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Analise De Gestao Do Capital Circulante

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Por:   •  24/10/2014  •  1.826 Palavras (8 Páginas)  •  294 Visualizações

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A gestão do Caixa consiste em elaborar, analisar o fluxo de caixa e tomar decisões no que diz respeito aos pagamentos e recebimento. Em finanças, "caixa" são todos os valores monetários e outras fontes imediatamente disponíveis à administração da entidade para a aquisição de novos ativos e a redução de seus passivos.

A gestão do caixa, para Rocha (2007), se faz importante para o registro das operações financeiras de pagamento e recebimento em dinheiro, porque desta forma se tem um posicionamento em relação à quantidade de dinheiro que a empresa tem disponível. Complementando isto, Assaf Neto (2002) defende que a adequada gestão dos recuros financeiros permite à empresa a diminuição da necessidade de giro, ao mesmo tempo em que a empresa pode identificar e planejar se para sobras ou falta de caixa que possam ocorrer eventualmente.

Levando isso em consideração, podemos afirmar que a gestão do caixa se aplica a analisar as melhores formas de movimentar os valores a fim de trazer recursos à organização e manter sua estrutura com seus ganhos cobrindo suas despesas.

1. MODALIDADES DE OBTENÇÃO DE RECURSOS DE CURTO PRAZO

A empresa obtém recursos de curto prazo para bancar o capital de giro através de empréstimos bancários. Atualmente trabalha com os bancos Itaú, Caixa, Banco do Brasil e Santander.

Por questões de impacto no fluxo de caixa mensal, a empresa procura, sempre que possível, diluir o custo em maior quantidade de parcelas e com menores valores.

Atualmente possuem empréstimos de curto, médio e longo prazo em todos os quatro bancos. Nos empréstimos de curto prazo as taxas nominais médias ficam em 1,6% ao mês, e nos de médio e longo prazo, em torno de 1,4% ao mês. Estas taxas nominais variam de acordo com a data da operação, valor do empréstimo e garantias ofertadas.

As taxa efetiva geral, que computa as demais despesas com o empréstimo (como IOF e TAC) está atualmente em 1,8% ao mês.

Boa parte dos empréstimos bancários estão atrelados a outros produtos, como títulos de capitalização e consórcios, os quais são abatidos automaticamente nos empréstimos. Esses valores não podem ser contados imediatamente para o capital de giro pois possuem um tempo determinado para resgate, porém, a empresa já paga os juros por este valor desde o primeiro mês.

O limite bancário atual da empresa é de R$ 230.000,00, usado apenas em situações emergenciais, como por exemplo, caso haja necessidade de caixa para um ou dois dias, o que inviabiliza empréstimos bancários. O gerente financeiro relatou que, por falta de crédito para empréstimo junto aos bancos, já ocorreu, no início do ano passado, de a empresa utilizar o limite bancário durante um mês inteiro.

Outra forma de empréstimo para obtenção de recursos para bancar a necessidade de capital de giro são as contas garantidas, utilizadas com frequência pela empresa.

A empresa já usou de contratos com empresas de factoring em momentos que não havia crédito bancário suficiente, e os custos eram menores se comparados ao uso do cheque especial. À data, as taxas variavam entre 2,5% e 3,5% ao mês.

Atualmente a empresa não possui sobras de caixa para realizar aplicações destes recursos.

3. GESTÃO DO CONTAS A RECEBER

As contas a receber são uma das mais importantes dentro de uma empresa por relacionar as entradas de valores oriundas das vendas a prazo realizadas pelos clientes. Existem várias formas de gestão interna do contas a receber, e estes controles variam conforme a empresa, de acordo com o volume de atividades e do uso para obtenção de informações gerenciais.

1. POLÍTICA DE CRÉDITO

Assaf Neto (2002) alega que a política de crédito define os parâmetros da empresa em termos de venda a prazo, e descreve os elementos que formam uma política de crédito: padrões de crédito, que são as condições para que o crédito seja concedido ao cliente; política de cobrança, que abrange os métodos utilizados pela empresa para receber o crédito; concessão de desconto, que se refere à redução no preço de venda quando da realização da venda à vista; e prazo de crédito, que é o período em que a empresa financiará o cliente.

O conjunto de normas ou critérios que cada empresa utiliza para financiar ou emprestar recursos aos seus clientes variam, e geralemente são feitas pesquisas em bancos de dados com resultados sobre o comprometimento desse cliente com o pagamento de seus empréstimos. A Política de Crédito visa equilibrar os objetivos de lucro com as necessidades do cliente. A meta é atingir um objetivo de lucro com ajuste de risco e satisfazer os clientes, ao mesmo tempo em que se mantém um sólido portfólio de crédito. As políticas de crédito auxiliam a atingir esse equilíbrio e incluem regras que definem o comportamento apropriado, padrões ou critérios de desempenho, que permitem medir o cumprimento das políticas e objetivos do comércio, e procedimentos que definem atividades específicas. A politica deve evitar os riscos do credor, aumentando a confiabilidade e assegurando bom retorno financeiro a partir da concessão do credito.

Os critérios de concessão de crédito da Original Farma variam de acordo com o perfil do cliente.

Para órgãos públicos a análise segue as seguintes diretrizes:

 Antes de fechar o contrato, analisar se o cliente possui histórico junto à empresa, e se manteve os pagamentos em dia (com tolerância de atrasos de até 60 dias de atraso, devido à peculiaridade do perfil do cliente). Caso positivo, o crédito é aprovado.

 Caso o cliente não possua histórico junto à empresa, recorrer à consultas às instituições de proteção de crédito, como Serasa, para verificar pontualidade e pendências financeiras do cliente no mercado em geral. Se a pontualidade dos pagamentos, com atrasos máximo de 60 dias, for de 70% ou mais, e se o cliente não tiver pendências registradas nos últimos 12 meses, o crédito é aprovado.

Para pessoas jurídicas privadas, são adotados os seguintes critérios:

 Para vendas de até R$ 500,00 não são realizadas análises de crédito, pois os custos de consulta à instituições de proteção de crédito são altos (R$ 22,00/por consulta). Isso significa que a empresa assume o risco do possível prejuízo ocasionado pelo não pagamento. Importante ressaltar que a empresa adotou essa prática após observar que durante um período de 12 meses houve prejuízo

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