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Administração Orçamentaria

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Por:   •  2/10/2013  •  3.485 Palavras (14 Páginas)  •  292 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 MATEMÁTICA FINANCEIRA – ADMINISTRAÇÃO – SISTEMAS DE AMORTIZAÇÕES 4

3 CALCULANDO 8

4 CONSÓRCIOS, EMPRÉSTIMOS OU FINANCIAMENTOS 9

5 CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 11

1 INTRODUÇÃO

Organizar-se financeiramente representa aspecto fundamental na vida das pessoas. Entender o que ocorre com o mundo financeiro a nossa volta pode representa uma melhor capacidade de planejamento e administração da própria vida pessoal.

Da mesma forma, na administração do orçamento empresarial, é importante perceber e compreender a diferença entre os diferentes tipos de orçamentos, suas etapas e a aplicabilidade do mesmo na organização. Esta análise representa papel fundamental do administrador. Ao realizarmos análise sobre o assunto, pudemos perceber que cada organização, da sua forma específica, está organizada de modo a entender seu fluxo financeiro. O que nos questionamos é quanto a correta análise e lançamento de dados.

Realizar uma correta análise financeira pode representa mudança interna na organização, pois é através da descoberta de lucros ou prejuízos que cada gestor poderá decidir em oferecer ou não determinado produto, por exemplo. A partir deste entendimento, a Administração Orçamentária, juntamente com a Administração Financeira, torna-se veículo orientador da administração da organização, seja ela pequena, media ou grande empresa, provocando uma reflexão crítica sobre a situação da sua empresa.

Neste trabalho procuramos apresentar uma breve introdução á história da Administração Orçamentária, sua aplicabilidade enquanto planejamento orçamentário em diferentes empresas, algumas etapas orçamentárias e tipos de orçamentos. Destacando a importância do planejamento financeiro, entre outras questões. Finalizando com desenvolvimento de alguns exercícios voltados a Fluxo de Caixa e DRE.

2 BREVE HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

A necessidade de orçar recursos não é recente. Sua origem é tão antiga quanto à própria humanidade, visto que o homem primitivo previa suas necessidades visando à sobrevivência no inverno.

A origem da palavra orçamento deve-se aos antigos romanos, que usavam uma bolsa de tecido chamada de “fiscus” para coletar os impostos. Posteriormente, a palavra foi também utilizada para as bolsas da tesouraria e também para os funcionários que as usavam. No início da Idade Média, a tesouraria do Reino Unido era conhecida como “fisc”. Existem vestígios de prática orçamentária em épocas mais antigas em relação ao surgimento do dinheiro. O termo “orçamento” em francês é traduzido como bouge ou bougette, originado do latim bulga. A expressão bougett foi incorporada ao vocabulário inglês entre 1400 e 1450.

Porém, as raízes das práticas contemporâneas de orçamento devem-se ao desenvolvimento da Constituição inglesa em 1689. A lei estabelecia que o rei, e depois o primeiro-ministro, poderia cobrar certos impostos ou gastar recursos, mas somente com a autorização do Parlamento. Em meados do século XVIII, o primeiro-ministro levava ao Parlamento os planos de despesas envoltos em uma grande bolsa de couro, cerimônia que passou a chamar-se de opening of the budget, ou abertura de orçamento. A palavra budget substituiu rapidamente o termo bolsa e em 1800 foi incorporada ao dicionário inglês. O século XIX foi fecundo no que se refere ao desenvolvimento de políticas, procedimentos e práticas gerenciais, especialmente no governo de Napoleão. A França foi o cenário principal desse desenvolvimento por força da necessidade de controle de gastos do exército no governo de Napoleão. O orçamento contemplava os ingressos e saídas ocorridas durante o ano fiscal. Os procedimentos para elaboração do orçamento compreendiam todas as fases de preparo do documento. Por exemplo, o cálculo dos recursos demandados por soldado era calculado como segue: levantava-se o custo unitário por soldado na ativa durante um ano, em seguida multiplicava esse valor pelo número total de soldados (deduzido o número de soldados doentes e ausentes). O custo total era composto por parcelas referentes a gastos com alimentos, manutenção de equipamentos etc.

Na metade do século XIX, no Reino Unido, as técnicas francesas foram incorporadas pelo primeiro-ministro, visando o controle financeiro. No início do século XX, nos Estados Unidos, a técnica orçamentária se desenvolveu significativamente culminando no movimento de elaboração do orçamento público, peça que discriminava todas as atividades do governo (ingressos e saídas) no período fiscal. Em 1921, o congresso norte-americano tornava obrigatória a elaboração do orçamento público, embora desde 1919 o instrumento já fosse empregado no âmbito privado. O vanguardista na prática de adotar o orçamento na gestão de empresas privadas.

No Brasil o instrumento gerencial ganhou destaque a partir da década de 1940, sendo seu apogeu na década de 1970. Apesar da importância do orçamento para a prática gerencial, muitos o associam à restrição de gastos, quando seu alcance é amplo. Orçamento é uma ferramenta que ajuda os gestores, sejam empresas ou órgãos do governo, privadas ou não, em suas funções de planejamento e controle, na previsão dos resultados operacionais e nas condições financeiras. O processo histórico do instrumento talvez influencie a construção dessa concepção, uma vez que o orçamento foi muito empregado com a função de controlar gastos.

Na primeira fase o orçamento empresarial era o foco. A ênfase era projetar resultados para atender às necessidades operacionais e gerar lucro e posteriormente controlá-los. Na segunda fase, o orçamento contínuo ganhou relevo. O orçamento contínuo atribui ênfase ao processo de revisão contínua dos números orçados, substituindo-se dados do período recentemente findado por dados projetados para o próximo período. Na terceira fase observou-se a disseminação do Orçamento Base Zero. A proposta desse orçamento é recomeçar os estudos a cada período, justificando cada gasto como se as operações se iniciassem naquele momento. Na quarta fase o orçamento flexível era amplamente praticado. Os dados, nesta modalidade de orçamento, são projetados para cobrir níveis de atividades determinados, sendo utilizado para se avaliar os custos nestes níveis de atividades.

A quinta fase foi marcada pelo orçamento por atividades, que

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