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A Sustentabilidade Empresarial

Por:   •  25/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  189 Visualizações

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Aluna: Beatriz Mendes

Turma: CSPP5G

Sustentabilidade Empresarial

          A preocupação da sociedade com a adoção das práticas de sustentabilidade cresceu muito nos últimos tempos, tendo em vista os fortes impactos que a natureza vem sofrendo com o descaso de grande parte da população e das indústrias. Segundo Porter, a consciência ambiental despertada nos ativistas, no governo e nos meios de comunicação fez com que estes exigissem das organizações a responsabilidade socioambiental pelas consequências de suas atividades. Sendo assim, as empresas começaram a ser cobradas, de modo que a sustentabilidade passou a se tornar algo indispensável para uma boa reputação empresarial.

        Dessa maneira, as empresas passaram a ser avaliadas de acordo com seu grau de responsabilidade social empresarial (RSE). Há quatro justificativas que os defensores da RSE usam para defender a sua implementação, sendo elas: dever moral, sustentabilidade, licença para operar e reputação. O apelo moral justifica que toda empresa deve agir de maneira correta, horando os valores éticos e respeitando o indivíduo, a comunidade e o meio ambiente. A sustentabilidade se preocupa com o ser sustentável, reconhecendo a necessidade do meio ambiente e da comunidade que vive ao seu redor. A licença para operar, na qual para atuar, toda empresa precisa de autorização do governo ou da comunidade, por exemplo. E por último, muitas empresas usam a reputação para justificar iniciativas de RSE, sob a perspectiva de que irão fortalecer e melhorar a imagem da marca.

        Contudo, esses quatro argumentos tem um defeito em comum: eles ressaltam a tensão entre organização e sociedade, e não sua interdependência. Este fato pode ser explicado como se houvesse um permanente conflito de interesses, onde de um lado estivesse o governo e as organizações que prezam por um comportamento em prol das práticas ambientais das corporações, e do outro as empresas preocupadas em diminuir essa pressão. A consequência disso são atividades que não exercem um impacto social relevante e nem fortalecem a competitividade da organização, de modo que a RSE acabe ficando desconectada com a estratégia da empresa.

        Para a responsabilidade social empresarial se prosperar ela precisa se relacionar com as estratégias e atividades da organização e reconhecer a necessidade de inter-relação entre empresa e sociedade. O valor compartilhado deve ser alcançado então, trazendo benefício para os dois lados. Isso deve ser feito através de um modelo simples que permite uma abordagem mais estratégica de responsabilidade social. O texto de Porter traz o exemplo da Toyota, indicando que o seu problema social é a poluição. A solução da montadora para esse problema foi a criação de um motor híbrido, trazendo uma vantagem competitiva para a marca.

        O texto cita dois tipos de RSE: a responsiva, na qual se deve atuar como um cidadão corporativo, operando com questões preocupantes para a sociedade e diminuir o impacto negativo de sua cadeia de valor. Já a RSE estratégica libera o valor compartilhado através do investimento em aspectos sociais da conjuntura que fortalece a competitividade da empresa em questão. De fato, as organizações não são responsáveis por todos os impactos sociais e também não tem recursos para acabar com todos eles, porém, pode-se identificar os problemas específicos que tem mais recursos com a finalidade de resolvê-los.

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