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A Lei Da Oferta E Da Procura - Economia

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Por:   •  22/11/2014  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  2.307 Visualizações

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A Lei da Oferta e Procura, é a lei que estabelece a relação entre a demanda de um produto, ou seja, a procura é a quantidade que é oferecida, a oferta. A partir daí, é possível relatar o comportamento dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços. Nos períodos em que a oferta de um determinado produto excede muito à procura, seu preço tende a cair. Já em períodos nos quais a demanda passa a superar a oferta, a tendência é aumentar o preço.

A estabilização da relação entre a oferta e a procura leva, em primeira análise, a uma estabilização do preço. Uma possível concorrência, por exemplo, pode desequilibrar essas relações, provocando alterações nos preços. Ao contrário do que pode parecer a princípio, o comportamento da sociedade não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores adquiram os serviços que necessitam, mas não é o único.

Existem outros elementos a serem considerados nesta equação, entre eles:

Os desejos e necessidades das pessoas;

O poder de compra;

A disponibilidade dos serviços, concorrência;

Existência de produtos complementares ou substitutos;

A capacidade das empresas de produzirem certas mercadorias com nível tecnológico desejado.

Da mesma forma que a oferta exerce uma influência sobre a procura dos consumidores, a frequência com que as pessoas buscam determinados produtos também pode aumentar e diminuir os preços dos bens e serviços.

Para o mercado de um bem, a demanda mostra a quantidade que os possíveis compradores estariam dispostos a comprar para cada preço unitário do bem. A demanda é frequentemente representada usando uma tabela ou um gráfico relacionando o preço com a quantidade demandada. A teoria da demanda descreve os consumidores individuais como entes "racionais" que escolhem a quantidade melhor possível, de cada bem, em função dos rendimentos, preços, preferências, etc. Uma expressão para isso é 'maximização da utilidade restringida. Para esse contexto, utilidade refere-se às preferências relativas dos consumidores individuais. A utilidade e a renda são então usadas para modelar os efeitos de mudanças de preço nas quantidades demandadas.

A lei da demanda diz que, regra geral, o preço e a quantidade demandada num determinado mercado estão inversamente relacionados. Por outras palavras, quanto mais alto for o preço de um produto, menos pessoas estarão dispostas ou poderão comprá-lo. Quando o preço de um bem sobe, o poder de compra geral diminui e os consumidores mudam para bens mais baratos. Outros fatores também podem afetar a demanda, como por exemplo, um aumento na renda desloca a curva da demanda em direção oposta à origem.

Oferta é a relação entre o preço de um bem e a quantidade que os fornecedores colocam à venda para cada preço de determinado bem. A oferta é normalmente representada através de um gráfico relacionando ao preço com a quantidade a ser ofertada. Assume-se que os produtores maximizam o lucro, o que significa que tentam produzir a quantidade que lhes dará o maior lucro possível. A oferta é tipicamente representada como uma relação diretamente proporcional entre preço e quantidade.

Quanto mais alto for o preço pelo qual uma mercadoria pode ser vendida, mais produtores estarão dispostos a fornecê-la.

Para uma determinada quantidade de um bem, o ponto do preço na curva da demanda permite determinar o valor, para os consumidores para essa unidade de produto. Ele indica a quantia que um consumidor estaria disposto a pagar por aquela unidade específica do bem: o seu custo marginal. O preço no ponto de equilíbrio é determinado pela conjugação da oferta e demanda. Por isso podemos dizer que, em mercados perfeitamente competitivos, a oferta e a demanda conseguem um equilíbrio entre o custo e o valor.

Do lado da oferta, alguns fatores de produção são relativamente fixos no curto prazo, o que pode afetar os custos em caso de alteração do nível de produção. Por exemplo, equipamentos ou maquinaria pesada, espaço de fábrica adequado, e pessoal qualificado. Um fator de produção variável pode ser alterado facilmente, para se adequar ao nível de produção escolhido. Exemplos incluem: o consumo de energia elétrica, a maioria das matérias primas, horas extraordinárias e trabalhadores temporários. No longo prazo, todos os fatores de produção podem ser ajustados pela gestão. Mas estas diferenças podem resultar numa diferente elasticidade da curva da oferta no curto prazo, que podem implicar diferenças face aos resultados de longo prazo previstos pelo modelo.

A oferta e demanda, são usadas para explicar o comportamento dos mercados de concorrência perfeita, mas sua utilidade como modelo de referência é extensível a qualquer outro tipo de mercado. A oferta e demanda também pode ser generalizada para explicar a economia como um todo. Por exemplo, a quantidade total produzida e o nível geral de preços (relacionado com a inflação) estudados pela macroeconomia.

A oferta e demanda também pode ser usada para modelar a distribuição de renda pelos fatores de produção, como o capital e trabalho, através de mercados de fatores.

A economia do trabalho estuda as interações entre trabalhadores e empregadores através desses mercados, para explicar os níveis de salários e outros rendimentos do trabalho, o desenvolvimento de competências e capital humano, e o desemprego.

Na análise

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