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A Doença de Parkinson

Por:   •  31/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  132 Visualizações

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Nome: Aline Daumas

Docente:

Disciplina:

RESUMO

A doença de Parkinson é uma enfermidade neurológica, que possui uma importância especial. Crônica e progressiva do sistema nervoso central, atinge principalmente o sistema motor, gerando algumas manifestações motoras como depressão, alteração do sono e o distúrbio do sistema nervoso autônomo, levando também a hipotensão, demência, seborreia e obstipação intestinal. Pacientes com DP podem apresentar, além das manifestações motoras alterações cognitivas, psiquiátricas e autonômicas.

Essa doença neurológica se manifesta geralmente próximo aos 60 anos de idade, e caso ocorra antes dos 40 anos, é considerada como parkinsonismo precoce. Tem caráter degenerativo e irreversível, e é caracterizada pela perda progressiva de neurônios da parte compacta da substância negra, situada no mesencéfalo, causando diminuição na produção de dopamina, tendo como consequência as alterações funcionais no circuito dos núcleos da base, provocando os primeiros sinais e sintomas da doença.  

O parkinsonismo ou síndrome parkinsoniana é um dos mais freqüentes tipos de distúrbio do movimento e apresenta-se com 4 componentes básicos: acinesia, rigidez, tremor e instabilidade postural, mas pelo menos dois desses componentes são necessários para diagnosticar a doença. A acinesia é caracterizada por pobreza de movimentos e lentidão na iniciação e execução de atos motores voluntários e automáticos. Na fala, há comprometimento da fonação e da articulação das palavras, configurando um tipo de disartria denominada hipocinética. Na disartria há a redução do volume de fala, perda da capacidade de inflexão da voz e distúrbio do ritmo. A rigidez é outra anormalidade motora quase sempre presente na síndrome parkinsoniana. Trata-se da hipertonia denominada plástica. Já o tremor, é clinicamente descrito como de repouso, aumentando-se durante a marcha, no esforço mental e em situações de tensão emocional, e diminuindo com a movimentação voluntária do segmento afetado e desaparecendo com o sono. Por fim, a instabilidade postural é decorrente da perda de reflexos de readaptação postural.

O diagnóstico da doença durante as fases iniciais até as mais graves ocorre de formas fragmentárias, as quais são divididas em: forma rígido-acinética, caracterizada pela presença de acinesia e/ ou rigidez, e a forma hipercinética, onde está presente apenas o tremor.

Em relação aos tipos de parkinsonismo, há 3 deles: parkinsonismo primário (doença de Parkinson idiopática e as formas hereditárias); parkinsonismo secundário; e parkinsonismo-plus ou atípico grupo A e B. Sendo o paciente diagnosticado com o primário, excluem-se os outros dois tipos. As principais causas do parkinsonismo secundário são as drogas, intoxicações exógenas, infecções, doença vascular cerebral, trauamatismo cranioencefálico, processos expansivos do SNC, hidrocefalia e hipoparatireoidismo. O parkinsonismo-plus ou atípico A é denominado para caracterizar quadros neurológicos, em que a síndrome está apenas associada a acinesia e rigidez (sem tremor). associa-se a distúrbios autonômicos, cerebelares, piramidais, de neurônio motor inferior ou, ainda, de motricidade ocular extrínseca. Ao contrário do DP, responde mal as drogas de efeito antiparkinsoniano. O parkinsonismo atípico grupo B é facilmente distinguível do DP pelas suas características como a instalação precoce e frequente positividade de história familiar.

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