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Por:   •  13/11/2016  •  Dissertação  •  2.269 Palavras (10 Páginas)  •  253 Visualizações

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Universidade Paulista

Instituto de Ciências Sociais e Comunicação

Propaganda e Marketing/Jornalismo

REFLEXOES E INTERPRETAÇOES SOBRE TEXTOS E IMAGENS

Alessandra Romualdo RA: A802CJ­1

Ana Paula Andrade RA: C21312­8

Karina Lima RA:C36GDB­0

São Paulo

Novembro - 2014

INTRODUÇÃO

Nesse trabalho vamos falar sobre a máfia do aborto e Outubro Samsung.            O que nos levou a essa escolha é a grande repercussão que o assunto está tendo na mídia. Foi a partir de uma reportagem no programa de tv Fantástico que resolvemos escolher esse tema para o nosso trabalho. Vamos abordar assuntos como: Os principais envolvidos, Julgamentos e prisões, o que acontecia com as, mulheres, e a precariedade dos tipos de locais e de serviço. Durante quinze meses a polícia civil do Rio investigou médicos, policiais e militares que faturavam em cima do sofrimento dessas mulheres. Em um ano e três meses de investigação os policiais descobriram que os acusados montaram uma organização criminosa formada por sete núcleos, no desenvolvimento do trabalho vamos falar um pouco mais sobre esses núcleos. Essa organização causou muitos problemas e inclusive mortes de mulheres inocentes. Com tudo, chegamos a uma conclusão que, os médicos envolvidos eram apenas médicos por sua formação, mais não tinha como principal objetivo salvar vidas.

A nossa campanha publicitária escolhida foi o “Outubro Samsung”, que tem como personagem principal o Ernesto que quer trocar o seu smartphone, mais sempre perde as promoções por estar distraído. A campanha foi até o dia 31 de outubro, a empresa sul-coreana promove a ideia “quantas vezes você perdeu uma campanha por estar distraído”.

Vamos falar sobre as novas formas de interagir com o consumidor com campanhas mais divertidas e inteligentes, usando uma forma de passar a mensagem pelo jeito e estilo do personagem. A campanha faz com que o consumidor faça uma auto-avaliação “do que ele perdeu ou esta perdendo”

DESENVOLVIMENTO DE PAUTA JORNALÍSTICA

Cerca de quinhentos policiais fizeram a maior operação já realizada no país contra clínicas clandestinas de aborto. A indústria criminosa e cruel do aborto faturava em torno de 2 milhões por mês . De acordo com o “Fantástico”, sites como G1, UOL e VEJA em um ano e três meses de investigação a policia descobriu que os acusados formavam uma organização criminosa, formada por sete núcleos onde havia médicos, técnicos de enfermagem, atendentes, motoristas, seguranças e agenciadores.

Não é de hoje que nos deparamos com notícias similares. Mas depois do que aconteceu com Jandira Cruz o assunto ficou em evidencia.

Jandira tinha 27 anos e estava grávida de três meses quando foi fazer o aborto, a jovem já tinha duas filhas de 8 e 11 anos. Seu corpo foi encontrado vinte e sete dias depois em um carro carbonizado.

O desespero de Jandira e a falta de estrutura fizeram com que tomasse essa fatal decisão. Segundo sua irmã Jandira pagou R$4.500,00 pelo aborto. Cinco pessoas que faziam parte da máfia foram indiciadas pelo crime incluindo Rosemeire Aparecida Ferreira uma das responsáveis pela clínica de Campo Grande – RJ, onde um falso médico fez o procedimento. Antes de chegar à clínica Jandira teria enviado uma mensagem de texto para seu ex-marido "estou em pânico, mandaram desligar o celular. Ore por mim".

Um dos chefes da máfia, Aloísio Guimarães, de 88 anos foi acusado pela primeira vez pelo crime de aborto em 1962, há cinquenta e dois anos atrás e depois mais cinco processo, mas nunca foi condenado. Com essa operação a policia e o ministério publico diz ter provas contundentes para condenar ele e os demais acusados.

Ao todo foram 75 mandados de prisão preventiva e 118 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

Guimarães tinha em seu apartamento bem localizado no Leblon, zona sul do Rio R$ 532.000 em espécie e maquinas de sucção para interromper a gravidez.

A máfia cobrava de R$1.000 a R$7.500 por cada interrupção da gravidez. Quanto mais avançada a gestação mais caro ficava. Para não serem pegos em flagrante integrantes do grupo abordavam a gestante no local inicialmente informado e depois levavam para a clínica onde seria feito o procedimento.

Durante a operação foi preso o Major Paulo Roberto Nigri, ex-sub-comandante do batalhão de Copacabana, que colaborava com o grupo para que atuassem de forma impune. O comandante viu que era um mercado muito lucrativo acabou integrando na quadrilha.

Essas mulheres boa parte carentes estão tão abaladas psicologicamente, emocionalmente e financeiramente, que acabam sendo influenciadas pelo parceiro ou ate mesmo a própria família, acabam sucumbindo ao medo e resolvem fazer o procedimento num ato desesperado. Que é de fácil acesso a qualquer um na internet tanto em uma pagina de classificados quanto em uma rede social.

O assunto é de interesse público, pois o fácil acesso e a e os médicos que se dispõem em fazer o procedimento não tem mais ética, é o simples prazer financeiro. Uma em cada cinco brasileiras já fez aborto ilegal, são mais de 850 mil casos por ano, essas mulheres não tem ideia do risco que passam. O procedimento feito nessas clinicas podem usar de talo de mamona ate agulha de crochê para perfurar o feto, que pode perfurar o útero e o intestino, causando hemorragia e infecção.

Em depoimentos mulheres relatam as péssimas condições de saúde, uma informou que o médico de chinelo foi ate a cozinha pegou uma cerveja e começou a beber antes do procedimento, usavam medicamentos e anestésicos com prazo de validade vencido. A polícia suspeita que esses remédios fossem de hospitais públicos.

A polícia e o ministério público abriram um inquérito para tentar recuperar o dinheiro lavado, carros foram aprendidos, será feita a quebra do sigilo bancário e levantamento de contas, além dos integrantes responderem por associação criminosa, tráfico de drogas, corrupção ativa e passiva. As pacientes que procuravam as clínicas também serão responsabilizadas, 37 no total.

Por lei o aborto só é permitido em casos de risco de morte para a mãe, estupro e malformação do feto. Mas a realidade é que o aborto é bem mais que uma questão criminal ou religiosa, é uma questão de saúde publica, afinal há falhas na prevenção, planejamento familiar, distribuição e métodos contraceptivos.

Mas e outras mulheres que tem um nível financeiro e social melhor, que tem recurso médicos e matérias, jamais chegaram ao conhecimento da sociedade e das autoridades. A lei existe e deve ser cumprida, mas será que é justa perante a essas mulheres que não tem condição de pagar uma “clínica especializada”.

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