livres, previne o envelhecimento e melhora a visão.

Funções: essa vitamina ajuda manter o bom funcionamento das células epiteliais da pele e das mucosas que revestem o sistema digestivo e o respiratório. Com relação à visão, observa-se que a suplementação de ácido retinóico, como fonte única de vitamina A. Com relação à reprodução, conduz a malformação dos embriões. É indispensável à integridade da visão noturna, sendo constituinte da púrpura visual da retina, necessária à percepção normal da luz fraca, e também à formação dos tecidos epiteliais e da estrutura óssea.

Fontes: Fígado, manteiga, gema, leite integral, creme de leite, vegetais verdes e alaranjados, sob forma de caroteno – pró-vitamina A (cenoura, folhas, mamão, melão).

Deficiências:: A deficiência de vitamina A no homem pode ser devida a um nível baixo dietético, à interferência que ocorre na absorção (indivíduos com cirrose hepática, colites ulcerativas e outras) e armazenamento de vitamina A, a problemas na conversão do caroteno em vitamina A (indivíduos com diabetes mellitus e com hipotireoidismo). Também, em crianças ocorre perdas de vitamina A do sangue, quando estão com pneumonia ou infecções respiratórias. Essa carência pode provocar:

Xeroftalmia (instalação de uma infecção secundária na camada epitelial do olho, cujas conseqüências são o ressecamento e espessamento da conjuntiva, paralisação da secreção dos canais lacrimais, queratinização e opacificação da córnea e, a partir daí, infecção e cegueira irreversível);

Hemoralopia (falta de adaptação ao escuro que progride até a cegueira noturna);

A deteriorização da retina na cegueira noturna pode também levar a mudanças da sensibilidade da retina à luz colorida e a visão do azul e do amarelo pode ser diminuída ou invertida;

Retardamento do crescimento;

Baixa resistência a infecções, principalmente a resfriados e sinusites, sendo neste mais eficiente que a vitamina C;

Na área do tecido epitelial, altera as células epiteliais das membranas que revestem a garganta, o nariz, o trato respiratório;

Lesões da pele.

Inimigos: Cigarro, café, álcool, gordura em excesso.

Recomendações Nutricionais: As recomendações para lactentes

é baseada na quantidade de retinol no leite materno. As recomendações para adultos são baseadas em níveis que forneçam níveis adequados no sangue e depósitos hepáticos. A necessidade mínima para adultos para a manutenção de uma concentração sanguínea adequada e para prevenir sintomas de deficiência é de 500 a 600 µg de retinol, ou duas vezes a de betacaroteno.

Toxicidade: Os neveis mais recentes de toxicidade de vitamina a tem sido observados em pessoas com a função hepática comprometida por drogas, hepatite, ou por desnutrição protéica-energética,

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