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Por:   •  5/6/2014  •  640 Palavras (3 Páginas)  •  223 Visualizações

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A participação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dez maiores municípios goianos na composição total da renda gerada no Estado de Goiás cresceu 1,5 ponto porcentual em 2011 no comparativo com 2010, revela levantamento divulgado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan). Somados, os dez maiores PIBs municipais de Goiás representaram R$ 68,7 bilhões (61,8%) no PIB do Estado em 2011, contra R$ 58,8 bilhões (60,3%) apurados em 2010. O PIB de Goiás em 2011 fechou em R$ 111,3 bilhões, registrando taxa de crescimento de 6,7% sobre 2010.

O Indicador do Produto Interno Bruto (PIB) Municipal permite avaliar o fluxo de produção nos 246 municípios goianos, segmentado pelos setores da agropecuária, indústria e serviços, com o valor adicionado total gerado por estes três segmentos, os impostos medidos indiretamente e o PIB per capita. O PIB dos Municípios é calculado e divulgado anualmente, em parceria entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os órgãos de estatística das Unidades da Federação.

Analistas do IMB/Segplan observam que não houve mudanças nas posições dos maiores municípios no ranking do PIB Municipal de 2011 em relação a 2010 em Goiás. Assim, os dez maiores municípios em termos de PIB foram Goiânia (participação de 24,9% no PIB Estadual), Anápolis (10,9%), Aparecida de Goiânia (5,7%), Rio Verde (5,0%), Catalão (4,4%), Senador Canedo (3,3%), Itumbiara (2,3%), Jataí (2,2%), Luziânia (1,9%) e São Simão (1,3%).

PIB per capita

O município de Alto Horizonte segue ocupando a primeira posição no PIB per capita em nível estadual, alcançando R$ 99.779,13 em 2011, ante R$ 167.434,57 em 2010. Em Alto Horizonte, cidade com 4,6 mil habitantes (IBGE para 2011), a principal atividade econômica é a extração e beneficiamento de sulfeto de minério de cobre, destinado ao mercado externo. Analistas do IMB/Segplan apontam que a redução no valor do PIB per capita na cidade ocorreu devido à retração na atividade de beneficiamento de minérios de cobre. A produção teve um pico de alta em 2010, porém em 2011, voltou aos patamares de anos anteriores.

Na sequência do ranking municipal do PIB per capita de Goiás aparece Chapadão do Céu, que em 2011 registrou R$ 85.856,82 per capita, ante R$ 97.507,59 em 2010. A redução se deu pela perda no valor da participação do setor agropecuário, que é a principal atividade na estrutura econômica da cidade. O terceiro município da lista, São Simão, teve PIB per capita de R$ 83.848,62, ante R$ 80.892,28 no ano anterior. O aumento foi puxado pela alta na demanda de energia elétrica e melhora do desempenho da atividade agropecuária no município, em especial a produção de óleos vegetais.

Porteirão, em quarto lugar, teve um PIB per capita de R$ 57.649,51 em 2011, ante R$ 44.844,42 em 2010. Nesse município a agropecuária também foi o setor mais dinâmico em 2011, com aumento no valor do cultivo de soja. Em quinto lugar, o município de Perolândia, cujo PIB per capita foi de R$ 57.260,21 em 2011, ante R$ 70.236,26 em 2010. O recuo no PIB per capita foi observado no valor adicionado da agropecuária e serviços, com reflexos negativos especialmente para a atividade de transporte.

Os demais municípios de maior PIB per capita no Estado foram Turvelândia (6°) com R$ 56.685,80 (em função do aumento no cultivo de soja e na produção de cana-de-açúcar); Catalão (7°) com R$ 54.913,36 devido ao aumento na montagem de automóveis e comércio atacadista e varejista; Cachoeira Dourada (8°) R$ 49.816,76, pela presença de uma grande usina hidrelétrica; Senador Canedo (9°), R$ 42.838,71, em decorrência do forte desempenho do comércio atacadista de combustíveis; e Montividiu (10°) com R$ 41.184,30, devido ao aumento no valor de produção de cereais para grãos, com destaque para milho e cultivo de cana de açúcar. Segundo o IBGE, o PIB per capita do Brasil em 2011 ficou em R$ 21.235,65.

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