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CRISE ECONOMICA

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Por:   •  21/9/2014  •  1.375 Palavras (6 Páginas)  •  352 Visualizações

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A crise da dívida que afeta a Europa tem reflexos não só no continente, mas em várias

outras partes do mundo, inclusive no Brasil , em um cenário internacional onde as

relações econômicas e FINANCEIRAS estão cada vez mais interligadas.

Mas as fragilidades causadas pelos altos déficits , que ocorrem quando um país gasta

mais do que arrecada, são mais latentes e concentradas em cinco países da região que

adotou o euro como moeda única: Portugal , Irlanda , Itália , Grécia e Espanha .

Portugal

Portugal enfrenta uma taxa de desemprego superior a 12% e uma economia

em contração . Diferentemente de outros países, não houve qualquer estouro de bolha

em Portugal. O que houve foi um processo gradual de perda de competitividade, com o

aumento dos salários e redução das tarifas de exportações de baixo valor da Ásia para a

Europa.Com o baixo crescimento econômico, o governo tem tido dificuldade para obter

a arrecadação necessária para arcar com os gastos públicos crescentes, em parte por

causa de uma sucessão de projetos, incluindo melhorias no setor de transportes, com o

objetivo de aumentar a competitividade portuguesa.

Quando estourou a crise financeira global, em setembro de 2008, Portugal passou a

enfrentar problemas com sua dívida pública, que ficou cada vez mais difícil de ser

financiada.

Irlanda

A República da Irlanda foi uma das maiores casos de sucesso recente na Europa,

nos anos pré-crise. Mas esse crescimento econômico era dependente de uma frágil

bolha imobiliária que ruiu em 2008. O país foi do bom ao desastre financeiro em um

período de apenas três anos. O preço dos imóveis caiu rapidamente cerca de 60% e os

empréstimos de risco, concedidos principalmente para as construtoras, se acumularam

nas carteiras dos principais bancos. Para ajudar as principais instituições financeiras

e evitar um colapso em todo o sistema foi necessário um aporte emergencial de 45

bilhões de euros, mais de R$ 100 bilhões, o que aprofundou ainda mais o já elevado

déficit no orçamento do governo irlandês. As finanças do país também estão sendo

afetadas pela queda na arrecadação de impostos. À medida que a economia se retrai,

cresce o desemprego e aumentam os temores de que o país esteja à beira de uma volta

à recessão. O país já adotou uma série de programas de austeridade desde o início da

crise da dívida, mas o governo terá de fazer muito mais nos próximos anos para cumprir

as difíceis metas estabelecidas pela União Europeia (UE), pelo Fundo Monetário

Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE), que são credores do país.

Itália

O agravamento da situação da economia italiana tem colocado em dúvida as soluções

propostas até agora pela União Europeia para a crise. A Itália possui uma dívida de 1,9

trilhões de euros, muito maior que a de Grécia, Irlanda e Portugal juntos.

A quebra da Itália , terceira maior economia do bloco, que representa cerca de 20% da

União Europeia, poderia abalar seriamente a estrutura do euro.

Entre as medidas estão o aumento do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), de 20%

para 21%, congelamento dos salários de servidores até 2014, aumento da idade mínima

de aposentadoria para as trabalhadoras do setor privado, de 60 anos em 2014 para 65

em 2026, maior rigidez na aplicação das leis contra evasão fiscal, além de um imposto

especial para o setor de energia.

Grécia

A Grécia foi uma das maiores beneficiadas com a de adesão ao euro em 2001. Mas

o governo grego foi incapaz de gerir a expansão dos gastos públicos que dispararam

de forma desordenada. Nesse período, os salários do funcionalismo praticamente

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