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China pré-moderna

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Por:   •  29/11/2013  •  Resenha  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  193 Visualizações

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Na China pré-moderna, a necessidade de crédito e de um meio circulante que fosse um fardo menos pesado que a troca de milhares de moedas de cobre levou à introdução dopapel-moeda. Este fenômeno econômico foi um processo lento e gradual que ocorreu a partir do final da Dinastia Tang (618-907) até a Dinastia Song (960-1279). Ele começou como um meio de os mercadores trocarem moedas pesadas por notas fiscais de depósitos emitidos como notas promissórias de lojas de atacados, notas que eram válidas para uso temporário em um pequeno território regional. No século X, o governo da Dinastia Song começou a circular essas notas entre os comerciantes em sua indústria monopolizadado sal. O governo Song garantia a algumas lojas o direito único de emitir papel-moeda, e no começo do século XII o governo finalmente assumiu essas lojas para produzir moeda do Estado. No entanto, as notas emitidas eram ainda somente válidas regional e temporariamente. Somente a partir de meados do século XIII que uma emissão de papel-moeda padronizada e uniforme do governo foi considerada uma moeda aceitável nacionalmente. Os métodos já popularizados de impressão xilográfica e a impressão com prensa móvelde Bi Sheng no século XI foram o ímpeto para a produção em massa do papel-moeda na China pré-moderna.

Por volta da mesma época no mundo islâmico medieval, uma vigorosa economia de mercado foi criada durante os séculos VII a XII à base de maiores níveis de circulação de uma moeda estável de alto valor (o Dinar). Inovações introduzidas por economistas, comerciantes e mercadores muçulmanos incluem os primeiros usos do crédito,3 cheques, notas promissórias,4 contas poupança, contas correntes, empréstimos, taxas de câmbio, a transferência de crédito e débito,5 e instituições bancárias para empréstimos e depósitos.5

Na Europa, o papel-moeda foi introduzido pela primeira vez na Suécia em 1661.6 A Suécia era rica em cobre, assim, devido ao valor baixo do cobre, moedas extraordinariamente grandes (muitas vezes pesando alguns quilogramas) tiveram de ser feitas.

As vantagens do papel-moeda eram inúmeras: ele reduzia o transporte de ouro e prata, e assim diminuía os riscos; tornava o empréstimo de ouro e prata mais fácil, visto que a espécie (ouro ou prata) nunca deixava as mãos do tomador até que alguém resgatasse a nota; e permitia uma divisão da moeda em crédito e formas de apoio. Ele também possibilitava a venda de ações de empresas de capital aberto e o resgate dessas ações em papel.

No entanto, essas vantagens trouxeram também desvantagens. Em primeiro lugar, visto que uma nota não possui um valor intrínseco, não havia nada que impedisse as autoridades imprimissem mais notas do que eles tinham em espécie. Em segundo lugar, como ele aumentava a oferta monetária, ele também aumentava as pressões inflacionárias, um fato observado por David Hume no século XVIII. O resultado é que o papel-moeda muitas vezes levava a uma bolha inflacionária, que poderia colapsar se as pessoas começassem a demandar mais dinheiro, fazendo a demanda por notas de papel cair a zero. A impressão de papel-moeda também foi associada com as guerras e seu financiamento, e portanto considerada como uma parte da manutenção de um exército. Por essas razões, o papel-moeda foi encarado com suspeita e hostilidade na Europa e América. Ele também era viciante, visto que os lucros especulativos

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