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CONCEITO DE INFLAÇÃO

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Por:   •  15/4/2014  •  Tese  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  198 Visualizações

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1. CONCEITO DE INFLAÇÃO

Pode-se definir a inflação como o aumento persistente e generalizado no valor dos preços dos produtos e serviços, em um determinado país ou região, em um determinado período de tempo. Ela tem sua origem na economia de mercado e é estimulada muitas vezes pela oferta e a procura.

Internacionalmente, inflação pode ser definida como uma desvalorização da moeda local frente às outras, principalmente em relação ao dólar e o euro.

Em um processo inflacionado o poder de compra da moeda cai. A inflação é maléfica para economia de um país e, geralmente, quem mais perde são os trabalhadores com menor poder aquisitivo, uma vez que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantam a correção inflacionária.

Quando o índice de inflação é igual a zero, dizemos que houve uma estabilidade nos preços. Associado a inflação estão relacionadas à desinflação que a grosso modo é o contrário de inflação. Seria a baixa relativamente prolongada no nível geral de preços e serviços.

Partido desse conceito pode-se dizer que ela é caracterizada por um aumento da oferta e diminuição da demanda; e deflação, que apesar dos pré-fixos indicarem queda, elas tem significados diferentes.

Quando analisamos estes dois temas percebemos a inflação não é um fenômeno monetário, ela tem relação com a distribuição de renda. Sabemos que os salários são inflexíveis para baixo. E se esses salários aumentam haverá mais renda e conseqüentemente mais consumo. Com isso podemos dizer que inflação é causada pelos grupos sociais que dispondo de mais renda tende a elevar seu consumo gerando uma inflação de demanda.

O meio utilizado para medir o ritmo da inflação num período chama-se taxa de inflação, esse que é calculado mês a mês, e dependendo do grau de variação que for encontrado torna possível identificar se a economia é inflacionária ou não. Hoje as principais metas dos governos é controlar e reduzir a inflação. Pois os maiores problemas da economia são provocados por ela.

A inflação possui vários índices entre eles o IGP (Índice Geral de Preços), IPA (Índice de Preços no Atacado), INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), CUB (Custo Unitário Básico).

No ano de 2011, a inflação brasileira foi de 6,5%¨(IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

A inflação é causada pelo aumento de um único item básico de consumo que acarreta um aumento generalizado no preço dos produtos, exemplo normalmente aplicado aos combustíveis, o consumo excessivo de um produto também gera inflação, pois ele fica escasso no mercado e o restante fica mais caro. Podemos citar ainda as seguintes causas: Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo; Demanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade do país; Aumento nos custos de produção (maquinas, matérias-prima, mão-de-obra) dos produtos.

A inflação pode ser dividida em:

Inflação de Demanda - É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. As chances de a inflação da demanda acontecer aumentam quando a economia produz próximo do emprego de recursos. Para a inflação de demanda ser combatida, é necessário que a política - econômica se baseie em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada.

Inflação de Custos - É associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece e os custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação de custos são: os aumentos salariais fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente; o aumento do custo de matéria-prima que provoca um super aumento nos custos da produção, fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente; e, por fim, a estrutura de mercado que algumas empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos de produção.

Inflação Inercial - Esse tipo é o que se baseia na inflação decorrida, ou ainda, é a medida mais precisa de longa memória. Deve-se à inércia inflacionária, que é a resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização

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