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O FACTORING UM APOIO FINANCEIRO ÀS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS E SEUS EFEITOS NO CAPITAL CIRCULANTE

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Por:   •  10/3/2014  •  7.747 Palavras (31 Páginas)  •  431 Visualizações

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O FACTORING

UM APOIO FINANCEIRO ÀS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS E SEUS EFEITOS NO CAPITAL CIRCULANTE

SUMÁRIO: 1 - Introdução; 2 - Evolução histórica e o surgimento do factoring no Brasil; 3 – O Factoring; 4 - Evolução Histórica do Contrato de Factoring; 5 - Vantagens e Desvantagens do factoring; 6 - Requisitos básicos para a empresa de factoring; 7 – Atuação do factoring; 7.1- O factoring e os bancos; 7.2 - Controle monetário; 7.3 – Operando o factoring; 7.4 - Técnica de financiamento a Pequena Média Empresa; 7.5 - Papel do factoring em relação aos seu clientes; 7.6 - Liquidez contábil; 7.7 - Capital de terceiros versus Capital próprio; 7.8 - Análise do fluxo de caixa e do fluxo de recursos; 8- Conclusão; 9 – Bibliografia.

PALAVRAS-CHAVE: Factoring; empréstimo, sistema bancário, desconto, operação de crédito; situação econômica; financiamento; fluxo de caixa; pequena e média empresa; gestão gerencial;

1 – INTRODUÇÃO

Nossa proposta com este artigo é fazer uma análise das empresas de factoring como alternativa de crescimento econômico das pequenas e médias empresas, mostrando seus pontos relevantes e críticos, suas atividades, seu desenvolvimento diante da situação econômica do momento, seu funcionamento, forma e constituição, oferecendo assim um maior conhecimento de suas atividades no intuito de comprovar sua contribuição para o desenvolvimento econômico das pequenas e médias empresas.

De modo geral, a pequena e a média empresa não possuem estrutura de reciprocidade certa e garantias suficientes para seus pedidos de empréstimos e financiamentos no exterior, o que caracteriza um problema de grande interesse a ser resolvido por estas empresas com relação as atividades do factoring. Desta forma, exige um estudo das suas necessidades, de como este tipo de empresa proporcionará o preenchimento destas necessidades e a partir disso, como a empresa poderá melhorar a situação econômica de um país, e, isso tudo, sem esquecer os problemas a serem solucionados como: ameaça dos riscos de insolvência dos compradores clientes das pequenas e médias empresas, amortização do fluxo de caixa, injeções de recursos sem juros e sem comissões indispensáveis aos seus programas de expansão, crescimento futuro das taxas de juros, falta de recursos dos bancos comerciais, criação de subsídios garantidos pelo governo para determinadas linhas de financiamento, endividamento externo, desemprego e outros.

Serão abordados também, alguns assuntos relacionados direta e indiretamente com o desenvolvimento, tais como: os bancos e as técnicas de financiamento, a análise do fluxo de caixa e do fluxo de recursos, o controle monetário e injeções de recursos, a liquidez contábil , subsídios, endividamento, controle e outros, todos ligados ao mercado, ou seja, ao comércio e consequentemente a factoring.

2 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA E O SURGIMENTO DO FACTORING NO BRASIL

Para que se possa entender mais a respeito do estudo do factoring, é necessário buscar a influência de alguns povos da Europa e da África. A palavra factoring vem da etimologia factor, de origem latina, é um termo que se refere ao tipo de comerciante consagrado do Direito Romano, que dirigia um empório onde centralizaram-se as mercadorias dos vários territórios que os romanos conquistavam. Os romanos conquistaram todos os territórios da Europa Central, Inglaterra, Península Ibérica, Romênia até o norte da África. O mundo, naquela época, estava situado aos limites do Mar Mediterrâneo e em todos os territórios estrangeiros que conquistavam, colocavam um factor, que era uma espécie de representante encarregado de desenvolver as atividades de comércio do Império Romano.

Com a colonização dos Estados Unidos pela Inglaterra, quando se fazia exportação de produtos e serviços, já se praticava o factoring. Este tipo de transação foi tomando maior destaque no começo do século XIX, quando se praticava o factoring doméstico através de fórmulas de gestão comercial. A forma de obter e transferir recursos a terceiros que surgia como necessidade do tráfego de mercadorias foi utilizada pelos povos antigos que faziam comércio no Oriente Médio e Mediterrâneo.

A figura do agente mercantil nasceu com a civilização para facilitar e incrementar o comércio, que na época era baseado nas trocas de mercadorias, chamadas "escambo", já que não existia a moeda. A troca de mercadorias ou ativos com a finalidade de obter os recursos necessários para o comerciante tocar e girar os negócios é tão antiga quanto o comércio em si e atividades desta natureza. O termo comércio também foi abordado por um outro povo: os fenícios. E chegaria a Península Ibérica em larga escala. Alguns historiadores mencionam que os fenícios, por volta do século VIII a.C., estabeleceram em Lisboa, um centro comercial chamado factoria . Depois surgiram os romanos, que contribuíram estabelecendo em pontos estratégicos, a figura do factor. O factor era uma espécie de comerciante que se encarregava de promover o comércio local, de prestar informações creditícias sobre outros comerciantes, receber e armazenar mercadorias provenientes de outras praças e fazer cobranças. O uso milenar das funções de um factor, por comerciantes, era feito com a finalidade de facilitar e garantir bons negócios, como administrar os estoques de produtos para a Europa e sua conseqüente venda. A figura do factor era bastante útil mesmo quando da decadência do Império Romano.

Devido à distância entre os centros consumidores e os industriais locais, os factors passaram a servir como alternativas de expansão de vendas. O pagamento do valor das vendas aos seus fornecedores, era feito à vista, antes mesmo de efetuar a compra. O factor substituiu o comprador no momento do pagamento à vista ao fornecedor, na busca de melhorar o padrão de crédito e efetuar cobranças junto ao comprador final da mercadoria. O factor, no seu sentido primitivo, prestava serviços de comercialização, distribuição, agregou-se à função do fornecedor de recursos, entidade civil, sem fins lucrativos, de caráter privado e de âmbito nacional, cujo objetivo é divulgar o factoring como mecanismo sócio-econômico de apoio gerencial e financeiro, em especial de empresas de pequeno e médio porte, assim como também prestar toda assistência necessária às sociedades de fomento mercantil filiadas.

Considerado também como uma atividade mercantil, o factoring ainda permite a expansão

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